domingo, 22 de abril de 2018

O meu anjo tem nome


O meu anjo tem nome


*Para Todas as mães de filhos autistas

O meu anjo tem um nome, não tem asas, mas

É um anjo azul, de corpo e alma, que surpreende

As minhas expectativas todos os dias, com

Sua serenidade e expressões espontâneas que

Só o meu amor de mãe sabe entender.

O meu anjo tem um nome, chama-se presente de

Deus, com uma áurea que só eu percebo, mesmo

Nas horas que eu me inquieto pelas suas

“travessuras” que só eu posso entender.

O meu anjo que caminha em meu coração,

Fazendo pulsá-lo, dando-me vida solene

De rainha, por ter um tesouro para cuidar, amar

E amparar enquanto vida eu tiver.

O meu anjo tem nome, chama-se segure

Em minha mão, daí-me o seu amor que só

Emana do fundo de sua alma azul,

Mostrando-me o caminho que devo diariamente

Seguir, sem deixar de observar o arco-íris

Refletido em seus doces olhos, que inebria a

Minha alma de mãe, que canta nos momentos

Difíceis, e desperta a cada manhã com uma nova canção,

Não ensaiada, que embalará os seus passos

De anjo, que diz: Venha a mim meu anjo criança,

Enche os meus olhos de luz, que eu sempre

Vou cuidar de ti, te abraçar, te amar e te levar

E trazer, entre as estrelas que  também iluminam

O nosso caminhar de mãe e de anjo, peculiar

Que foi gerado pra ser eternamente anjo meu

E de Deus.





Abrasa minha alma com as suas inquietudes

Aproxima-te do meu coração, abrasa a minha alma

Com as suas inquietudes, com os seus afagos que corre atrás dos ventos,

Onde mergulharei os meus impulsos de voto de silêncio

Obsequioso, enquanto o seu fogo não arder tão dentro em mim.

Abraça-me com as suas inquietudes, pois o seu fogo é o seu fogo

Que às vezes se perde na distância em relação

A mim.

Abrasa-me com suas inquietudes, em seus caminhos que são

Como labirintos, que me assustam muitas vezes,

Procurando-te entender quando você faz  perguntas que eu não posso

Responder conscientemente na calada da noite que nos antecede em buscas

De respostas que não tem respostas.

Às vezes como sonhadores correndo atrás da Rosa dos Ventos quando as

Nossas vozes calam-se entre correntezas de promessas vãs.

 Abrasa-me com suas inquietudes, sufocando o meu

Grito mudo que é o meu silêncio é ancestral.

Abrasa-me com suas inquietudes para eu entender a cor do fogo

Que consomem as madeiras incrustadas no meu coração

 Que em pouco tempo serão cinzas, que contarão as razões porque você

Abrasa-me com suas inquietudes, mesmo

Inconsciente... Eu não sei por que eu suplico abrasa-me

Com as suas inquietudes!

Por quê?

Cláudio Luz

sábado, 21 de abril de 2018


Prelúdio de saudades tenras


Disse a menina: Quando as minhas rosas vermelhas florescerem

No horto, descansarei na relva, sonhando aspirar

O seu perfume, debruçada nas saudades, relembrando

Os bons momentos que eu vivi.

Lembrarei das pessoas insubstituíveis que partiram sem se

Despedir, deixando uma lacuna

No meu coração ainda tenro de saudades, e de tudo que deixei

De viver quando me sentia presa como um pássaro, na gaiola da vida.

Lembro-me das minhas orações serenas, elevada ao

Criador que oculto ouvia as minhas preces, que em partes me atendia,

Não valorizando a pressa que eu tinha para em liberdade

Voar.

Tive que aprender a ser forte, abraçar o dia a dia, induzindo

Que percebessem que o paraíso existe, pois o tempo não me curvou,

E o meu coração está inteiro para cuidar dos filhos do paraíso

Que são os meus.

Agora eu sei que pertenço em parte ao Paraíso que divido

Com Deus, adormeço sonhando com as pétalas das rosas vermelhas

Que um dia aspirarei, embora talvez tenra como as sementes que plantei!





