sexta-feira, 20 de julho de 2018

Decifra-me que eu te direi...


Decifra-me que eu te direi...


Quero te amar como quem oferece uma

Compreensão luminosa do firmamento noturno,

Solidário, em plena solidão.

Quero te amar como amante aberto e passível de mudanças,

Não marionete do destino, com seus fios invisíveis

De um amor, amoroso, talvez cruel.

Quero te amar como se houvesse um “deus”, que por intuição

Organizasse os nossos momentos. Não como determinação,

Deparando-nos com um sentido radical de liberdade, em

Perene combate com o abstrato dos nossos sonhos.

Quero te amar nas diversas ruas que desmarcam os

Nossos destinos, entre fios de teias, com músicas suaves,

Entre abismos entressonhados, fogo, e brasa que nos

Dará o direito de vivermos unicamente pelas reservas da própria

Alma, sem culpa aparente, com as poesias nas quais eu sempre

Quis exprimir habitualmente em perplexa que cabe o amargo

Destino de sacrificar a mim mesmo.

Quero te amar como vitima da solidão avara de mim mesmo,

Que espera florescerem novas árvores no Éden

e assim, pois, não somente a quero te amar.

Quero te amar, mas com a fantasia dos elementos que

Compõe o mundo, que movem os meus pensamentos 
Que segue pelas águas dos rios, lagos e mares, 
Pelo curso das estrelas em estado puro. 
Tudo nos seus olhos... Decifra-me que eu te direi quem és!

 

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