domingo, 19 de março de 2017

PPORQUE HOJE É DOMINGO: A POESIA DE CLÁUDIO LUZ


Vem bailar comigo
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Vem bailar comigo,

Se não for a música preferida!

Não desanime, a noite ainda é nossa.

Vem, vamos dançar no chão de estrelas

Que rondam a cidade?

Quero dançar como você ao som das músicas que nos embale,

“Embriagando-nos de vinho, poesia e

Virtudes (Baudelaire)”.

Vem bailar comigo, eu conheço um lugar espetacular,

Onde os drinques são gelados, as músicas calientes e

Os meus beijos serão a La Casablanca, causando

Uma sensação de prazer intenso, um gozo na alma, uma felicidade em

Demasia.

Quando estou dançando com você,

Amo-a imensamente, até o último planeta da via láctea, que nos observa,

No outono que ora se aproxima, depois de se despedir das

Ultimas noites de verão que inundou os nossos sonhos de dançar.

Vem bailar comigo!




quinta-feira, 16 de março de 2017

A POESIA DE CLÁUDIO LUZ


Febril
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À noite, acampa na noite, tenra, que apesar

Da chuva os nossos corpos quentes deleitam-se

No quarto sombrio, que se apagam na luz

Tênue dos nossos semblantes febris.

Fito os seus olhos, te desnudo do lençol púrpuro

Que acalanta o seu corpo de Vênus, observo sua silhueta

Que pueril me sufoca no fim da manhã que se aproxima

No novo dia utópico, que nasce em nossos semblantes, despertos

Das ultimas noites de verão que nos deixa

Mergulhados em sonhos como o outono que se aproxima, impoluto com

Cheiro da vida, que nos invade desde as ultimas Noites de Caberia.

Otimismo a parte, vejo-a como Giulietta Massinha, uma jovem romântica,

Ingênua a parte, mas, com o coração de ouro, que me faz apaixonar-me

Mais e mais.

Sinto o crepúsculos que nos cinge, entre fronhas e lençóis

Que nos cobrirão mais uma vez de um breve anoitecer,

Como aurora boreal, testemunhado pelo sol da meia noite que nos leva

Mais uma vez nos para longe dos braços de Orfeu, assim foi

feito quando nos amamos febris, no barco dos argonautas que singrava em

direção ao amor, não insensatos, mas em busca do amor

Eterno, que nos compraz...




domingo, 5 de março de 2017

As Brumas de Avalon


As Brumas de Avalon

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Estávamos dançando ao som de um ritmo

Antigo quando você adormeceu nos meus braços,

Estávamos numa estrada inatingível,

Indo para o horizonte, que por impulso

Tragavam-nos e nos mostrava o limiar

Do vento fresco, que afagava os seus

Cabelos que iam à frente de nós.

Como uma luz tênue que devorava a noite,

Enquanto subíamos no ar, vendo a noite passar

Como as Brumas de Avalon,

Que estavam na entrada da porta

Da Matriz, onde o soar do sino

Que retinia nos indagava?  Aqui pode ser o céu!

Ou pode ser o inferno! Que não é um lugar

Encantador para os amantes febris.

Senti o doce suor de verão,

Que nos entrelaçavam, nos acordando,

Só para ouvir no meio da noite a música, entre taças de

Champanhe rose, deixando nos sóbrios

Para nos encantarmos com os próximos

Atos, antes das cortinas se descortinarem,

E os aplausos cessarem, como as nuvens, que

Já não está no mesmo lugar que permeavam

As estrelas, cobrindo os nossos sonhos de outrora

Onde dançávamos a moda antiga,

Vendo você ficar nos meus braços,

Descobrindo alturas, apenas fechando

Os olhos, deixando se levar entre os acordes noturnos,

Fechando os olhos, deixando eu te amar

Muito mais, deixando-me sentir

Seu coração arfante e sedento, entre as

Quatro estações de Vivaldi...

Agora vamos ouvir a nossa música secreta, entre

As Brumas de Avalon, que já não são as mesmas,

Desde o último despertar que nos conduziu até aqui

Antes da mística excalibur arturiana, que nos

Libertava e nos entrelaçava, sempre nas noites

De sonhos de verão.



Cláudio Luz