sexta-feira, 25 de janeiro de 2019


Tu vens

Nasci da sua alma, ressuscita em vida, vai.
Entre alegrias, mente e alma, solidões

 E descaminhos, embebidos, que ofusca a tinta

Contida em meu coração que bate no lado

Esquerdo de mim que habita em ti.
Bebo do cálice que não se afasta de mim,

Nem pedi ao pai que derramasse antes de eu beber.
Salgo os tira-gostos da vida que levo com as lágrimas

 Que ainda derramarei por ti.
De noite na cama eu fico pensando se você

Ama-me ou não, quando ouço Taiguara cantando:

 Ressuscita-me em corpo e alma, pois, sei que tu vens.

Io Che amo solo tu

Não te quero mais, mesmo você passando

Você não está comigo, pois, transparente agora és,

Estrela desnuda, coração que não bate

Nos meus sonhos infantis.

Io Che te amava entre nuvens e desencontros,

Que o tempo nos unia,

Entre ilusões senis e amores não rotos

Mesmo assim contigo aprendi a não capitular,

Mas, fugir entre alegrias e tristezas

Agora contidas em meu coração.







Io Che contigo aprendi, aprofundado que

Che contigo aprendi, Io Che neste mundo penso,

Logo existo e sei que ainda te amo e vivo per te.



Pedaços entrecortados

Agora sou retalhos embebidos nas escuridões,

Ouço Waldick Soriano com a voz de Frank Sinatra cantando

My Way, sonhando abraçado nos travesseiros que

Não é o seu corpo.

Penso que penso e será por toda a minha vida antes de vê

As estrelas.

Penso, quando eu estava ali caído, quando você me abandonou,

Sofri pelas ausências diárias e pela dor final que você ainda

 Não conseguiu matar.

Ontem amor eu revivi, relendo cartas que eu não te escrevi,

Frases nuas, caminho das brumas, entre lembranças

Que o meu corpo faz falta em ti.





terça-feira, 22 de janeiro de 2019

apoesiadeclaudioluz


Linhas imaginárias
Resultado de imagem para anjos, asas imaginarias 

Geometricamente temos asas entre linhas

Imaginárias, não as dos anjos que deslizam

Entre trópicos utópicos, que voam

Para as estrelas, realizando desejos inconfessáveis,

Entre chuvas e nuvens que povoam o firmamento que

Ainda cabe entre arcabouços, permitindo-nos produzir

Amor puro entre vinhos e poesias, observando o planeta

Vênus onde nos despimos no poente, entre Lençóis,

Penumbras, setas que voam de dia, entre meteoros

Que chove lá fora, que explodem nos nossos corações que

Pergunta onde estamos agora como ovelhas negras, sem

Asas imaginárias, sem equilíbrio para responder.
Estamos sem asas, sem poder salvar o último amor

Que sobrou de nós.


Cláudio Luz

domingo, 20 de janeiro de 2019

porquehojeédomingoapoesiadeclaudioluz




Dê-me uma chance


Não me subtraia,
Dê-me amor,
me mantenha livre como eu nasci.

Você precisa acreditar nos acordes

Que comanda o sentimento forte

Que habita em mim,

Coração e alma tentando sempre alcançar
 Você, musica suave que escuto todas as vezes que

Eu tremo ao te ver passar sem poder tomar o seu

Amor de menina.
Eu posso entender você

Você não, por favor, me mantenha vivo

Para que continue tentando, tocar e alcançar você com
o meu coração que não sangra, mas

Morre por ti.

Meu destino é você, por favor, segure a minha mão,
eu posso entender você, se você não me quiser,

Segure apenas a minha mão.

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apoesiadeclaudioluz


Reflexões noturnas


Estou deitado, reflito nos segundos que passam

 Você ausente de corpo e alma em minha mente,

 Você ainda não chegou e nunca chegará

Pois você não vem, em silêncio talvez,

 Ante pé você se aproxima em sonhos,

Como sombra rarefeita, como se fosse à tarde,

Na noite talvez.        
Oferece os seus lábios, corpo transpiraste,

Talvez em silêncio junto ao meu.

Sinto o espaço vazio da cama, sonho contigo,

Beijo os meus pensamentos e penso,

O que será de mim depois de longos dias sem você.
Escuto o canto da sua voz de sereia clamando,

Onde está você agora.
Entre Lençóis respondo, estou aqui agora.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2019


O Último tango

Engraçado nunca dançamos um tango As margens do Rio Almada

Mas, sinto o seu corpo sinuoso mesmo distante

Dos acordes das violas e das marcações

Que bate em meu coração.
Já dizia a canção dois pra lá dois pra cá

Que deixava um frio na alma entre jardins e mar, 
frio na alma que embebedava a minha boca na sua, 
entre juras que morreríamos

Naquela hora, entre acordes e cordas nas quais

Não enforcaríamos os nossos sonhos entre silêncios

E quebrantos e encantos.
Dois pra lá dois pra cá.

