quinta-feira, 18 de julho de 2019

apoesiadeclaudiolu e nara lima


Ubuntu



Que o som das nossas idéias soem entre espelhos, que resplandeçam os nossos ideais, gratidão seja latente em nossas almas, aqui e agora.

Haverá sementes, as nossas mentes fluem como mãos que plantam fé, curas e amor.

Você é o espelho que reflete o eu, eu sou o espelho refletindo você, somos sementes, semeamos para outros colherem o fruto que nasce dentro de nós em busca do elo que nos permitem a ser um só ser.

Ubuntu, este é o canto que nos chamam agora, Ubuntu, esse rio que corre, estás serras que beijam os altos céus, essas ondas que nos trás Paz, Harmonia, amor que agora brota em nós.

Ubuntu, Ubuntu, grito de Gratidão e Paz.



Nara Lima/Claudio Luz


Ubuntu II



Ubuntu, coração, entre cânticos, corações separados, ternuras da terra.

Amo a gratidão, solidarnosc, fraternidade entre sementes, sedento estou por causa da tua ausência que agora estás presente.

Ah, Nara, Lima fruta, espaços distantes, sonhos contidos entre lembranças não, agora sentidas.

Não sei se morro ou se vivo, pois verdades sejam ditas, aranamil.

Ave Maria, agora, o meu coração bate por vocês. Olhe agora as horas do Agnus.



Cláudio Luz/Nara Lima

Quando o amarelo é sol



Quando gira o mundo os seus cabelos dourados me envolvem,

És Valquíria, lança-me em seus braços, elance,

Talvez, tez de prata olhos de tigresa, unhas de panteras,

Olhos de lince, talvez azul.
Busco o silêncio da distância me energia na noite,

Busco distâncias, vejo o pulsar que vem de ti.
Não te quero, te almejo, braços seus que me faz

Delirar entre os desencontros que vivemos

E o unir que talvez um dia venha.
És luz, sombra, o certezas não talvez.
Distância existem, passados também, somos o sal da terra

Que agora me aproxima de ti.
Ah! Girassóis da Rússia.
Talvez... Sementes e
luzes que resplandece no seu olhar, talvez cor de mel, óleo de girassol que nos unirá.



A terra é azul
No princípio Deus a criou, povoou,
Germinou seres que preservaram, preservam e a destrói,
Em sobressaltos, interesses vãos, mesmo gemendo a matam.
Natureza que agoniza em gemidos ainda produz o Pão nosso que cada
Dia nos daí, absolvendo os nossos pecados.
Lembro-me da sombra do Jequitibá, dos cantos dos passarinhos
Que emitiam maviosos sons.
Hoje lamentos ouvimos, o som dos machados, moto-serra,
Dos pulverizadores e agrotóxicos que ferem o ar,
Introduzindo a ingratidão no corpo mágico da natureza.
 Terrível veneno que nos abate quando
Consumimos os frutos da terra-mater.
O meu rio já não corre copiosamente, os peixinhos
Que antes bebíamos na esperança de nadar, já não,
Nada mais.
Assistimos ao caos, seja na terra, no mar ou no ar.
Oramos comigo as tribos, com o grito dos ribeirinhos,
Dos lavradores, o mundo está surdos sem porvir
Nas madrugadas em busca do cuscuz da manhã.
Onde estará Severina, morte e vida,
Onde estará o orvalho da manhã que ensopava as nossas frontes.
Somos frutos da terra, frutos do pó a retornar,
Chá de ervas,
Bichos do mato, fontes de energia naturais
 e alimentar, onde estarás.
Não somos pólvora, Machado ou facão,
Somos o fruto da terra que iremos reconstruir.
Olhei para a terra para escrever esses versos, cantos, prosas talvez,
Sonhando em dedilhar O meu violão, feito de Carvalho e tripas de carneiro,
Talvez consiga tocar um lamento, da terra-mater que geme.
Onde está esperança que não responde, ouço o langor do violino do
Apocalipse que nos matará.
Bicho homem, qual a fera que te substituirá para nós matar.
Não é o amor, pois a natureza mais uma vez nos ressuscitará, mantendo as
Nossas vidas "Em seu altar".
Afinal o Céu é azul

terça-feira, 9 de julho de 2019

apoesiadeclaudioluz


Solidões


Em cada esquina, mesas de bares vislumbram

A natureza que invade a minha alma entre versos e juras de

Amores de perdições, todo poeta é triste quando

Escreve versos, observando folhas secas que caem representando

Um amor que se foi.

