Nostalgias
abismáticas
Eu tinha um sonho,
Que acabou se perdendo entre abismos, abismáticos,
Que já não tenho mais forças para atravessar.
Antes encantava-me!
Eu pensava que estava vivendo um grande amor,
Que me absorvia, não em luxúrias
Suaves, mas como sussurros reais que
Davam sentido ao meu viver, sempre.
Você tinha (tem) um jeito de amar que era (é) peculiar,
Em tempos de guerras, podemos (riamos) ser tão suave
Como uma mecha de algodão, que absorve as
Minhas lágrimas. Eu choraria, choraria, e em cada suspiro,
sonho (aria),
Que você está (va) gritando por mim.
Eu giraria em ritmos frenéticos, e devagar
Entenderia o tão quanto, você é suave, como
As espumas flutuantes que invadem o meu ser,
Fazendo os meus pensamentos se direcionar
Sempre pra você que está sempre pre(au)sente.
O quanto você e(é)ra suave, cavalgando entre
Os abismos, que agora nos (une)separa, como em nostalgias
Abismáticas, que nos traz à tona após o
Dilúvio final, que nos afogará (salvará) em praias matinais,
Revigorando nossas alma sedentas,
Como num culto existencial.
Vamos transpor...
Vamos sobreviver, sem o epitáfio final!!!
Cláudio Luz
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