Nos tempos dos amores mortos
Circulamos como se
estivéssemos
Nos tempos dos amores
mortos,
Tão triste é a
vida!
Quando não nos acostumamos
com as partidas,
Efêmeras tais
quais relâmpagos notívagos,
Que singram os
céus cheios de nuvens,
Incautas e passageiras,
sobrevoando
Os nossos olhos,
como se não gostássemos
Mais das palavras
benditas, entoadas entre
As orações que nos
circundam no cair da tarde.
Quando a gente não
se gosta mais
É necessário
engolir o choro que o tédio
Não leva junto com
o silencio
Que encanta o
ocaso que permeia
O coração, olhando
o vazio antes completo
Dos nossos subjugar
pérfido que vive
Entranhados nos nossos
falsos acalantos, que nos sufocam
Noites a fio, que
vem somente frisar,
Sem abrigar a felicidade
dos casais apaixonados,
Diante dos nossos
olhos decepcionados, ironizados
Quando a gente não
estende as mãos
Em frente ao luar, nos tempos de amores mortos,
Em frente ao luar, nos tempos de amores mortos,
Onde nãos nos
encontrarão jamais.
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