Incomensuráveis são os meus sentimentos, latentes que buscam

O inadiável que nos ofusca agora mesmo perto de ti entre

Fotografias registrando um passado não distante das escuridões,

Que nos envolviam entre olhares, gestos, de um correr para o outro,

Entre juras secretas, extinguindo o passado, em busca de um presente

Que queremos que não se cale por inanição de declarações e juras,

Inapeláveis são, mas entre o mediterrâneo, tridimensional

Vislumbro o seu corpo entre lençóis banhados no Rio Almada,

Entre o Rio Cachoeira, sangue que brota do meu coração buscando

Mais uma vez a ti

Sou peralta agora perambulo numa estrada

Infindável, perceptível, percorrendo de novo imagens adormecidas

De esperanças, relembrando prefixos e sortilégios, sem artifícios,

Beijando em sonhos o seu olhar que diz sim, finalizo

As nossas solidões.



segunda-feira, 8 de julho de 2019


Que venham saudades




Eu sei que vou te amar mesmo que sejam nas

 Águas de março, de saudades sentidas de Tom Jobim,

Vinicius de Moraes, Johnny Alf, Elis, Nara, Tito Madi e

Nara Leão que deixaram saudades inesquecíveis entre vozes, dedilhadas

Canções que vinham como uma batida histórica que mudou o tom,

Desafinado, afiado cantou o Pato, Quém Quém, sorridente

Talvez, Carnegie Hall, até um Grammy ganhou, voz e violão,

Bim Bom, Bossa nova nos Estados Unidos, Europa e Japão.

Um bom músico, influenciou parte  do jazz americano do século XX,

Premiado, fostes importantes no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa em

Juazeirense, Terra-mater, baiano de sangue azul.

Gerou seguidores de todos os matizes, agora Chega de Saudade e Outra

Vez, Hô-bá-lá-lá, quem se lembra?

Sinuosidades que vem do seu corpo



Invada as minhas veias como a Route 66,

Cordilheiras dos Andes que da cor  

A minha alma, com a sinuosidade do seu corpo, o

Modular dos seus lábios e as gotas densas do coração

Que bate talvez por mim, entre gotas não

Lacrimais, entre sorrisos que brotam dos seus olhos

Que gemem de prazer por mim e por você.

Os sussurros ecoam entre os espaços tenros de luz,

Fugaz, entre o céu e esperanças sinuosas que vem do seu

Corpo em forma de luz, gerada não consubstancial, entre

Juras secretas que emanam da sua mente invadindo a minha,

Pedindo respostas dos espaços sobrepostos que nos

Dividem, mas não nos completa como a Via Láctea, entre

Caleidoscópio e runas, como se amassemos como ciganos

Errantes, esquecendo onde deixamos o ultimo luar.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Na pele


Na pele



O seu amor está na minha pele,
Que brilha na noite, ofuscando a lua
Que mora em seus olhos que pisca como estrela ascendente pra mim.
O perfume de sua pele me hipnotiza
Como bálsamo que me encanta. Fazendo me voar entre ondas, indo
E voltando, entre os seus lábios que me beija agora.
A sua pele me despe quando a
Encontro, entre volúpias e pensamentos profanos que cabem em
Mim.
Você é a minha pele de luz


apoesiadecaudioluz


Stigmata
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Sinto no meu corpo as marcas que você incrustou na minha alma,

Aparente em meu corpo para que sirva de testemunha,

Que você passou em minha vida.
Entre olhares você bebeu a minha alma,

Jurando amor, e que não iria me ferir

E se ferisse não deixaria marcas visíveis nos meus olhos,

Que agora marcado sente as ilusões que você depositou em mim.
Busco recompor-me, escondo as stigmata que

Você deixou em mim, apesar de não ser santo,

 Você deixou marcas em mim.