Solitário
Quando o astro rei disparar os seus raios
Nas estradas que andarei solitariamente, dia
Sim dia não, quando não viverei por você
Para galgar o firmamento entre estrelas
Que vem dos seus olhos que agora não brilham,
Ofuscados que estão pelos pensamentos ausentes,
Esperanças que se dilui entre redemoinhos e raios
Misteriosos que empola a sua pele de tigresa
Em pleno bote.
Sinto que continuarei sem rotas, destinos incertos,
Alma perdida, não sei se regressarei com ilusões
Incontidas ou sonhos que permearam as minhas
Viagens solitárias, observando as vitrines e lembranças
Do seu amor, tênue luz que te iluminava quando no seu
Corpo eu estava.
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