Peregrinação
Viajo pelas
estradas das Brumas de Avalon, não
A lendária
arturiana, nem em busca
Dos lábios
de Morgana, para empunhar
Excalibur, nas
noites frias que percorro,
Como se
estivesse nas vielas de Casbas.
Viajo solitário
em busca dos seus braços, como andrajoso
Estivesse o
tempo que nos circundava
Nas caminhadas,
em busca do que não mais possuo,
E, que nunca
chegará aos nossos diamantados olhos,
Pela escuridão
dos sonhos perdidos, reflexos
Da penumbra
que nos envolvia em Cádiz.
Viajo como alguma coisa que no tempo passado
Ainda está presente agora, atraindo-me,
como o seu sorriso.
Viajo você sabe que não buscarei em
outros sonhos
As fantasias que fluiu um dia dos
seus olhos,
Encantando-me pra que eu não precisasse
De nenhum outro motivo, a não ser a
sua sombra
Que me acompanha nas viagens inequívocas,
desde o dia
Em que peregrino pelos caminhos em
busca de ti...
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