quinta-feira, 30 de maio de 2019

apoesiadeclaudioluz


Pra que?

Pra que, se te vejo se não posso tocá-la,

Se eu quiser te beijar não toco os seus lábios.

Penso nos seus abraços, mas, não te alcanço.

Penso na tua ausência, te beijo em sonhos,

Não sou eu envolto em ti.

Dispo-me da sua cor, afago a fronte inspirado nos teus olhos,

Beijo o teu ventre,

Bebo a tua saliva que agora entranha o muito dos meus sentimentos,

Que agora descansa no meu leito, sozinho logo sentindo

A falta que o seu corpo faz.


Não sei



Estou perdido, sinto a tua presença ausente,

Não sou o mestre dos disfarces,

Sou você entrecortado pelos seus lábios,

Sugo os seus lábios, abraços na claridade, na noite

Quê se perde no afeto que se encerra,

Entre os nossos dedos separados que diz:

Aonde está você agora.


Olhos e travesseiros

Não vejo o teu piscar, ausculto os batimentos do seu coração,
Poesias são versos declamados, que me absorve
 Como água, piscina com ondas, ruídos que sibila nos meus lábios.
Sou você agora, inerte, cama vazia,
Noites evasivos travesseiros soltos, entre perfumes e sonhos que não posso
Envolver-te.
São combinações, sou desnudo entre lençóis cheio de solidões
Que cobre o seu corpo que não está em mim.

Loucas estações

Louco me aproximo, sou chuva no eterno,
Outono que nos corrói.
Sou sândalo, sânscrito, incensos de patchuli,
Essência do seu cheiro que impregna o meu corpo insenil.
Beijo as tuas pálpebras, afago os teus dedos
Que me sufoca com as imensidões furtivas,
Das madrugadas que permeiam os sons dos violinos,
Que agora em orgasmos preenchem as madrugadas,
Ao som das Quatros estações, de Vivaldi
E a Quinta Sinfonia de Beethoven, na voz de Andréa Boccelli e Você.

Estou na esquina

Estou na esquina, vejo os teus
Passos busca a sua silhueta,
Não sinto medo, aspiro ao teu cheiro, perfume de Leda, vestida está
Bailando ao vento, são sonhos, cabelos ao vento, determinações.
Inclino os meus olhos, sou sombras perda mentais,
 sou você agora em
Sentimentos não profanos almejam agora em pensamentos,
Luzes, coberto de razões de um dia te reencontrar.

Sou a cor

Sou a cor que cobre o seu corpo,
Não importa o tecido, rústico talvez.
Sou você em mim, sou o ocaso que brilha em teus olhos,
Imploro na escuridão na sua ausência,
Mesmo sentindo o seu calor.
Você se divide, sou play, entre músicas espaçosas,
Eterno, inteiro quer ser lado a lado.
Se você pedir, sou o que te quero em todos os momentos,
Entrecortando choros e risos, tentando afagar a
Cor do meu bem.

domingo, 19 de maio de 2019

porquehojeédomingo


Latentes Outonais




Penso no céu azul outonal, entre pensamentos

Vivo que vem dos seus olhos, ávidos por ouvir, dos

Seus lábios que canta: vem viver comigo,

Entre nuvens, pensamentos não clericais,

Imensamente amores não utópicos, que nos levará para um

Novo viver, uma nova aventura que fluem

Latentes no meu coração, onde o afeto se encerra

Neste maio outonal.

Vem viver comigo!

Sinto o seu olhar profundo agora, suas mãos

Aveludadas que curam as cicatrizes, antes incuráveis,

Na tua ausência que não enxugava as lágrimas

Que ofuscava as estradas que você agora

Percorre, entre nevoas, trazendo

O seu corpo que se faz presente, agora sente,

Entre brisas e novas colheitas que deleitará os

Nossos corpos que pisam o gramado repleto de gotículas

De orvalhos que jamais se tornará lágrimas ou uma nova  

Despedida não outonal.



Cláudio Luz


quinta-feira, 2 de maio de 2019

Quando nós te beijamos - apoesiadeclaudioluz


Quando nós te beijamos



Amor filial resplandeceu em nossos

Três Corações que em júbilos cortejava um sonho real.
Bailamos entre cores métricas e cálculos futuros,

Deus derramou dádivas de vida entre estradas

Que ainda vamos percorrer que nos levará a pontes vindouras

E muros inexistentes.
Agora, fronte beijada beijaremos de novo,

Do nascer de uma nova fonte de vida onde iremos beber.
Beijamos a sua fronte, as nossas frontes,

Mergulhando no teu futuro que Deus não deixou morrer,

Construções que virão a nascer por suas mãos.



Pra você filho, de Cláudio, Neide e seus irmãos.