quarta-feira, 7 de julho de 2021

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Impossível


 

É impossível o sol não nascer,

Fazer o meu amor brotar, florescendo.

Raízes profundas que não marcará

O seu corpo que agora ouve músicas

Suaves, fazendo os meus sonhos delirar.

É impossível não sentir os seus lábios

Molhados que umedece os meus em

Noites invernais.

É impossível não conter as lágrimas nos meus

Olhos que treme na escuridão.

É impossível, mesmo que eu quisera sentir.

O seu corpo que ausente está.

É possível eu exalar esse querer de querer

Ouvindo o seu corpo em discos de vinil que penso

Que você está a escutar.

 

Cláudio Luz

Foto. Facebook.

 

Albani

 


O tempo sempre foi o senhor

Da razão, abrupto ele tirou.

Você de nós, hoje te pranteio, não.

Com lágrimas, mas com alegria de

Ter tido um pouco de você em minha

Vida.

Olhos enigmáticos, gestos sutil,

Lábios ardentes e coração sensível

Para acolher o querer que habitava no

Meu coração infantil.

Agora, não posso beijar os seus.

Lábios e nem sentir a sua fronte que

Agora Jaz.

Descanse em paz Amada que agora está

No repouso, talvez dos justos.

Receba o meu último carinho, o meu.

Coração ora por ti.

 

Cláudio Luz

 

Let Deixe estar



Os seus olhos são de Mars,

Mar de tranquilidade, imensidão de luz que flutua entre passagens e plantações.

De rosas, talvez orquídeas.

Os seus passos acompanham a sua

Sombra, ávida e crepuscular.

Reza, como romântica que és não.

Passageira, olhos de gude, beleza de.

Se vir.

Antevejo sempre feliz e como pétalas

Que vão incendiar o seu caminhar, sempre.

Let It be. Let.

 

Cláudio Luz

 

O meu amor atemporal

 

O meu amor atemporal circula

O seu corpo, como o sol e a lua circundam o planeta, terra que agora é adubada pelos meus.

Sentimentos, não instruindo um novo amor.

O meu amor por não sofrer de inteporalidade

Não julga o passar do tempo, quando não

Estamos separados, não colhendo estrelas no

Firmamento eterno do nosso amor atemporal.

O meu amor nutre o seu em pleno inverno

Esperando a aurora boreal que não sabemos

De onde nascerá e onde nos encontrará.

 

Cláudio Luz

quarta-feira, 5 de maio de 2021

 Deusa minha, te endeuso.

 


Cheiro de incenso de Patchouli,

Que encobre M'alma energizando os

Meus sonhos, acariciando o meu corpo

Que agora se entrega a ti.

Afrodite é, ficando mais uns instantes

Faz-me contente e fértil.

Vejo os caracóis das ondas e os cachos

Dos seus cabelos alegres quando

Quando estamos juntos, na imensidão.

Carrego emoções, incensos de Patchouli

Que te veste, quando eu te chamo: Minha.

Deusa cheia de fertilidade e essências

Essencial para nos beijarmos.

Endeuso-te num amor perfeito,

Talvez amor de perdição.

 

Cláudio Luz

 

sexta-feira, 30 de abril de 2021

 Isso é o que eu quero


 

Vem dançar um velho

Rock, assistir uma Matinê no Cine Teatro Hage,

Que ofuscavam os nossos olhos cor de sonhos de valsas ou pelas pipocas, sorvetes nos

Jardins das praças.

Você Rita Hayourth, eu Glen Ford, você Ingrid

Bergman, eu Humphrey Bogart, no Rick

Bar, entre drinques, nos céus de Casablanca, ao som da sétima cavalaria, fumando naguilé

itajuipense, ao som de prelúdios que chegam A tiros de John Wayne, vindo de

Algum lugar que não nos encontraremos.

Somos distantes, claro na luz da noite e no escuro do dia que nos alcançará.

Somos o que escrevemos, somos versos e

Poesias somos lápis e apontador nessa

Utopia, que nos faz alguém.

Somos letras ou sonhos, do que queremos e escrevemos.

Entre palavras, copos de cervejas e as

Nossas sobrancelhas que se encontram,

Somos deuses poéticos.

Será isso é o que queremos escrever ou viver?

 

Claudio Luz

apoesiadeclaudioluz

 


O seu olhar

 

Penso que você me pensa, estações.

Infindáveis, nuvens que passam entre.

Os seus olhos, de qual cor não sei.

A natureza hoje está vazia, os sonhos.

Aproximam-se entre brumas e

Escuridões que clareiam os afetos,

Que se encerram em nossos peitos sedentos,

Que explodem em luzes,

Entre festins ao espocar as estrelas que

Cintilam no céu cor de anil, entre aragens,

Que nos faz dourar, entre miragens.

E utopias que não alimentam o seu

Olhar.

A batalha ainda não está perdida,

Enquanto percorreremos os campos de

Batalhas, querendo nos amar.

Sou armistício em frente ao seu

Olhar que explode acendendo as

Chamas do meu coração que vive pra te

Amar.

 

Cláudio Luz

 

A lua por testemunha

O sol agora é latente, penetra.

Em todas as frestas dos nossos

Corpos, antes abraçados, tendo.

A lua como testemunha cúmplice.

Observamos A lua prateada, sem antes tocar os Espelhos d'água, dos Lagos de Pirangi.

Banho o pulsar do seu amado coração,

Afago os seus cabelos, beijo o seu.

Corpo ardente que me consome entre

Raios Dourados e as relvas que agora nos

Deleita como alcova sonora.

A música dos ventos uivantes agora nos

Enxuga, somos anjos, entre nuvens celestes,

Correndo para o rio Almada, talvez para o mar

 protegido por São Jorge dos Ilhéus.

Que venham os Santos Anjos.

 

Cláudio Luz

 

Sensual Barbra Streisand (Yentl)

 

Descrevo-te em letras compostas por

Bob Dilan, entre Pat Garrett

& Billy the Kid, entre olhares

Sem miras, tiros que atravessam.

Os nossos corações lúdicos.

Somos janelas de vidros, coloridos,

Cor de paixões despertadas, sempre.

Num novo amanhecer.

Sensual Funny Girl é o seu corpo, entrelaçados.

Nos meus braços, alinhavando.

A minha língua, sugando as suas.

Salivas que me alimentam, com seu sensual.

Amor em telas, sétima arte.

Blood in the Wind.

Yentl.

 

Cláudio Luz