Quando te admirei
Quando te admirei,
bebi da natureza que você emanava,
Senti
o sol que era suavizado pela brisa que saia de ti,
Fábulas
talvez, vôos absolutos,
Arquiteto
das inspirações naturais,
Entre
Vinháticos, Jequitibás, Maçarandubas,
Entre
cacauais que agonizam que geram frutos
Antes
abundantes que quase não existem mais.
Ainda
sonhamos em consumir como outrora,
Neste
verão os frutos que nos queimavam no café da manhã e
Nos
manjares da noite.
Penso, que se possível queria te banhar no Rio Almada,
Penso, que se possível queria te banhar no Rio Almada,
Embora definhando, nas piscinas dos
Artistas,
Castanha, Caju, Baixinha do Amor e nas
águas do Poço do Sabão,
Depois iríamos participar das orações na
Capela de São Sebastião, agradecendo os frutos do santo,
Do profano, quando faremos ósculos,
De corpo e copos, almas de prazeres
incontidos,
Entre o seu querer e o meu.
Eis o mistério da fé, que emanou do meu querer,
Eis o mistério da fé, que emanou do meu querer,
Quando te admirei!
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