Dançando no escuro das incertezas



À noite lhe indigna, a música suave já

Não toma conta da sua sensibilidade, antes

Afável e sonhadora, entre sonhos e palavras que

Agora são jogadas ao vento das incertezas que virão

Na próxima canção que talvez nos una num dois prá lá, dois

Pra cá.

O gelo já derreteu os seus lábios, agora não estão úmidos,

As luzes já não são mais de neons e os céus já não

Estampa as estrelas que cobriam os nossos sonhos.

Agora vagamos na escuridão, mesmo com os acordes que teimam em

Difundir-se, entre paredes mortas que agora nos separam

Apesar de olharmos um para o outro com os corpos desnudos e

Sem vida.

Em balbucios, você mancha a maquiagem que escorre por sua face, você

Tergiversa como se estivesse em viagens passadas, tentando alcançar

O inatingível que se perdeu no horizonte que não voltará

Nem agora e nem aqui porque a nossa pertença é um privilégio

Concedido por deuses de ébano ou de incertezas depositadas

No fundo das taças de bacará, onde talvez tomaremos o ultimo drinque e

Gritaremos hasta La vista, baby!

Agora as luzes nos iluminam para dançarmos, talvez pela última

Vez o dois pra lá, dois pra cá, sentindo um frisson que percorrerá

As nossas nucas e espinhas nesta dança escura, que não sei quando

Vai terminar.

Acendam-se as luzes...




quarta-feira, 18 de abril de 2018


Como uma deusa



Como uma deusa, no topo de um cometa



Você queima o meu coração, beijando-me com o ápice



De sua ternura, cravando o seu nome



Na minha pele com um raio prateado



Murmurando: “eu sou o seu fogo, quando desejar



Ver os meus olhos de cristais olhe no seu intimo e sinta o



Gosto do meu “beijo, eternizado na sua pele que agora é minha.”



Ouço a profecia, observo a minha pele entre luzes, refletindo:



 ”Eu sou o seu fogo, quando desejar”,



Sigo na noite, noites negras como as noites escuras, procurando



Um sinal, afinal eu sou um menino mal que te quer tanto e



Pensava que você não me queria para me marcar assim,



Com esta promessa que me traz medo



Que você vá embora sempre, deixando-me alerta



Em suplicas perenes todas as noites, afinal



Eu sou um menino rebelde e talvez não mereça



Alguém como você, uma deusa como você.


Alguém como você,


Ah, mas eu te quero, eu te quero tanto



Mesmo em sonhos quero matiná-la para sempre.



Então o que quer que você faça deusa, deixe-me um caminho


Para que eu fique ao seu lado sem precisar te chamar



Sempre.



Afinal, você é o meu fogo, tatuado na minha pele



Junto do meu coração ardente que é teu eternamente esperando você



Chegar cheia de desejos de deusa para eu amar.




APOESIADECLAUDIOLUZ


Estrela solitária



Você deve lembrar-se que o seu coração não é solitário,

Nem abandonado ou sequer triste, apesar do tempo

Nublado, a chuva que se aproxima prever que você não estará

Apenas sonhando que esteja sozinha.

Palavras, palavras, embora por alguns momentos você

Se sinta solitária, abandonada ou triste um beijo ainda é um beijo, uma voz é

Apenas uma voz, fazendo o tempo passar, como estrelas

Cadentes quando você fecha os olhos e fizer aquele pedido

Que talvez seja realizado pelos menos pelas palavras

Ou atos que você deseja que assim seja.

Como o tempo passa quando nos sentimos sozinhos,

Luar e canções de amor nunca desaparecerão,

Isso ninguém pode negar de ouvir os seus apelos, afinal

O viver não é só caramelo, bombons ou chocolates que

Em todas as formas são doces ou amargos.

Solitária, abandonada ou triste isto não é um caso de viver ou morrer

Apenas de escolher com o Passar do Tempo que lhe dirá se és

Realmente solitária abandonada ou triste... Fala

Que eu te escuto!




segunda-feira, 16 de abril de 2018


Pedras aos ventos


Se calarem a voz das pedras

Como os poetas escreverão? Por isso poetizo,

Na calada da noite, infinitamente, sonhando com os seus olhos de tigresa,

Indomada, sentindo a sua essência no final tarde chuvoso

Aqui e ali, sem o ocaso dos descrentes do amor.

