domingo, 18 de junho de 2017


Abraços


Não existem palavras que venham tão fáceis

E nem saudades que nos desvencilhem, em

Meios as lembranças nem tanto longínquas,

Que nos faz meditar em abraços, olhos nos olhos

E caricias sem fim.

Não consigo falar além disso, o que você

Consegue dizer, palavras, palavras, entre gestos

E atos concretos que nos aproximam mais e mais.

Você pode dizer: Querido

Querido, posso te abraçar essa noite?

- Sim minha Querida, pode abraçar-me, não só esta noite

Mas, também nos dias e noites vindouros,

Ao som de um “Noturno”, abraça-me amore mio,

Não tardes, pois o meu amor esta envolto do perfume

“Carpem Die”, pra jamais te esquecer e sim entendê-la

Dizendo as palavras certas,

Na hora certa, vendo você adormecer murmurando:

Eu sou o seu amore, per sempre, sempre...amore



Cláudio Luz

Ta combinado


Você coloca as centelhas no fogo do meu coração,

Há sinais de movimento, algo está acontecendo,

Através da luz, sinto a sua respiração ofegante

Como ondas no mar que controla a minha mente

E o meu corpo causando sensações ótimas

E febris, enquanto a música toca só para nós.

Nos seus braços encontrei o paraíso

Minha única chance de ser feliz,

Abandonar-me em seus braços, escalar

Os altos céus que distribuem pétalas de chuvas, de

Cor púrpura que não é o do Cairo sabático, mas

Apropriado para este dias, que

Distribui incógnitos desejos, entre o nascer

E o por do sol, que alimenta os nossos sonhos pueris,

Aguardando uma nova estrada, não variável, mas entre

Sonoros acordes, sem voz e violão.

Ta combinado?

quinta-feira, 15 de junho de 2017

D’antes os seus olhos

Os seus olhos de cristal brilham como fogo,
Queimam como uma chama prateada que
Obsta o ápice da beleza e do amor,
Que emana de ti.
Negra a noite escura, depurando o ar
Dos meus desejos, infinitos, jurados
Sempre d’antes de te alcançar.
Você é assim, sim, você é o sonho não incrédulo,
Inconsistente talvez, que eu busco no tempo
A razão de você sem mim.
Eu sou o seu fogo, quando você desejar

Eu atiço toda a minha vida, rasgando o elo de sobrevivências,

Que nos libertará, terno e eternamente como o brilho do

Brilho do fogo que nos fará sobreviver,

Dos nossos jeitos, quando nos reencontraremos do nada...

Desde o principio, quando fomos criados do pensamento uníssono,

Para sobreviver, mantendo a chama dos seus olhos de cristal

Que refletem intimamente, o nosso infinito gostar... Como d’antes!

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Záhrada (“Jardim Ametista”)

Fito os seus olhos no jardim, ametista, talvez,
Lapidada por boas mãos, que expressam
A essência que lhe faz forte, brilhante.
Ao som dos ventos, a luz das estrelas, que não
E nunca será queimada, transformando cores.
Entre ansiedades, busque o Záhrada, aspire às flores
Que sempre estarão presentes, não eternas,
Como ninfa no horizonte das jazidas, onde a Eterna Ametista nasceu,
Lapidada, por um grande guerreiro, bem disseste, nome
Forte, que forjou no seio materno uma ametista guerreira, hoje eterna,
Sonhando como Valquíria, caindo no mar como Topázio, com frenesi.
Ecoe no tempo o grito de guerreira, que não se deixa derrotar, agora você
Renascendo... Sendo você, como você é... Ametista...
Ouvindo a melodia que transforma... Aspire
As rosas do sitio fecundo, onde você semeará o próximo
Lapidar... Bem vinda ao jardim “Ametista.”

