sábado, 2 de fevereiro de 2019


Quando te admirei


Quando te admirei, bebi da natureza que você emanava,

Senti o sol que era suavizado pela brisa que saia de ti,

Fábulas talvez, vôos absolutos,

Arquiteto das inspirações naturais,

Entre Vinháticos, Jequitibás, Maçarandubas,

Entre cacauais que agonizam que geram frutos

Antes abundantes que quase não existem mais.

Ainda sonhamos em consumir como outrora,

Neste verão os frutos que nos queimavam no café da manhã e

Nos manjares da noite.
Penso, que se possível queria te banhar no Rio Almada,

Embora definhando, nas piscinas dos Artistas,

Castanha, Caju, Baixinha do Amor e nas águas do Poço do Sabão,

Depois iríamos participar das orações na Capela de São Sebastião, agradecendo os frutos do santo,

Do profano, quando faremos ósculos,

De corpo e copos, almas de prazeres incontidos,

Entre o seu querer e o meu.
Eis o mistério da fé, que emanou do meu querer,

Quando te admirei!






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