Você não está aqui, penso o que é melhor em você, não vulgar, mesmo

Olhando pro seu corpo que é só seu, ouso pedir permissão, pois

Não é o nosso caso protelar pelo menos nesta noite, busco entre sussurros

Como se estivéssemos  entreouvidos, ditando a ultima estrofe

Que escrevi na sua alma, bebendo chuvas sem pecados aparentes,  

Embriagando-nos do  amor que é por determinação de nós dois.

Agora que as cores são imorais, o sol não é mais o da meia-noite,

Os seus cabelos estão soltos ao vento, o outono chove copiosamente,

Como lágrimas que você precisa para a sua libertação!

Ouço a voz do rebento que você acalenta em seus braços agora

Adormecidos pelas esperas insones, pelos acalantos perdidos,

Pelas pedras que os profetas não recolheram para trazer uma nova luz.

Por isso poetizo perante as esferas que contemplam

Impavidamente o firmamento afogado entre bombas químicas e lágrimas dos

Que não querem morrer e nem matar o nosso viver...



sexta-feira, 13 de abril de 2018


Je t'aime... moi non plus


Porque não dançamos esta canção que enchem os nossos olhos,

Afaga o seu coração que se entrega em meus braços,

Embaçados que estamos pelo neon que nos convida a dançar.

Entre os nossos sonhos inebriados pelas letras e musicas,

Que nos falam o que não temos a coragem de dizer um ao

Outro, agora que estamos perdidos na canção não

Supérfluas, entre os fluxos e refluxos

Sem mentiras e omissões.

Vamos nos amar? Sem lagrimas que não estão em nós,

Sem pensar nas emoções perdidas, sinto as suas verdades,

Eu poderia está mais frágil do que você, você sabe?
Estou perdido agora em seus braços, dois pra lá dois pra cá.
Amor, eu não sabia, em si, tem o que eu procurava nas

Imperiosas alcovas dos meus sonhos, aonde nunca te encontraria.



Agora é a dança que nos une, quando em sussurros, em seus ouvidos eu


 Convido-te: Vamos dançar Je t'aime... moi non plus...



Cláudio Luz

Sinto o seu olhar de anja


Debruço-me nos seus cabelos procurando

Decifrar os seus sonhos, resplandecente entre

Olhares, Line, brilhante como uma anja.

Tento de descrever nas minhas doces poesias para anjos,

Talvez ilusão minha esperando que o dia termine como agora

E que o sol não se Põe, ofuscado os seus sonhos

Que talvez agora sejam os meus.

Seria ilusão inconstante? Também,

Ou um aperto no coração de poeta que quer te ver bem!

Parece que arrepio pensando no novo dia que nascerá

Ao porvir da aurora que nada impede de ver o seu olhar

No novo dia que há de vir.

Não me pertences, uma ilusão minha penetra em minha mente

Mesmo você presente em meus versos, reais, por dias e



Noites sem fim, minha pequena inesperada você



Sempre será uma anja inspiradora dos sonhos que todas



As noites sonho por ti.



Minha pequena mulher como fiz para encontrar uma anja



Como ti?

COMO FIZ PARA ENCONTRAR UMA ANJA que poderá habitar



Em mim?



Cláudio Luz

Quem dera, parte infinita




Quem dera!

Hoje é sexta-feira, os sonhos acompanham-nos?

Queria que você chegasse nos meus

Braços, prontos para abraçá-la, os meus lábios entrelaçando nos seus,

Ardentes, cheios de sementes e altruísmo pra dar o que

As distâncias nãos nos proporcionam de nos vermos, vivermos

O que era antes eterno amor.

Quem dera que hoje a sexta (13), infame para os que acreditam

Que o amor nascido hoje não seriam felizes, tristes pensamentos,

Não quentes no ardor dos que não sabem amar.

Quem dera que o meu pobre coração hoje combalido, desista e apele:

Não se vá.

Quem dera!

Hoje é sexta-feira, ouço o seu passo uníssono, cadenciados, como de novo, entrando em meu coração.

Quem dera voltar o tempo, hoje apagar, deletar as mágoas, abandonos

Que existiu entre nós.

