quarta-feira, 31 de outubro de 2018

apoesiadeclaudioluz


Amor de Alma Infantil

Sinto que estou amando em minha alma infantil,

Tento escapar ou cantar “My Sweet Lord”,

 Acompanhado por Ravi Shankar e sua Cítara Indiana, entre

As nuvens não doloridas de o meu sonhar,

Entre possíveis caminhos do prazer, senão a caminho da dor.

Quando não encontro nem um nem outro e respiro os

Dias chamados bons, sinto-me tão amado e miserável ao mesmo

Tempo, que ensejo agradecimentos para o difuso que clama pelas

Esquinas que a imprevisível deusa Parvati, aspira incensos

E distribui flores para me felicitar.

Sinto a brisa das almas, a chuva começa e o respingar na minha

Fronte não me faz te esquecer, sob as ondas busca o

Enigmático sorriso que contrai os seus lábios vindos de

Encontro ao meu que avidamente te suga o amar, através

Do firmamento querendo sempre mais, entrelaçado nos

Teus afagos e sussurros agora eternos que estava há

Muito esquecidos no meu coração.

Não precisa se preocupe com mina alma infantil

Agora, não aprenda a fingir, todos

Envelhecem, os amantes, também as estações que

Estão descontroladas no tempo agora arredio, que não

Acalma nem a luz que se propaga sobre os nossos corpos

Para que sejamos pueris no nosso eterno amar

Infantil. E tudo ficará bem








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