Latentes Outonais
Penso no céu azul outonal, entre pensamentos
Vivo que vem dos seus olhos, ávidos por ouvir, dos
Seus lábios que canta: vem viver comigo,
Entre nuvens, pensamentos não clericais,
Imensamente amores não utópicos, que nos levará para um
Novo viver, uma nova aventura que fluem
Latentes no meu coração, onde o afeto se encerra
Neste maio outonal.
Vem viver comigo!
Sinto o seu olhar profundo agora, suas mãos
Aveludadas que curam as cicatrizes, antes incuráveis,
Na tua ausência que não enxugava as lágrimas
Que ofuscava as estradas que você agora
Percorre, entre nevoas, trazendo
O seu corpo que se faz presente, agora sente,
Entre brisas e novas colheitas que deleitará os
Nossos corpos que pisam o gramado repleto de gotículas
De orvalhos que jamais se tornará lágrimas ou uma nova
Despedida não outonal.
Cláudio Luz
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