quinta-feira, 3 de outubro de 2019

apoesiadeclaudioluz - Invernoprimavera


Ecos sem ressonâncias

Resolvi não se esquecer do bem ou do mal que ecoou,

Entranhas da noite que profética se deduz,

Anuncio o crepúsculo ou as ressonâncias dos trovões que não chegam sem

raios boreais.
Minhas memórias reacendem sem deturpar o silêncio,

Lembranças, simulacros e versos de Sheakspeare

Ou de Jorge Luis Borges, que deduziu,

Entre versos inquisidores: Onde estará a rosa que depositei em suas mãos, sem saber íntimos dons, entre arquétipos do universo

que não tem a forma de uma rosa.

Caliente estás debruçada entre nuvens e santidade,

versadas entre verdades e utopias quando penso em ti.

Agora, ouço ecos no pulsar do seu coração, que agora diz! Não sei o que...

Cláudio Luz



Não

Nunca deixarei de te procurar, mesmo se calada

For à noite te buscarei entre névoas e luzes que nos cruzará em alguma

Esquina.

Deveras seja aquela do passado,

Onde nós desencontramos em plena penumbra de chumbo

Quando músicas ecoavam dos seus lábios, falavas de flores,

Entre jardins não plantados e suores que não emanavam

 Dos nossos corpos sedentos, entre milímetros e distâncias que

Separavam, embora estivéssemos juntos.

Ah, tempo, ah, vento, entre nuvens que teimam

Em não deixar nos aproximar.

Somos o que somos agora de novo, tempo,

Entre horizontes perdidos, entre sonhos sonhados, ótimas idéias e quase

Sonhar.

Ouço a sua voz que sussurra entre sinais que decifro o seu questionar.

Onde está você agora?

Cláudio Luz

Tudo calmo

Melhor assim, eu estava aqui com os meus botões,

Falando sozinho, sonhando com Júlia Roberts,

Comendo, bebendo e pensando em te amar.

Louco é entre o imprevisível, sem você ou senil,

Quando penso que você vai aparecer, abraçando,

Mordendo-me, sentindo prazer incondicional, um amor sem fim, pois nada é

Proibido.

Não te darei tristeza, só quero te querer,

Ouvindo aqui e agora só eu e você.

Nada é proibido entre amantes seculares.

Cláudio Luz



Nostalgia

Hoje acordei nostálgico revirando o Bataclan,

Comendo quibes no Vesúvio,

Dançando nos embalos do sábado a noite,

Filmando os seus olhos de Vênus.
Será que acordei entre as vozes de Charles de Aznavour

e o melódico Frank Sinatra, Jerri Adriani e Rita Pavone.

Una lacrima só viso,

Se non avesse piu te, silêncio agora.

Dio por que não me deixas amar, entre nuvens, como se não houvesse você.

Cláudio Luz



Quando

Quando os meus sonhos deixam banho-me nas águas de Atalaia,

 Entre pensamentos e ilusões que estás junto a mim.

Percorro poesias, bombons e chocolates,

Palavras palavras que me alucina,

Sem sentir o gosto dos seus lábios agora ardentes,

Sem deixar marca de batom,

Cobrindo com suas madeixas cor de néon e sonhos que tento afagar

Aqui e agora.

Recônditos estão, oro por ti, afago as minhas mãos          

Que estão prontas pra ti acariciar.

O ônibus passa não vejo a sua silhueta que agora não passa por mim, ah,

Telefone toca e me diz-te amo.

Cláudio Luz

Marca-me

Eu que gosto tanto de você, coração sempre em erupção,

Esperando o verão chegar, pra gostar mais de você,

Nas minhas vidas marcadas pra gostar tanto de você.

Beijo as silhuetas do seu corpo,

Em meus pensamentos ilhados, entre os meus olhos tresmalhados,

Ilhados, entre o meu amor e o seu que não vem.

Entretanto é primavera, pois amo você,

Entre profecias e salmos, cânticos dos cânticos,

Poesias e vinhos que me embriaga,

Que me entorpece vendo os nossos corpos,

Você dentro de mim e eu em você.

É primavera! Vamos ao altar e jurar o tanto que gosto de você.

Cláudio Luz

Agora querida

Beija-me Agora quando sonho com o seu amor

Que me devora e agiganta-me em perfeito extremo,

Entre o eu e você, quando a noite cai e a lua é o infinito que nos submerge

Quando estamos lado a lado.

