Febril
À noite, acampa na noite, tenra, que apesar
Da chuva os nossos corpos quentes deleitam-se
No quarto sombrio, que se apagam na luz
Tênue dos nossos semblantes febris.
Fito os seus olhos, te desnudo do lençol púrpuro
Que acalanta o seu corpo de Vênus, observo sua silhueta
Que pueril me sufoca no fim da manhã que se aproxima
No novo dia utópico, que nasce em nossos semblantes, despertos
Das ultimas noites de verão que nos deixa
Mergulhados em sonhos como o outono que se aproxima, impoluto
com
Cheiro da vida, que nos invade desde as ultimas Noites de Caberia.
Otimismo a parte, vejo-a como Giulietta Massinha, uma jovem
romântica,
Ingênua a parte, mas, com o coração de ouro, que me faz
apaixonar-me
Mais e mais.
Sinto o crepúsculos que nos cinge, entre fronhas e
lençóis
Que nos cobrirão mais uma vez de um breve anoitecer,
Como aurora boreal, testemunhado pelo sol da meia noite
que nos leva
Mais uma vez nos para longe dos braços de Orfeu, assim foi
feito quando nos amamos febris, no barco dos argonautas
que singrava em
direção ao amor, não insensatos, mas em busca do amor
Eterno, que nos compraz...
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