Como
andarilho
Arrancarei sem uma lágrima, sem um
grito,
Distante dos teus olhos, do teu
corpo, da tua voz,
Que baila a ressoar, diferentemente
dos nossos
Dias que se perdeu no horizonte semi
azul
Do Oriente Eterno.
Viajo distante dos olhos, distante do coração,
Viajo distante dos olhos, distante do coração,
Para não ti esquecer para sempre,
Dos teus braços, e abraços
encalorados
E fértil.
Meu amor
Andarei sem uma lágrima, entre o
brilho do ocaso,
Onde as estrelas caem no calor da
noite,
Que ofusca os meus sonhos que
divergem
Entre a sua presença, ou ausência sentida
Na solidão das estradas que percorro
Em busca necessária para o reencontro
Que me mata em silêncio, sem
reencontrar a minha
Razão de viver.
Espero que no final da estrada, eu lhe
reencontre,
Impulsionada que seja para os meus
abraços
De andarilho que clama por te.
Cláudio Luz
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