Fica agora comigo entre montanhas,

Talvez na praça onde nossas crianças brinquem,

Ao derredor da tarde, encontros do sol que se despe por mais um dia.


Agora, querida fica comigo nem que seja stand by me,

Pois pra fazer sempre, estarei sempre no ar.

Cláudio Luz

Estrela ardente

Que me Devora homérica, entre doses que eu devoro

Com a aliança que traz no dedo, agora meu,

Frutos, talvez do que não olhará o Ontem,

Talvez.

Entranho só orações que está entre,

Como fonte de um talvez, que não virá,

Formas de mim, agora na tua presença como uníssono e marcado,

Mais feliz.

Não te perco nas estradas que me levam de um lado ao outro,

Prefiro perder o ônibus que não me leva a você,

Próxima quando próxima está, entre desejos e limitações agora latentes.

Luzes.

Cláudio Luz

Equações

Estou entre linhas imaginárias, talvez a do Equador,

Ou andando pelas serras que circundam o meu Itajuípe

E os desertos do Atacama, por onde nunca andei.

Sempre sonhos, caminhos imaginários que nunca percorri

Buscando você, entre estrelas e flores que não colhi pra te ofertar.

 
Desde o início da primavera derramam-se chuvas

Que não aquece o meu corpo sem o seu

E nem dissipa as saudades que sinto de ti.

Medito equações, estações, incógnitas, sem os múltiplos

Divisores comuns que o poeta exclamou:

"Tu és o MDC da minha", vida partida, não como num quadro negro,

Mas em contemplações, cheio de luzes.

Quero não em equações, afagar os seus cabelos,

Entre o nascer e o pôr do sol a sombra de um farol.

Cláudio Luz

Te bebo

Como vinhos te fizeram vinho, noites, distâncias,

Desencontros e nuvens que nos ofuscava em noites e dias.

Deus te deixou livre, te amamentou quando você precisava viver,

Vendo o sol nascer e a esperança vida brotar.

Não fiz orações, mas no fundo da alma Deus me ouviu,

Preces que não fiz, orações que não elevei.

Por vontade de Deus está aqui como ósculos,

Não com opróbrio, somos vidas plenas,

Como se fôssemos procriados agora,

Brindo com vinho agora o nosso reviver.

Bebo-te numa final de semana no Bataclã,

Ouvindo Bee Gees, nos embalos de sábado a noite,

Na eterna Ilhéus de São Jorge.


Amar-te é ilusão, mas estou próximo

Claudio Luz

É primavera

Preciso te falar, ante conversas, dizer que te amo,

Sóbrio e capaz de te possuir entre jardins

Que amanhece nos meus sonhos e emoções,

Entre os primeiros raios primaveris que se achega agora.

Quando você me quiser venha com encontros marcados,

Entre botequins, jóias falsas talvez,

Entre acasos e ocasos que nos dirá o próximo passo,

Talvez dois pra lá dois pra cá, largue tudo

E venha com o que você pode trazer.

Colocaremos no corredor, entre estradas e dilúvios que talvez venha entre

Megatons e falsas promessas que não finda de nos (des)agradar,

pra não te deixar antes do verão.

Cláudio Luz

Orquídea negra

Quando você brotou em meu campo, semente que colhi entre tantas quando o Deus Zeus me disse: Orquídeas, talvez,

Heras, ventres terrenos, sombras que não te levam a rezar

Ave Maria, que bendita é o que está em seu ventre

Que fala em amor, eterno talvez.

Talvez, você não dança zabumba e não gosta do balanço

Da folha do coqueiro, que não deixa o sol te queimar

Em noites frias, dias de verãos que virão.

Tamanhos sonhos, som de atabaques que encantarão

Dulce, diz dos pobres quando ascende aos céus.

Salve Orquídea negra, agora... Que voa e sonha.

Claudio Luz

Mandrágora

Flor incessante incendeia-me nesta noite

Que se aproxima para unir os nossos corpos calientes,

Sem subterfúgios aparentes ou dormentes,

Anti almas que não nos completa, mas nos unem,

Por amor, entre fases das luas de setembrina,

Que nos bronzeiam em pleno equinócio,

Como as pedras do sétimo livro de Vênus,

Que nos despe entre o poente e o nascer da lua de mandrágora,

Flor que nos faz renascer entre lençóis

E a paz que invadem os nossos corações,

Tiritantes como taças de vinhos tintos,

Repletas do amor que sai de mim para entrar em você.

