Eu em seu
caminho
No cair
da tarde, entre raios solares que se recolhem no recôndito dos
Nossos
corações, feras feridas, passos sentidos indo ao encontro dos
Nossos
corpos, na noite que se aproxima.
Escolho
os lençóis, fronhas e talvez a combinação que você usará,
Tênue que
entre sombras e sussurros, não grito.
Apalpo o
sorriso que sai dos teus lábios, sou deus, unigênito talvez.
Apalpo o
ventre impávido, amado que se preenche em seivas,
Quando o
seu coração bate por mim, dentro em mim.
Fito os
seus olhos, balbucio, impassível suplico que você seja a dona da
Minha
cabeça a ocupar os espaços do coração que bate e apanha por ti.
Sinto o
seu ofegar, entre abraços e braços, venha para os meus
Que agora
pisca por ti!
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