terça-feira, 13 de junho de 2017

A primeira pedra de Topázio

Você atirou a primeira pedra de topázio,
Sobre os meus sentimentos, você feriu dentro do meu coração,
Atirou e depois a encontrou entre inúmeras pedras, sem saber as cores
Topázianas, infrutíferas razões pelo ato que apenas magoou você.
Você criou fogo dentro de ti, buscando respostas que
Não dependiam de mim e nem aos representantes do Altíssimo,
Criador dos elementos que compõe o Universo: Água, terra, fogo e ar.
Embora na utopia terrestre o quinto seja a união carnal que criam
Anjos, santos e pecadores.
Ah! Pedras, salutares que reúnem imortais e pobres mortais,
Que sonham em noites sombrias, sem humores e felicidades,
Ostentando que não é e nunca serão iluminados.
Semiprecioso são os seus olhos colhendo os as pedras
De topázio, sem distinguir as cores, para reconstruir os
Sonhos que você não desfez. Mesmo com as suas errôneas deduções,
Nas cores azul, amarelo, branco, verde, rosa e cinza.
No que se referem aos tons dos seus lábios que hoje eu quero beijar (isso é
bem difícil de acontecer?).
Venha vamos aos solstícios e equinócios, que em breve nos unirá em um
Único Topázio, com as cores que talvez preencham os nossos corações.

sábado, 10 de junho de 2017

PORQUE HOJE É SÁBADO: A POESIA DE CLÁUDIO LUZ

Eclipse com sentido

O sol é ofuscado pela presença da lua,
Bloqueá-lo é impossível, seria como se eu negasse
Os meus sentimentos por ti, que abrasa o meu coração,
Que não é de pedra, que pulsa meditando
A escolha que os meus olhos fizeram, abrasando a minha têmpora.
Devem-se esquecer, tudo pode ser esquecido,
Devemos criar um domínio coberto
Com as gotas da chuva,
Vindas de onde não chove
Para cobrir teu corpo de ouro e de luz!
Talvez exista um sentido que não me deixa
Capitular entre as nuvens flamejante,
Entre o vermelho e o preto que se estendem,
E te observa dançar e sorrir, entre
Os acordes dissonantes, que não tem o som de uma música
Calientes, vindo do sol que é ofuscado pela presença da lua
Prateada, em noites que só você compreenderá.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Anjos andarilhos


A noite descortina para dentro

Das utopias, plena, igual aos outros dias,
Como que parado à margem do tempo,
Fica preso dentro de mim que
Choro em meio à brisa que revela
Um novo dia que virá.
Não é apenas contexto,
Os raios das luzes da aurora boreal bailam
Criando sonhos, iluminando as mentes também.
Os anjos cantam como a Águia Dourada,
Embalando o repicar dos sinos da matriz, com
Sons agudos e repetidos, que ressoam pelos jardins, 
E nas ruas repletas de andarilhos, que fitam
O vazio, em busca de respostas da nova manhã.
Eu nasci aqui
Mas talvez eu morra lá!
Não há nenhum lugar para ir,
A não ser para uma estrada chamada azul,

Onde Anjos jovens e velhos se sentem bem!!!

sábado, 3 de junho de 2017

PORQUE HOJE É SÁBADO: A POESIA DE CLÁUDIO LUZ

Noites de neons

Os neons já não brilham mais!
Isto até me faz sentir saudosista, quando
Percorria ruas, fitando fachadas e vitrines,
Buscando encontrar o seu rosto, agora inatingível,
Entre os labirintos coberto por micro lâmpadas
 De LED ofuscando as paredes sem as cores de outrora.
Às vezes eu gostaria que você voltasse,
Tentando não se esconder da luz,
Deslizando entre nuvens acima de mim,
Com aquele jeito de abraçar que não me deixava
Fugir da magia que você aprendeu a fazer sob a lua
Prateada, que me libertava dos sonhos e pensamentos
Profanos ou não.
Agora que o meu coração bate descompassado e a solidão
Que abate minh’alma, resigno-me, suplicando ao tempo
Afogando-me em sonhos utópicos, onde os mundos se encontram
Num eterno temporal, distribuído entre o claro da noite e a
Escuridão do dia.
Seria bom que você estivesse aqui com aquele jeito de abraçar que não me
Deixava fugir.