                                    





Quando dois

          
Te olho sinto que nós somos uns só, pensos

Na vida e no sol que nos queima quando estamos

Distantes fora da rota por assim dizer, caminhos difusos

Entre ruas pelas quais não nos encontramos.
Contigo não aprendi nas escuridões dos quantos

Tempos que vivemos, exigindo eu de você

E você de mim, sem pretensões,

Sem bebidas e ilusões causadas pelas

Ilusões peculiares que existiu entre mim e você.
Ouço Binha e Zito entre acordes,

Talvez no Beco do Fuxico entre histórias

Que até hoje me faz morrer por ti.
Bebo a nossa história entremeada

Na minha alma e tomo mais uma dose

Pra que eu não me deixe partir de ti.

                         

Beija-me mais uma vez antes que eu morra



Sinto que o seu adeus não foi sincero,

Então me beija de novo antes que eu morra,

Não por falta de outro amor, mas, pra ficar

Com saudades dos meus lábios e do meu coração

 Arfante, se você sentir saudades de mim beba o último gole.
Beija-me mansamente, pausadamente antes

De perder-me entre caminhos estreitos e ruas desertas, 
queixando-se da falta de luz nos postes quando fazíamos amasso.
Beija-me como se fosse a última vez e diz o que te

O gosto do último beijo que estou agora implorando de ti.
Beija-me como uma gata, diz entre paixões e

Um fundo de saudades do último beijo que você me deu, talvez na
Próxima primavera que talvez não venha.
Deixo a minha alma pra ti, antes essência

Da minha vida pra que não chore por mim.
Não fique triste, não morrerei sem o seu ultimo beijo,

Sem ouvir Love Hurts e Vivo Per Lei.
Dont cry, Não chore por mim, enquanto as acácias

Não florescerem e o Rio Almada não secar.
Te beijo pela última vez antes de morrer de saudades

E do tédio que o seu corpo não tem,

Afinal você não me conheceu como eu gostaria que me conhecesse,

Hasta la vista, centi annis.


terça-feira, 15 de janeiro de 2019


Infinitamente Shangai



Inevitavelmente sonho com você, doce,

Sempre inocente a espera de sonhos e desilusões

Dissolutas, uníssonas talvez.

Viajo em sonhos para Shangai ou Shangri-lá para

Beijar a ultima Flor de Lácio que exala o seu perfume,

Dentro de sua alma que me segue no calor da noite que

Está alada como anjos, envolta em raios dissimulados e volta

Errantes e que nunca será concretizada.

Beijo a minha alma, engulo as minhas lágrimas votivas,

Beijos em sonhos descompassados sonham em vão nas calçadas

Nas noites de Shangai, ouço vozes, observo calmamente os seus

Olhos entre nuvens murmuram esperando você voltar nas

Madrugadas que me consome entre clarões e pensamentos

Que me faz viver em Shangai.

Venha Dama de Shangai, esperando estou.


Pra que chorar

Amar-te foi um erro, até hoje é triste
O meu viver
Não sei de onde você veio,
Mas sei aonde te levei.
Infantilidades, Skinas da vida,
Marca Torelli, Corpo Nu, Beijos
Na boca, afagos na nuca que ate hoje
Tem saudades azuis.
Beijei os teus lábios dizendo que
Apesar do tempo continuo gentil, amoroso
Talvez.                                             
 


apoesiadeclaudioluz - Ta na cara


Ta na cara


Tudo é triste quando não consigo

Esquecer-te, quando não lhe dei motivo

Pra você me esquecer, que mistério!

Ta na cara, você não vê o passado quando

Eu te amava incondicionalmente, insano

Às vezes pra não te perder.

Hoje me calo, recolho-me entre sussurros,

Silêncios beijam a minha alma rasgando o meu

Peito que geme sem luzes.

Mergulho entre tempestades e abismo procurando

Resgatar-te, ta na cara, quando não entendo nada

 E você não me encobre de beijos, abraços, matando solidões,

Entre sonhos que me faz sonhar.

Ta na cara, eu não entendo nada quando só sonho,

Em voltar a te amar, para nos amarmos como d’antes entre

Caras e bocas, ta na cara e você não vê.apoesia

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

apoesiadeclaudioluz


Equilíbrio na taça


Bebo o último gole da noite, me dá prazer,

Escuto canções esquecidas, bebendo os amores

Que se foram e os que talvez estejam por vim.
Consulto a fada madrinha Morgana,

Dos castelos cheios de aromas frustrados e vinhos

Virtuosos, as vezes frágeis, presentes na pele,

Ainda em equilíbrio, mesmo sendo seco,

Não suave que antevejo na sua espinha dorsal

Não ácida, equilíbrio do meu coração que agora

Embriaga-se harmonicamente, sem sobreposições,

Que saliva as nossas línguas atentas a queimação

Que nos acompanham que não faltarão ou sobraram

Dos amores que existiram e virão.
Ergo a minha última taça da noite equilibro-me

Para enfrentar a noite, as solidões das madrugadas

Insones que estão por vim, que não se ausentará.

