Sonhos escarlates
Você que
me fazia feliz, chame-o de um dia,
Não há
razão para fingir, em algum lugar perdemos
A chance
de continuarmos na mesma estrada
De tijolos
amarelos.
Nós sabíamos que tinha que acabar um dia, assim,
Nós sabíamos que tinha que acabar um dia, assim,
Em algum
lugar nós perdemos a chance e isto é claro de ver
Os
espaços intrínsecos que tão tarde abortamos, nas
Escuridões,
entre relâmpagos e trovões que ribombavam
Ao longe
dos nossos sonhos escarlates, insanos.
Oh,
isso foi acabado demais, tão pouco, tão tarde para tentarmos de novo,
Sim acabou
as coisas estão difíceis, destruímos as pontes
Enquanto
erguíamos muros que nos aproximavam para
As
distâncias que agora percorremos um sem o outro,
Nas tardes,
nos escuros do dia e nas transposições das noites
Que já
não é mais cobertas de acalantos sem fim.
Demais,
tão pouco, tão tarde para tentar de novo, nós sabíamos
Que
tinha que acabar e acabou,
Demais,
tão pouco, tão tarde para tentar de novo
Agora
que me sinto só o palpite das estrelas me encantam,
Mergulho
nas entranhas da paixão recolhida que
Bate em
descompasso dentro do meu peito que chora
De saudades,
demais, tão pouco, tão tarde para tentar
De novo.
Depois
de tantos desenganos as estradas vão corroer
O que
restou do nosso querer, depois de aceitar os fatos, de não tentarmos
Ser feliz,
depois, ah, sonhos escarlates de outrora, d’antes
Do por
do sol que nos consumirá nas noites que nos ausentamos
Em busca
de que?
Vamos
nos devolver um ao outro!
Agora
é deserto onde eu te encontrei...
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