Vem que eu
te faço poesia
Na calada da noite entre estrelas cadentes,
Eu sonho na frase que você não escreveu pra mim,
Entre abismo de flores que brotam na noite
Tergiverso no primeiro sono, observando o teu olhar
indecifrável,
Vendo as tuas mãos percorrendo o corpo que é
O seu, que ferve entre
a penumbra de um novo amanhecer,
Que te envolverá entre raios não opacos, entre nuvens,
Que descortinará entre os seus dedos, que ainda não tocaram
Os meus.
Sinto o pulsar do coração que arde dentro em ti, que em
Algum momento explodirá, entre risos e sonhos utópicos,
Sem juras, sem percorrer a distancia que nos separa, da
serpente,
Entre a espera de uma nova noite, entre nevoas e Brumas que
não
As de Avalon.
Então verás no horizonte, onde o seu corpo estará,
Sendo abraçado e amado, quando você balbuciar:
Sayonara, Sayonara, Sayonara... Adeus, Adeus, Adeus!!