Quem dera afagar os seus cabelos, sentir o seu cheiro e nunca mais parar o seu não chegar,

De te amar, a distância onde você se encontra, e no popular é foda...

O que fizemos Águia Dourado dos nossos sonhas, poéticos, sim!

Braços, prontos para abraçá-la, com os meus lábios entrelaçados nos seus,

quinta-feira, 12 de abril de 2018


Seguindo em frente


As noites seguem o seu curso, e nos meus sonhos tergiverso,



Eu vejo você, eu sinto você, mas tenho que seguir em frente,



Embora a escuridão não me da amplitudes atravesso



As distâncias e espaços entre nós.



Você segue a minha frente, creio que também o meu



Coração segue em frente, perto ou longe do seu corpo



Que fechou as portas para os meus sentimentos



Que seguem inabaláveis e espaços entre nós.



O amor sempre nos tocará seguindo em frente ou não?



Os tempos partidos sempre deixarão recordações



Infames ou não?



O amor me tocou e está permanente em meu coração



E deve durar mesmo na solidão que nos divide



Entre quatro paredes uníssonas, seguras perto, ou longe,



Onde quer que você esteja nesta madrugada que sufoca a minha alma,



Mesmo assim o meu coração segue em frente


Perto, longe, onde quer que você esteja



Ficarei para sempre dessa forma


Esperando que você abra o seu coração para mim.




segunda-feira, 9 de abril de 2018


Quoi, Amor com gosto de chuva



Interessante foi o momento esplendorosa que te vi ao vivo e as cores!

Abracei-te, decifrei no Pantheon dos seus olhos que faiscavam

Ao fitar o azul que enxugou os seus cabelos, orvalhados pelas chuvas

Que abrasavam os nossos corações, infantis.

Decididamente amávamo-nos,

No Campus entre copulas de arvores que detido entre os  Cardeais que você procurava fotografar, na lavanderia, onde bebi gotas de águas que abrasou o amor que sinto por ti.

Louco o amor que transcende o meu enlouquecimento, as vezes vulgar, entre virgulas e monossílabos que não espaçam no querer te muito bem.

Beijei o teu rosto, sua alma talvez, enveredei-me na em ti na esperança quanto ti vir perto de mim, meiga e suave.

Agora no silencio beijo os seus lábios vermelhos, talvez sem ufanismo, bebo a sua alma esperando o que o hoje não se transformou no ontem que não teve o ótimo que agora clama por nós.

Quoi....



Cláudio Luz

domingo, 8 de abril de 2018

PORQUE HOJE E DOMINGO A POESIA DE CLÁUDIO LUZ


Mutações meramente por acaso


Não foi meramente por acaso que você



Aportou em minha vida, aprisionando o meu coração,



Fazendo-me senil, sem proteção,



Me imobilizado por laços invisíveis,



Fazendo refém o meu coração que agora já não é



Aceito por ti.



Sem que eu desconfiasse você invadiu-me na noite,



Retirando descompromissado o afeto que agora



Encerra-se em meu peito, moído, sem opções



Ou mutações aparentes, além de fitar as estrelas



Que riem no firmamento, agora não celeste.


Suave e calmamente você deixou-me,



Sem dizer adeus você adiantou-se no horizonte



Deixando-me apaixonando por você.


Abandonar-te, garota, não te abandonaria jamais,


É algo que jamais faria... Não capitularia jamais do amor



Que você com sua desistência não desligou do meu peito, que



Agora sangra cheia de incertezas nada pueris.



Agora sem mutações aparentes... Meramente por acaso




Cláudio Luz

quarta-feira, 4 de abril de 2018


Amor sem Theogonia


Agora os meus lábios não estão marcados pelos

Beijos que você não me deu, a minha camisa

Não está marcada pelo batom que você usa e não me marcou,

Entre os espaços que nos separa e os diálogos que

Tivemos não na calada das noites, mas nas distâncias que separam

A terra dos céus, testemunhos dos devaneios, nos momentos

Que sonhamos se tornar real, em proeminências concretas,

Hoje abstratas, sem prazeres de corpo e de alma, puros que somos.

