Equilíbrio na taça
Bebo o último gole da noite, me dá prazer,
Escuto canções esquecidas, bebendo os amores
Que se foram e os que talvez estejam por vim.
Consulto a fada madrinha Morgana,
Consulto a fada madrinha Morgana,
Dos castelos cheios de aromas frustrados e vinhos
Virtuosos, as vezes frágeis, presentes na pele,
Ainda em equilíbrio, mesmo sendo seco,
Não suave que antevejo na sua espinha dorsal
Não ácida, equilíbrio do meu coração que agora
Embriaga-se harmonicamente, sem sobreposições,
Que saliva as nossas línguas atentas a queimação
Que nos acompanham que não faltarão ou sobraram
Dos amores que existiram e virão.
Ergo a minha última taça da noite equilibro-me
Ergo a minha última taça da noite equilibro-me
Para enfrentar a noite, as solidões das madrugadas
Insones que estão por vim, que não se ausentará.
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