sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

apoesiadeclaudioluz


Armadilhas profanas



Responda-me de verdade quem você ama,

o mundo pode ser seu, entre revoluções emergentes

Que explodem de dentro do seu coração,

Dizendo pra que terminar se ainda continuaremos vivos, entre Denominações.
Diga-me de verdade quem você ama, eu tenho gritos

Fogo que eu peguei entre ondas da idade que o mundo

Perdido nos esqueceu, nos fatos que somos,

Doce mistério, louco, louco mistério que o infinito,

 Que achamos que o mundo sabe nos encantar como serpentes,

 Entre cítaras, de joelhos no Taj Mahal, quando queremos

Tão somente nos purificar nas águas do Almada,

Que agora não transborda talvez, sede traga.
É tão louco esses doces mistério, que esperamos sugar

O leite da vaca profana sagrada, acontecimentos

Que um dia nos deixará enlouquecer,

 Entre armadilhas de rosas, sem espinhos sem raízes

Profundas que depende da fecundação de nós dois.




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