 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019


Poder te amar, um sonho



Não sei de hipóteses,
Sinto você desde que a conheci de ontem, talvez.
Foi ontem?
Estou na sua alma, beijo-te todos os dias e
Você não sente quando os meus lábios penetram nos seus.
Afago os seus seios em sonhos, beijo as suas sobrancelhas, revigoro-me com as suas carícias e promessas que você nunca cumpriu.
Sou filho do mundo, sou de você que noites vazia preenche o meu ser.
Amo-te, não sei por que te amo, mas sou rocha, fogo que arde no seu coração que clama por mim.
Estou deitado entre brumas e esperanças que você bem que se quis não pensa em mim.
É o tempo, tempo do tempo que você não me deixa procurar por ti.
Beijo, beijo, beijo.
Bebo os seus beijos.

sábado, 5 de janeiro de 2019

Porquehojeesabadoapoesiadeclaudioluz

Os teus olhos

Os teus olhos me consome, entre músicas e sonhos 
que danço sem saber dançar entre estrelas 
e raios que vem de ti.
Não me desentendo, busco na sua 
Essência que me completa entre ventos
E chuvas que lava a minha alma que
Clama por você.

Sinto-me apaixonado, ausente talvez,

Entre versos e sonhos penso o que

Seria melhor te amar perdidamente ou te

Adorar entre rosas e incensos perdidos

Em espirais que sufoca a cor que os

Seus olhos tem.

Sinto falta no sentido de que agora

Você não me completa entre olhares

Fugaz e desilusões que passo por


Te querer por demais.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Porque hoje é Sexta-feira apoesiadeclaudioluz


Desgostos




Embalo-me com os teus olhos, sinto quando

alça vôos entre os equinócios e os beijos
Que você não me deu.
Entre culpas, entre pensamentos que não
Pensamos o momento existirá entre
O que você não pensa quando está longe de
Mim.
Sou agora não próximo, distante talvez entre
Fases e opções que não as suas.
Afago o seu pensamento distante que martela
Igual a Quinta de Beethoven que me estremece
Quando o sono não me atinge,
Sonho com o mar e Sol que não está agora
Presente entre mim e você,
Opções que medito relendo Liv Ulmannn,

Em tempos de escuridão, observando a porta de Ibsen que continua a me deixar.



Cláudio Luz





Você precisa



Perdoar-me talvez, sentir o meu corpo,
talvez de novo como água em tempos de sede ou

Como fogo em tempos sem luz.
Afago o teu íntimo, beijo o seu corpo ausente,
Penso em capitular entre nuvens e chuvas de
Beijos que não vêm.
Sinto o seu abraço, tempero os meus
Pensamentos com o sal das minhas lágrimas e
Pergunto onde você está agora.
Sou alma, ainda me pergunto, onde você
Está agora.
Me diga.

 
Love me tender



Embora te queira entre tempestades
Que não vêm, entre calor e emoções que não despe os nossos corpos e os nossos olhos não são dos
Nossos jeitos.
Entre estrelas grito, meu amor vai embora, por que?
O amanhã existe, entre estrelas e ausência que
O meu corpo faz ausente do seu, busco os teus olhos que está próximo mas não se aproxima dos meus, sinto o pulsar
Do seu coração que não é meu.
Beijo em silêncio você ausente e sinto que você embora não esteja aqui é dona do
Meu coração.
Sinto você. Love me tender.


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019




Meu drama

É você que me adormece na
escuridão do dia, que reflete entre as distâncias que nos une
e não nos aproxima, entre o sol e a lua, imensidão dos tempos que
não nos consola.
Bem que se quis cantar aquela
Canção envolta em ventos, lábios
Vermelhos em pleno verão que nos
Embalava no calor da noite nunca
Vivida, apesar de sonhos e promessas
Que não me deixa concluir este (re)encontro
Que um dia talvez acontecerá.
Depois, antes dos desenganos, quando
Depois dos tempos não chorados, não
Vividos com você meu bem, musa
Inspiradora, depois...


terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Porque hoje é terça-feira - apoesiadeclaudioluz


Você não me e(i)nsin(u)ou





Que eu deveria te esquecer entre as quaresmas

E os natais que agora nos embriaga na última estação,

Quando risos largos são estampados dentro de ti.
O tempo é vago, é inconstante neste triste episódio

Que reflete nos meus olhos agora sóbrios,

Aspirando flores que ofertaram não sei por quê?
Você não insinuou que não ensinaria a te esquecer,

Dos momentos, olhos de gueixa, entre hara-kiri

Sublimes, talvez império dos sentidos extravagantes

Quando os mortos enterram os seus mortos

Decaídos por falta de amor.
Você insinuou que sim, mas, mas não me ensinou

 A te esquecer.