Armadilhas profanas
Responda-me
de verdade quem você ama,
o mundo pode ser seu, entre revoluções emergentes
Que explodem de dentro do seu coração,
Dizendo pra que terminar se ainda continuaremos vivos, entre Denominações.
Diga-me de verdade quem você ama, eu tenho gritos
Diga-me de verdade quem você ama, eu tenho gritos
Fogo que eu peguei entre ondas da idade que o mundo
Perdido nos esqueceu, nos fatos que somos,
Doce mistério, louco, louco mistério que o infinito,
Que achamos que o mundo
sabe nos encantar como serpentes,
Entre cítaras, de joelhos no Taj Mahal, quando
queremos
Tão somente nos purificar nas
águas do Almada,
Que agora não transborda
talvez, sede traga.
É tão louco esses doces mistério, que esperamos sugar
É tão louco esses doces mistério, que esperamos sugar
O leite da vaca profana
sagrada, acontecimentos
Que um dia nos deixará
enlouquecer,
Entre armadilhas de rosas, sem espinhos sem
raízes
Profundas que depende da
fecundação de nós dois.
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