sexta-feira, 21 de setembro de 2018

apoesiadeclaudioluz


Depois de um novo crepúsculo 



Antes de te encontrar, o crepúsculo era melancólico,

Entre planos nasceram desenganos, onde nós nos

Abandonamos, entre as madrugadas e caminhadas

Sem rumo, em busca do escuro a procura de luz.

Depois dos acenos furtivos, entre promessas às vezes

Insanas, causando abalos entre o céu e o mar, depois

Teimamos em nos encontrar, para um novo retorno, embora

Não quiséssemos, sonhei, eu jurando ser feliz e desejando

Que você também fosse sem escuridões.             

Depois não rasguei as lembranças, pra também das

Imagens nos separar, dos sonhos que nós montamos e depois

Abandonamos antes de ir.

Depois de embaralharmos as cartas, num quebra-cabeça que

Faz-nos somente lamentar, Depois, onde a chama antes posta

Que queimou nossos corpos, entre ventanias que encerrou

Nossos sonhos, selando os nossos lábios, entre promessas que talvez um dia

Voltarmo-nos a ser um único crepuscular, com os nossos corpos encharcados

De  novos crepúsculos, talvez com um novo recomeçar,

Depois...


Cláudio Luz

quinta-feira, 20 de setembro de 2018


Simplesmente por ti


Aprendo na solidão, encontro-me em ti, vejo os meus olhos

Que são os teus, coberto em sonhos, utopias talvez.

Gostaria de beijar os seus olhos que não são os meus, entre estrelas e o

Futuros que você abraça diariamente.

São vidas, amores passados e revividos pelo seu coração que não é o meu,

Que não se curva, na curva do rio que te lava, harmonicamente quando você

Sonha por mim.

Bebo na tua fonte e abraço os teus braços, sonhando com os teus

Lábios que em idade tenra ou eterna irei beijar-te,

Tu me beijarás por esses amores, que brotam de ti, procurando por mim,

Talvez.

Percorro distâncias, na Palestina dos Anjos, aonde você não me encontra.

Logo que agora te beijo, batom de luz, trago em sua boca o amor que tenho

Simplesmente por ti, olhos negros que um dia advir.



Cláudio Luz


apoesiadeclaudioluz


Eu em seu caminho


No cair da tarde, entre raios solares que se recolhem no recôndito dos

Nossos corações, feras feridas, passos sentidos indo ao encontro dos

Nossos corpos, na noite que se aproxima.

Escolho os lençóis, fronhas e talvez a combinação que você usará,

Tênue que entre sombras e sussurros, não grito.

Apalpo o sorriso que sai dos teus lábios, sou deus, unigênito talvez.

Apalpo o ventre impávido, amado que se preenche em seivas,

Quando o seu coração bate por mim, dentro em mim.

Fito os seus olhos, balbucio, impassível suplico que você seja a dona da

Minha cabeça a ocupar os espaços do coração que bate e apanha por ti.

Sinto o seu ofegar, entre abraços e braços, venha para os meus

Que agora pisca por ti!




sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Habemus Engenheiros



Ao meu Filho Caio Marcelo de Almeida Souza e companheiros formandos em Engenharia Civil – 2018.1FTC

A colheita começou te vi decifrando cálculos,
Escorrendo pela areia, emergindo entre água, terra, tijolos,
Ferro, brita, cimento e concreto, construindo vidas entrecortadas
entre abrigos cheio de luzes e de esperanças.
Habemus Engenheiros, que emergiram da própria vontade,
Encaixando peças forjadas nas noites insones, em busca
Do saber, observando estrelas colidirem, construído
Pontes em vez de muros que nos impediriam de ir e vir.
Habemus Espíritos, mansos e selvagens, visionários entre
Construções que são erguidas quando batem os martelos, entre colheres
Que alimentam o operário no exercício do “Labor”, emergido da terra, da água, do fogo e do ar misturados com o quinto elemento, concreto, às vezes
Abstrato chamado amor.
Agora as becas tremulam de emoções incontidas, entre lágrimas, risos,
Abraços que ficarão cauterizados em suas mentes, ao vivo, ou em remakes,
Ou numa nova versão de conquistas, a frente do bom
Combate que vocês sempre sonharam conquistar a sombra dos pais,
Arauto das orações e justificações perante ao Pai Eterno.
Agora a realidade é tenra e estão entranhadas nas suas espinhas,
Como fogo, surgindo de suas mãos, no segundo que bate o martelo,
Olhando o equilíbrio do prumo, vendo paredes subindo, ouvindo a sinfonia das betoneiras, das partituras sendo transportadas pelas galeotas,
Os acordes dos operários com seus instrumentos peculiares,
Sob o comando de suas batutas de maestros e maestrinas, ora pois, Engenheiros Civis, de obras futurológicas e humanas, que nos dará a certeza
Que estaremos abrigados num novo lar ou num novo empreendimento
Comercial, atravessando pontes, viadutos e estradas, observando
Estrelas que se colidem iluminadas por raios do sol que nos
Trará um novo horizonte, afinal as peças finalmente se encaixam (ou
Os tijolos).
Você nosso pequeno Caio Marcelo e os seus companheiros desta pequena,
Longa jornada “São os atores principais desta construção que se chama: Habemus Engenheiros Civis”



quinta-feira, 13 de setembro de 2018

apoesiadeclaudioluz - Te amarei sempre mesmo após as estações


Te amarei sempre mesmo após as estações

Eu te amarei na primavera, encanto da natureza concreta,
Cheio de sonhos e ardor.
Eu te amarei no outono, entre folhas vivas e ascendentes

De sonhos e de te querer.
Eu te amarei no verão, com intenso calor, em banhos com

Água de cheiro, patchouli indiano, ouvindo os seus

Gritos e sussurros no calor da noite, entre doses

Homéricas de sentimentos, arfantes e incessante que
brota em nossos seres de luz.
Eu te amarei no inverno, colhendo pingos da chuva que despe

O seu corpo angelical, entre estrelas cadentes, desejando
Amor eterno e uma grande paixão.
Eu te amarei em todos os momentos, a cada milésimo de segundos que
Sombreiam as nossas vidas agora unidas na mesma música que nos faz dançar.
Eu te amarei a cada momento do dia, do mês e do ano
Estelar, por que eu amo você porque você meu amor está aqui.

Em te amarei em todos os momentos, a cada batimento cardíaco infinito.

Eu te amarei, por que oh por que eu amo você?
Porque meu amor você está aqui!

Cláudio Luz

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

APOESIADECLAUDIOLUZ

Ansiedades, sensualidades ilimitadas

Desde qual presente então lhes devo beijá-la?
Neste momento, meu, no calor da noite, ainda prenhe
De desejos quando você anunciou que iria voltar cheia
De sensualidade ilimitadas, de expectativas, ou sentindo
O aroma das flores, quando mais ou menos efusivas que sejam,
As ilusões já não são as mesmas.
Entre a minha primavera e este sábado, tudo será acontecimento,
Pela cidade caminharemos você encantadora, apesar de termo-nos
Molhados da chuva, sob o encanto do sol envolto nas nuvens, e sob
Elas quem sabe cantando, despindo os nossos corpos, ah, tempo e o tempo
Não mais será distância e jamais pouco nem muito menos maior do que as
Nossas ansiedades, necessárias em novos sonhos, serenos, enfim
Poetizo, agora, enquanto você não chega, depois de ter-me ressuscitado
No olhar o brilho da porta aberta esperando você entrar.
Assim, em novos sonhos, seremos, enfim.

Cláudio Luz