sábado, 25 de fevereiro de 2017

PORQUE É CARNAVAL: A POESIA DE CLÁUDIO LUZ


É Carnaval, Columbina Les Étoiles.
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Não olhe para trás,

Os blocos dos saltimbancos já estão à frente

Dos nossos olhos, que brilham

Como purpurina, ofuscando a minha fantasia

De Pierrot Lunaire, que espera encontrar a sua

De Columbina Les Étoiles.

É carnaval,

Momento impar quando perdemos o medo de amar,

Solvendo generosos goles do tempo, da vida,

Ouvindo as marchinhas eternas, que nos embalam

Num só coração.

Diga-me Columbina das estrelas, por que te observo?

Há! estrela, estrela, estrela,

Diga-me, estrela quem te verá?

Diga-me Columbina das estrelas, quem te dará amor?


É carnaval,

Vem, abrasa os meus sonhos, em troca dos seus,

Que emerge quando renascemos ao som dos clarins,

Dando o melhor momento das nossas vidas,

Que esperamos por muito tempo acontecer



Nesse encontro, com você vindo

Pra ficar ao meu lado,



Vem sentir essa mágica profana e



Fantástica, que não é amor de carnaval.

Vamos agora, com paixão nos nossos olhos

Sem disfarce pegando a mão um do outro



Pois precisamos viver, apenas lembre



É carnaval! Vem! Columbina Les Étoiles

Dos meus sonhos...



domingo, 19 de fevereiro de 2017

A POESIA DE CLÁUDIO LUZ - HOJE É DOMINGO!


Nos tempos dos amores mortos


Circulamos como se estivéssemos

Nos tempos dos amores mortos,

Tão triste é a vida!

Quando não nos acostumamos com as partidas,

Efêmeras tais quais relâmpagos notívagos,

Que singram os céus cheios de nuvens,

Incautas e passageiras, sobrevoando

Os nossos olhos, como se não gostássemos

Mais das palavras benditas, entoadas entre

As orações que nos circundam no cair da tarde.

Quando a gente não se gosta mais

É necessário engolir o choro que o tédio

Não leva junto com o silencio

Que encanta o ocaso que permeia

O coração, olhando o vazio antes completo

Dos nossos subjugar pérfido que vive

Entranhados nos nossos falsos acalantos, que nos sufocam

Noites a fio, que vem somente frisar,

Sem abrigar a felicidade dos casais apaixonados,

Diante dos nossos olhos decepcionados, ironizados

Quando a gente não estende as mãos

Em frente ao luar, nos tempos de amores mortos,

Onde nãos nos encontrarão jamais.

domingo, 12 de fevereiro de 2017


Peregrinação

Viajo pelas estradas das Brumas de Avalon, não

A lendária arturiana, nem em busca

Dos lábios de Morgana, para empunhar

Excalibur, nas noites frias que percorro,

Como se estivesse nas vielas de Casbas.

Viajo solitário em busca dos seus braços, como andrajoso

Estivesse o tempo que nos circundava

Nas caminhadas, em busca do que não mais possuo,

E, que nunca chegará aos nossos diamantados olhos,

Pela escuridão dos sonhos perdidos, reflexos

Da penumbra que nos envolvia em Cádiz.

Viajo como alguma coisa que no tempo passado

Ainda está presente agora, atraindo-me, como o seu sorriso.

Viajo você sabe que não buscarei em outros sonhos

As fantasias que fluiu um dia dos seus olhos,

Encantando-me pra que eu não precisasse

De nenhum outro motivo, a não ser a sua sombra

Que me acompanha nas viagens inequívocas, desde o dia

Em que peregrino pelos caminhos em busca de ti...

Cláudio Luz

domingo, 5 de fevereiro de 2017


Seu coração


Não estou sozinho o tempo todo,

Você já se perguntou por quê?

Embora você tente, não conseguirá esconder

O sentimento que trago entranhado no meu peito

Que sonha docilmente com a tua presença.

Venha,

“It's a Long Way” - Esse é um longo caminho,

Que percorreremos pra dividir o amor que você sente por dentro

Que lhe deixa de ponta cabeça apaixonada,

Quando o seu coração quer falar por ti, pare,

Pense e observe que não é tarde demais!

Oh, você não percebe que não é tarde demais,

Preste atenção no seu coração ouça o que ele está dizendo:

É apenas um longo caminho que desencanta

No oriente, que mais uma vez percorreremos

Jurando que não é tarde demais...