Nirvana
Quando você embalsamou os
meus sentimentos,
Tentando me libertar do
ser humano que te amava
Plenamente, eu chorei
espiritualmente e me recolhi
No sânscrito, para não extinguir, sem cessar, o
sofrimento
Causado pela sua ausência.
Abracei o meu karma, entrando em estado eterno de
graça, clamando o
Nirvana, elevando o espírito do progresso,
renunciado ao estágio de
Sofrimento que chegou com o nosso fim.
Atravessei os montes da Jussara, percorri os
Vinháticos, banhei-me
Nos ribeirões que alimentam o Rio Almada, que ainda
nos compraz em noites
Sublimes, meditei ouvindo as músicas da Banda CZito.
Renunciei-me elevando o meu espírito uníssono, despindo-me
do
Apego material, que não me elevava, mas, fazia-me
transpor através de
Passos fundamental, para curtir o Nirvana que me
levou a última etapa para
Alcançar o amor que nunca deixará de ser nosso.
Agora você é a paz nos meus braços, pleno, que não
aniquilou plenamente,
As buscas que incessantemente suprimirá os sentimentos
que me
Afligem permitindo-me mesmo que morto eu viva em
Paz nos seus
Pensamentos não inertes.
Agora vou entrar em Nirvana, no Beco do Fuxico,
aprendendo o ABC
Da Noite, deixando Cabocô Alencar me embriagar, com
batidas de Gengibre,
Maracujá, Tamarindo e Maracujá, dependendo da época
com pinga ou vodka.
Que bom entrar em estado Nirvana, se deixar levar para
O Berimbau, em
Canavieiras, Terras dos caranguejos e do mar... Revendo
os amigos com uma
Buchada com uma boa pinga pra tragar.
Navegar é preciso, bailar nas areias de Canes,
Hummmmmmm!! Avisa lá que vou chegar mais tarde
quando o estado de
Nirvana acabar...
Cláudio Luz