quarta-feira, 31 de outubro de 2018

apoesiadeclaudioluz


Amor de Alma Infantil

Sinto que estou amando em minha alma infantil,

Tento escapar ou cantar “My Sweet Lord”,

 Acompanhado por Ravi Shankar e sua Cítara Indiana, entre

As nuvens não doloridas de o meu sonhar,

Entre possíveis caminhos do prazer, senão a caminho da dor.

Quando não encontro nem um nem outro e respiro os

Dias chamados bons, sinto-me tão amado e miserável ao mesmo

Tempo, que ensejo agradecimentos para o difuso que clama pelas

Esquinas que a imprevisível deusa Parvati, aspira incensos

E distribui flores para me felicitar.

Sinto a brisa das almas, a chuva começa e o respingar na minha

Fronte não me faz te esquecer, sob as ondas busca o

Enigmático sorriso que contrai os seus lábios vindos de

Encontro ao meu que avidamente te suga o amar, através

Do firmamento querendo sempre mais, entrelaçado nos

Teus afagos e sussurros agora eternos que estava há

Muito esquecidos no meu coração.

Não precisa se preocupe com mina alma infantil

Agora, não aprenda a fingir, todos

Envelhecem, os amantes, também as estações que

Estão descontroladas no tempo agora arredio, que não

Acalma nem a luz que se propaga sobre os nossos corpos

Para que sejamos pueris no nosso eterno amar

Infantil. E tudo ficará bem








terça-feira, 30 de outubro de 2018

apoesiadeclaudioluz


Cante uma canção


Cante uma canção...

Não se pode enganar um grande amor que divaga

No coração de uma mulher que sabe ama, e que

Em plena primavera aspira flores incandescentes

Semeadas no inverno passado, colhendo realidades

Entre sonhos de um amor puro entre dois seres.

Não se pode enganar um grande amor revestido de

Armaduras, que não divagam entre duvidas do nascer

Ao pôr-do-sol, num amor perfeito entre gás neon e

Lâmpadas de LED, cor azul.

Não se pode enganar um grande amor que compõe uma

Melodia infinita que em notas sonantes inebria o ar,

Purificando a alma, fazendo cintilar a Iris dos olhos,

Porta de entrada para o coração que aspira ansiosamente

Por beijos, abraços e caricias sem fim no inicio de uma

Linda manhã.

Então, cante uma canção, não como se fosse a ultima, mas

Como a primeira de muitas outras que virão, quando entre

Afagos sentirmos uma vontade de dançar como pássaros,

Aplainando o afeto que se encerra dentro dos nossos

Corações, ouvindo as Quatro estações, de Vivaldi, em êxtase

Harmônica, entre lagos e rios murmurantes que nos purificam

Entre fases da lua que nunca nos separará.

Cante uma canção...


sábado, 27 de outubro de 2018


Sinto Desejo, sinto



Desejo beijar os seus lábios vermelhos, afagar os seus

Pretos cabelos, em plena Palestina, tirar as suas roupas na madrugada,

Sentir os seus olhos entre fagulhas, como diamantes negros,

Ofuscando o pratear do brilho da lua em derredor

Dos raios solares que me encantam.

Desejo te afogar em caricias multicor, desejando sentir a minha

Pele morena que é a tua, no resplendor dos meus sonhos, que

Sonham por ti desde quando não a conheci em outras

Vidas, utópicas, sonhos meus, devaneios talvez

Nossos entre nuvens encorpadas, douradas entre

As suas sobrancelhas calientes, virtudes das distâncias

Que nos separam em plena primavera que não prevaricará

Em nosso desfavor, adormecidos que está nos breus do final

Do túnel, ofuscando a luz do fim, aonde talvez habitem as

 Nossas solidões incontidas no claro da noite sem fim.

Sim, Desejo sim que antes, menos antes dos nossos desejos

Incontidos encontrem-se, sim entre corpos, entre beijos e caricias

E sussurros que nunca nos esquecerá.

Desejamos sim.


sexta-feira, 26 de outubro de 2018

SEXTOUUUUU APOESIADECLAUDIOLUZ


Pretérito perfeito



É noite,

Observo as estrelas não como passado, mas como

Presente nos teus olhos que me preenche de fantasias,

Não loucas talvez utópicas que reflete o que o meu querer

Agora sente por ti.

Talvez apaixonado esteja, no verbo presente que habita

Em nossos corpos, antes dos primeiros raios do sol da meia-noite,

Entre as distancias dos nossos lábios incandescentes que

Fazem brilhar as pupilas dos seus olhos que estão a me fitar.

Busco o orvalho solene, entoando mantras, sentido o calor

Dos seus braços entre os meus, numa eterna canção: Você é

Linda, mas que demais, você me faz tão bem, esta poesia

“E pra te dizer e diz”.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018


Não creio

Resultado de imagem para não creio

Subterfúgios longe de nós dois, enquanto o Deus das esferas

Contemplam-nos na noite que nos embala, na luz ou nas

Escuridões que nos impele a beijar-nos.

Curto a sua noite, no meu catre frio, lençóis me envolve,

Não sinto a sua pele e nem o transpirar de sua solidão que

Tão longe está.

Devaneio nos traços dos seus lábios que não estão aqui,

Sonho com a combinação cor de vinho que me extasia,

Extasiado fico no meu sonhar, entre o Armageddon que

Um dia virá, entre trilhos frenéticos, fazendo pulsar o meu

Coração, em busca dos labirintos, nos quais eu me perderia,

Decifrando o seu olhar.

Deo Gratias, assim!



Amo-te em Sânscrito

 Resultado de imagem para amo-te em sanscrito

Como te amo, queria esta com você entre as colunas

Do Taj Mahal, mergulhando nas águas cristalinas, entrelaçando-me

Nos seus braços, ouvindo o seu coração em compasso dizendo: “Eu te amo”

Em Sânscrito.

Beijo os teus olhos, acaricio os seus lábios, compassadamente a sua alma

Nua entre os meus braços.

Balbucio também em Sânscrito “Eu te amo” desde o começo da aurora

Até o por do sol perfeito, entre incensos de ébano, hoje, amanhã

Mais intensamente, afagando os seus cabelos, sentindo o seu cheiro

Suave como brisa natural entre arco-íris de flores, entre os meus lábios

E os seus.

Amo-te como num ritual profano, jurando intensamente

Quando você desperta o meu sonhar, em busca dos teus olhos

Que comigo estão.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

apoesiadeclaudioluz


Não me fite



Estes olhos que me penetram, sem penumbra talvez,

Estes lábios que me envolve não me deixa perder a ternura

Que esta dentro de ti.

Busco te encontrar, no calor da noite, no centro do universo

Aonde não consigo te encontrar.

Busco os teus braços, entre braços e abraços busco

O teu beijo entre os seus olhos que comigo não está.

Mas, eu não sei se louco estou, na noite que esta começando sem

Você aí e eu aqui

Sinto o limiar do Ray Ban que entre os meus olhos e os seus está.