Na escuridão das noites que não são Cosmonogia, não palpável,

Sem nascimento, sem batimentos, hoje retidos em nossos corações,

Às vezes infantis, trocando de brinquedos ou de roupas como

Se algo fosse mudar os nossos destinos, traçados sucessivamente

Por quem? Quem nos Unirá num universo coberto de estrelas, restrito,

 Bastando freneticamente como Deuses, dizer sim ou não.

Agora que somos caminhantes talvez por estradas opostas talvez nos

Encontraremos na curva do tempo, ou quiçás em nossos braços

E abraços que o destino nos dirá, tempo oportuno, sem dores

De parto, sem Theogonia ou Cosmonogia, afinal somos simplesmente

Mortais, na escuridão do dia ou na claridade da noite, que não será eterna

Para sempre.


APOESIADECLAUDIOLUZ


Eu vi-te dançando


Eu Vi-te dançando entre ruas,


Correndo pelos reflexos das lâmpadas que iluminam



A cidade, entre o ar, a terra, a água e o fogo que estampavam



Dos seus olhos.



Eu Vi-te sugando os pensamentos dos andarilhos,



Dos sonhadores que não assimilaram a realidade das utopias,



Enquanto canto final urgia na noite dos pesadelos.



Peças que não se encaixavam no momento que



Que você ama alguém, sem ilusionismo ou puerilidade



Profanas que faz parte da natureza humana que nos trai.



Eu Vi-te montada em cavalos selvagens, cigana,  campeando entre



Chamas que te acompanham num eterno galopar-nos,



Seguindo pela liberdade, de ilusões incontidas, entre



Estrelas ascendentes, fulgurando a alma, esperando que as



Peças se movam numa nova dança, em meio



Aos sussurros que transcende o momento que você ama alguém.


Eu Vi-te você dançando quando estrelas colidiam como você e eu, em



Noites que sussurravam em meio ao silêncio,


Onde sexo e amor não mais se misturavam.


E tudo que eu precisava era da pessoa certa!





terça-feira, 3 de abril de 2018

APOESIA DE CLÁUDIO LUZ


Escolhas


Que louco amor das nossas vidas restou além de cinzas

Para que eu ainda pudesse partir
Tudo faz parte do amor, quando meu coração pode se partir,
Aliás, eu ainda tenho muito o que fazer acontecer.
Se eu quiser trilhar por estradas, fazendo rapel, fugindo dos

Amores cruéis, como uma dor nunca sentida no peito, sem poder

Escolher beijar ou derramar lágrimas, nos

Breus da noite, paixão por paixão, indecisões

Por indecisões que torturam, mesmo admirando o amanhecer

Que por nossas vontades ou não floresce depois da escuridão.

Entre nuvens que prenunciam chuvas de solidão,
O quê? Nada do nosso louco amor restou além de cinzas,

Sem litígios aparentes, acompanhados de um bouquet de Rosas

Vermelhas, que não te ofertei.

Penso nisso, penso nisso!
Eu gostaria que os astros e planetas parassem para que eu ainda pudesse partir, entre estradas nunca d’antes caminhadas, entre o céu e a terra

Que agora despovoam os amores cósmicos que não soubemos viver.



segunda-feira, 2 de abril de 2018


Não passará


Você pode apagar as minhas letras, mas não

Apagará o que está desde antes incrustado no seu coração,

Agora sinto que é um coração sem alma perdido

No horizonte cinzento que caminha de um lado para o outro

Da cidade buscando outro coração não tão cheio

Como o meu.

Agora já não vago entre palavras, não sinto a sua respiração

Ofegante que agora jaz no meu passado,

No frio da manhã cinzenta da cidade

Na escola agora o banco é vago, entre os meus pensamentos

Que agora nos dividiu,

Mas o coração bate forte dentro de mim,

Se você se esconde como eu

Trancado no quarto e não quer amar

Segure forte a sua alma e chore sem saber quanto mal

Ainda te fará a solidão que agora você diz acompanhada,

Continuo com olhos de menino um pouco tímido,

Mas está batendo firme e sinto que está aqui,

De fato ele nunca pediu sua opinião,

E falou: "um dia você me entenderá"

Mas não é fácil, você sabe

Mas te iludir não sei,

E será uma inquietude de viver a vida sem você e você sem mim.