Solidões
Em cada esquina, mesas de bares vislumbram
A natureza que invade a minha alma entre versos e juras de
Amores de perdições, todo poeta é triste quando
Escreve versos, observando folhas secas que caem representando
Um amor que se foi.
Incomensuráveis são os meus sentimentos, latentes que buscam
O inadiável que nos ofusca agora mesmo perto de ti entre
Fotografias registrando um passado não distante das escuridões,
Que nos envolviam entre olhares, gestos, de um correr para o
outro,
Entre juras secretas, extinguindo o passado, em busca de um
presente
Que queremos que não se cale por inanição de declarações e
juras,
Inapeláveis são, mas entre o mediterrâneo, tridimensional
Vislumbro o seu corpo entre lençóis banhados no Rio Almada,
Entre o Rio Cachoeira, sangue que brota do meu coração
buscando
Mais uma vez a ti
Sou peralta agora perambulo numa estrada
Infindável, perceptível, percorrendo de novo imagens
adormecidas
De esperanças, relembrando prefixos e sortilégios, sem artifícios,
Beijando em sonhos o seu olhar que diz sim, finalizo
As nossas solidões.
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