segunda-feira, 31 de julho de 2017

Vem que eu te faço poesia


Vem que eu te faço poesia


Na calada da noite entre estrelas cadentes,

Eu sonho na frase que você não escreveu pra mim,

Entre abismo de flores que brotam na noite

Tergiverso no primeiro sono, observando o teu olhar indecifrável,

Vendo as tuas mãos percorrendo o corpo que é

 O seu, que ferve entre a penumbra de um novo amanhecer,

Que te envolverá entre raios não opacos, entre nuvens,

Que descortinará entre os seus dedos, que ainda não tocaram

Os meus.

Sinto o pulsar do coração que arde dentro em ti, que em

Algum momento explodirá, entre risos e sonhos utópicos,

Sem juras, sem percorrer a distancia que nos separa, da serpente,

Entre a espera de uma nova noite, entre nevoas e Brumas que não

As de Avalon.

Então verás no horizonte, onde o seu corpo estará,

Sendo abraçado e amado, quando você balbuciar:

Sayonara, Sayonara, Sayonara... Adeus, Adeus, Adeus!!

Alma


Mesmo que inda o tempo seja passageiro, e as estrelas

Que povoam as estradas amarelas seja sublime, o seu caminhar encanta-me

Na escuridão dos meus dias, ante os seus lábios que não ou almejo

Beijar, na cálida noite, e em sonhar.

Entre idas e vindas deixa-me amar-te, suavemente, entre o nascer

E o pôr do sol, que nos aquece nestes dias invernais, que

Outrora não ocorria, entre o claro da noite ou no escuro do dia.

Onde aspiraremos o perfume da rosa, que terá a cor do furta cor,

Onde sonharemos as ilusões que mora não sabe aonde, ou que um dia eu

Podemos nos encontrar,

Entre penumbras de Almer, antes, que se esquive

Do meu coração, que bate por ti, libertando sonoros acordes sonantes, que

Diz: Inda está sonhando!!


sábado, 8 de julho de 2017

POR QUE HOJE É SABADO - A POESIA DE CLÁUDIO LUZ


O último Tango


Derreta o seu amor contra a minha pele,

Deixa-me sentir o seu coração, quando

Nas alturas sinto a tua presença de ninfa,

Mergulhando nos meus sentimentos, inebriando-me

Com estas chuvas de inverno que só o seu

Corpo me aquece.

Venha, adentre na alcova insondável, ouça musicas secretas,

Feche os olhos, dance comigo o Último

Tango, mergulhando em meus braços, sentindo

O latejar de minha têmpora que explodirá por ti.

É bom estar assim, ouvindo o pulsar do seu coração, descobrindo

Alturas do além mar ultramarino, onde não posso atingir (sozinho), sem

A sua ajuda que é peculiarmente corpo e alma,

Na escuridão dos meus dias, sem os seus beijos e abraços.

Venha, vamos abrir o horizonte que habita dentro em nós, vamos descobrir

Alturas que nunca conhecemos, antes e no ápice, vão mergulhar como águias,

Conquistando os nossos amores que queimam dentro de nós, entre

O nascer e o pôr do sol, refletindo o crepúsculo que inalaremos como

Balsamo entre o inverno e a sonata de outono, que em breve virá.

Vamos, é o último tango, do nosso sonhar...



quarta-feira, 5 de julho de 2017

A POESIA DE CÁUDIO LUZ


Amo sim!!


Seria incomum não amar-te?



Amo sim!



Tão alto, onde o céu irradia os



Seus olhos, que brilham, mesmo nas escuridões



Da noite que o sol distribui raios, ofuscantes, invadindo



Os meus sonhos quando tergiverso sobre os que não têm amor



Pra dá.



Amo sim,



Mesmo que seja de forma incomum, por ser amado por alguém,



Que ama o dobrar dos sinos, ecoando sentimentos de júbilos,



Sem trespassar o coração que bate por ti.


Oh quero amar-te a qualquer hora,



Sem o absurdo de reter esse louco amor,



Que um dia talvez, não possa ser mais meu?


Não é incomum descobrir que estou amando você,



Amor que dedico e que não se dissipará nas neblinas, que



Insegura permeia o infinito,



Conjurando em êxtase o próximo momento



Que o tempo nos dará... Seria incomum não te amar!!





terça-feira, 4 de julho de 2017

Exodus
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E o tempo Fez-se presente
Acenaste um Adeus
alçando voo em busca do horizonte sul.
No momento não houve lágrimas de despedidas
Mas, logo após veio a angustia da solidão.
No destino final acenaste, derramando mais uma vez
O aceno da volta.
Volte... Estou a  te esperar, como no espaço da procriação, que é alegria e dor.
Não sei se voltará pra mim
Mas o que importa simplesmente é rever o semblante de Paz, a confessar:
- Voltei do Exodus passageiro, que a incerteza nossos caminhos nos impôs.