sexta-feira, 30 de abril de 2021

 Isso é o que eu quero


 

Vem dançar um velho

Rock, assistir uma Matinê no Cine Teatro Hage,

Que ofuscavam os nossos olhos cor de sonhos de valsas ou pelas pipocas, sorvetes nos

Jardins das praças.

Você Rita Hayourth, eu Glen Ford, você Ingrid

Bergman, eu Humphrey Bogart, no Rick

Bar, entre drinques, nos céus de Casablanca, ao som da sétima cavalaria, fumando naguilé

itajuipense, ao som de prelúdios que chegam A tiros de John Wayne, vindo de

Algum lugar que não nos encontraremos.

Somos distantes, claro na luz da noite e no escuro do dia que nos alcançará.

Somos o que escrevemos, somos versos e

Poesias somos lápis e apontador nessa

Utopia, que nos faz alguém.

Somos letras ou sonhos, do que queremos e escrevemos.

Entre palavras, copos de cervejas e as

Nossas sobrancelhas que se encontram,

Somos deuses poéticos.

Será isso é o que queremos escrever ou viver?

 

Claudio Luz

apoesiadeclaudioluz

 


O seu olhar

 

Penso que você me pensa, estações.

Infindáveis, nuvens que passam entre.

Os seus olhos, de qual cor não sei.

A natureza hoje está vazia, os sonhos.

Aproximam-se entre brumas e

Escuridões que clareiam os afetos,

Que se encerram em nossos peitos sedentos,

Que explodem em luzes,

Entre festins ao espocar as estrelas que

Cintilam no céu cor de anil, entre aragens,

Que nos faz dourar, entre miragens.

E utopias que não alimentam o seu

Olhar.

A batalha ainda não está perdida,

Enquanto percorreremos os campos de

Batalhas, querendo nos amar.

Sou armistício em frente ao seu

Olhar que explode acendendo as

Chamas do meu coração que vive pra te

Amar.

 

Cláudio Luz

 

A lua por testemunha

O sol agora é latente, penetra.

Em todas as frestas dos nossos

Corpos, antes abraçados, tendo.

A lua como testemunha cúmplice.

Observamos A lua prateada, sem antes tocar os Espelhos d'água, dos Lagos de Pirangi.

Banho o pulsar do seu amado coração,

Afago os seus cabelos, beijo o seu.

Corpo ardente que me consome entre

Raios Dourados e as relvas que agora nos

Deleita como alcova sonora.

A música dos ventos uivantes agora nos

Enxuga, somos anjos, entre nuvens celestes,

Correndo para o rio Almada, talvez para o mar

 protegido por São Jorge dos Ilhéus.

Que venham os Santos Anjos.

 

Cláudio Luz

 

Sensual Barbra Streisand (Yentl)

 

Descrevo-te em letras compostas por

Bob Dilan, entre Pat Garrett

& Billy the Kid, entre olhares

Sem miras, tiros que atravessam.

Os nossos corações lúdicos.

Somos janelas de vidros, coloridos,

Cor de paixões despertadas, sempre.

Num novo amanhecer.

Sensual Funny Girl é o seu corpo, entrelaçados.

Nos meus braços, alinhavando.

A minha língua, sugando as suas.

Salivas que me alimentam, com seu sensual.

Amor em telas, sétima arte.

Blood in the Wind.

Yentl.

 

Cláudio Luz