domingo, 22 de janeiro de 2017


Como andarilho



Arrancarei sem uma lágrima, sem um grito,

Distante dos teus olhos, do teu corpo, da tua voz,

Que baila a ressoar, diferentemente dos nossos

Dias que se perdeu no horizonte semi azul

Do Oriente Eterno.

Viajo distante dos olhos, distante do coração,

Para não ti esquecer para sempre,

Dos teus braços, e abraços encalorados

E fértil.

Meu amor

Andarei sem uma lágrima, entre o brilho do ocaso,

Onde as estrelas caem no calor da noite,

Que ofusca os meus sonhos que divergem

Entre a sua presença, ou ausência sentida

Na solidão das estradas que percorro

Em busca necessária para o reencontro

Que me mata em silêncio, sem reencontrar a minha

Razão de viver.

Espero que no final da estrada, eu lhe reencontre,

Impulsionada que seja para os meus abraços

De andarilho que clama por te.



Cláudio Luz

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