sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

apoesiadeclaudioluz-Esse amor, às vezes bandido

Esse amor, às vezes bandido


Esse amor, às vezes bandido quando queima

A minha alma, jogo louco, entre crepúsculos de

Luzes ou ocaso nas escuridões, quando o

Entendimento é nulo, quando o sentido do

Amor torna-se obscuro, num limiar que

Não nos dão sentidos.

Esse amor, que indiferente anda, entre

Descaminhos e vielas, becos sem saída,

Sem soluções do que deve acontecer no amanhã,

Agora tardio.

Esse amor, que me deixa sozinho nas

Caminhadas incertas, neste incansável

Verão que esfria as nossas almas, entre

Fervuras e friezas que possuem as

Nossas veias inquietas.

Tudo é justo no amor?

Ah! Esses amores, que durante o dia nos

Embriaga e na noite nos apaga para não

Sabermos como será o amanhã.

Esse amor! Só(rindo)?

Talvez Amor bandido, Corazón

 

Claudio Luz 31/01/2025

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

apoesiadecamposdecenteios

Amor entre Idílios

 


(Foto google)

O nosso amor não é rustico quando

Caminhamos sobre estrelas que permeiam

Os nossos corações, entre florestas silvestres

E ondas que molham os nossos pés.

O céu é azul, deciframos estrelas e

Constelações zodiacais, quando você

Lê o seu signo comparando ao meu.

Sonhamos os nossos clímax, somos Idílios

Entre cometas e os campos de centeios.

Como grãos que não se desintegram, ao

Jurarmos com os dedos entrelaçados

Que sustentam o nosso amar, não clímaces,

Mas atual e sedento como a lua que

Ilumina as nossas faces pastorais.

 

Cláudio Luz

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

apoesiaquemefazrenascer

Phoenix (Fênix)


Quando alço voos, entre paradigmas

Não ortodoxos, não busco o renascimento,

Mas a recomposição dos sonhos

Perdidos, visto do alto céus,

Puras promessas divinas.

 

Nasci para o fogo que consome

O meu coração bandido, agora santo e

Purificado, vida vinda das cinzas,

Pressupostas retóricas, declarações

Dentre ouvidas no tempo, no vento que

Me espalha após imersão, pura utopia.

 

Faz-me renascer, não como o Phoenix

(Fênix), que singra os espaços, que a

Minha vã filosofia, que não me absorve.

 

Fingindo em pensamentos diuturnos,

Entre sonhos e pesadelos, quando não

Tento te perder.

 

Cláudio Luz (21/01/2025)

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

apoesiamantradeclaudioluz

És amor



És amor

Quando os nossos sentimentos

se completam, somos inteiros,

sem equações, quando com esperanças

afloradas, pode ser um poema,

amando-nos infinitamente, como

num preludio enunciado,

entre pétalas que afloram na fertilidade

dos nossos corações, não atribulados.

 

Somos a paz iminente, enquanto

Lá fora Hiroshima e Nagasaki explodem

Em Gaza, sangrando Tâmaras, inexatas!

Já que não existem mais.

 

Os nossos corações se tocam,

Sussurramos mantras:

És amor, és amor, és amor

É amor que estamos sentindo?

É amor, é amor, é amor

É amor que estamos sentindo!

 

“Om Mani Padme Hum

Joia;

Flor de Lotus;

Amém!

Quando desde o princípio era

O verbo és amor!

 


 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

LETRASCOMPOESIAS

Letras sobre o seu rosto


Antevejo sem perspicácia as formas

Do seu rosto, quero beijar-te em forma de

Letras sânscritas, no meio das multidões que

Cercam-nos desde o amanhecer.

Iluminuras, semânticas que nos precedes, desde

Tempos idos, agora alvissareiros com o brilho

Dos seus olhos que ofusca o Cântico dos cânticos,

Bíblicos, que te exalta entre versículos que

Cabe em ti.

És um rosto sobre letras, mosaico enigmático,

Flor por nascer em pleno verão que nos aquece.

Em meios a chuvas espessas, que refresca os

Nossos anseios iluminados, na eminência

De recitar os primeiros versos que escrevi

Sobre o seu rosto, na fotografia em preto e branco

Com gosto de luz neon.

 

 

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

apoesiadapraia

Contigo ficarei


 

Contigo ficarei bebendo as ondas do mar,

Fitando o horizonte até o próximo

Limite dos meus olhos, que se encantam

com a tua presença.

 

Beberemos os raios solares que

Brilham sob as nossas peles que

Reluzem, agora pelos dourados, raios

De ultra violetas que não nos consomem,

Faz-nos vida.

 

Os nossos se abrem em pétalas,

Cor de nuvens, areias prateadas, que

Nos levam em cadências, para abraçarmos

O horizonte que vem ao nosso encontro,

antes longínquo, quando ainda não

sonhávamos por nós.

 

Não estamos sozinhos, a brisa nos encobre

Fechando a luz, que agora não é o sol, que

Se escondeu para não beijar a lua que

Agora brilha em nós.

 

Somos frutos do mar, recebendo os

Lampejos dos afluentes, quando encontramos

Palavras que nos completam e nos diz: fiquem juntos!

 

Entre sonhos e lampejos da Lua de São Jorge,

Refletidas no mar que nos unem, para

Não haver partidas, entre batidas

Dos nossos corações que agora e sempre

Será um só.

 

Agora sim, viveremos como navegantes,

Sem morrer na praia!

 


domingo, 5 de janeiro de 2025

apoesiadomingueiraparaminhaamorzinha

Amor entre verbos, matemáticas e zodíacos


Amo-te entre verbos presentes,

Pretérito perfeito, talvez

Pretérito imperfeito, infinito amor.

Que em mim não é intransitivo, mas que

Somam-se as esferas celestes dos

Nossos sonhares matemáticos,

Que nos fazem um.

Palavras, mais do que palavras, quando se

Escreve em palavras e números, que se

Torna o Máximo Divisor Comum (MDC),

Que nos unem desde o passado, agora

Presente, sem subtrações, mas adições

De todos os sentidos que os amantes

Emanam-se, entre estações, mutações planetárias

Que nos regem através dos signos, às vezes

Diferentes um do outro, que nos distingue entre

Incertezas que não impedem que o amor seja

Verbos, matemáticas e zodíacos, quando só

O Senhor das Esferas que nos rege, nos

Pretéritos-mais-que perfeitos que nos faz vida,

Entre planetas, satélites e constelações

Ascendentes, que nos faz sempre poesias.

 

Cláudio Luz