Cláudio Luz

Inclinações

Os seus olhos, cabelos revoltos,

Langerries de cor rosa, perfeita não constatando

Com a cor dos seus olhos que não me fitam agora.


Sozinho, agora tergiverso entre essas linhas

Que expressa você, Rosa ávida, Luz de primeira hora,

Gotas de orvalho que embaça o seu RayBan,

Verde ou marrom talvez, num final de tarde de setembro,

Entre o Céu e a cor de Rosa que sempre te cobrirá

Na primavera que chega tendenciosa para nós encontrar.

Insinuações a parte.


Cláudio Luz

Hoje

Seja onde for a minha pele hoje não tem cor,

Eu preciso eu preciso de você,

Pra entrar na dança e não sair.

Lá onde eu te encontro, entre estrelas e prazeres,

Sem entender talvez um dia entre fantasias que me

Envolverá na hora do silêncio que nos faz falar.

Agora sim vou fechar o livro onde aprendi como te amar,

 Mais e mais, precisando muito de você,

Precisei muito eu de você e você de mim,

Não obscuro, pois o tempo da rosa de cor branca

Que você aspira chega quando sonho com você.

Ah, essa falta que o seu corpo, desde o ontem,

Pois o hoje acaba de chegar entrelinhas e o tempo e o vento

Sibila sobre o seu olhar de musa, evidente que és,

Neste amanhecer que amanheceu.

Cláudio Luz



Solitário

Quando o astro rei disparar os seus raios

Nas estradas que andarei solitariamente, dia

Sim dia não, quando não viverei por você

Para galgar o firmamento entre estrelas

Que vem dos seus olhos que agora não brilham,

Ofuscados que estão pelos pensamentos ausentes,

Esperanças que se dilui entre redemoinhos e raios

Misteriosos que empola a sua pele de tigresa

Em pleno bote.

Sinto que continuarei sem rotas, destinos incertos,

Almas perdidas não sabem se regressarei com ilusões

Incontidas ou sonhos que permearam as minhas

Viagens solitárias, observando as vitrines e lembranças

Do seu amor, tênue luz que te iluminava quando no seu

Corpo eu estava.

Claudio Luz

Vem

Vem,
Mergulha nos meus versos,
Embriague-se com a seiva que brota
Do meu coração em êxtase, esperando os seus abraços.
Busca-me em teu corpo ardente e verás
Que eu sempre vou estar por perto.
E para sempre você estará em meu coração,
Se eu pensei que nosso amor tinha terminado,
Desilusões perdidas eu encontrei.
Como poderia haver tanto amor dentro de você?
Eu não queria ir sem você
Pois hoje permaneço com suas lembranças
E com o doce cheiro do seu perfume
Que me faz levitar e sonhar...

Cláudio Luz

Ciao, Cio

Eternamente te amo entre cio e Ciao,

Não sei se quero morrer contigo quando te possuo e te digo adeus.

Quando te vejo talvez, em momentos incertos,

Quando você vai e vem sem eu te possuir,

Você me acumula entre os lagos daqui ou sobre as águas do Abaeté,

 Outro lagos que os meus olhos não delimitam o meu sonhar.

Se passos perdidos não nos fazem encontros,

Entre lugares, entre rimas que diz Adeus,

Sem abraços e procriação que quer o meu coração,

Acalmando os nossos corpos, que não ocupa os mesmos espaços,

Sem medo caminharemos, sem lenço ou documentos,

Ante a aurora, entre os cais que circundam o Rio Almada

E o Rio que banha onde moras.

Queira mim, como te quero, num amor nascente,

Entre cio e ciao.

Querida pois, sabemos que não inventamos o amor,

Por acaso também o nascimento do dia ou o entardecer,

Quando a natureza dirá talvez você ou eu ou ninguém.

Que não chegue o Ciao e que não vá o Cio.

Cláudio Luz



Paradigmas que me faz querer te amar



Deixa-me viver mesmo havendo montanhas e rios, enquanto

Percorro caminhos que talvez me leve

A ti, onde poucos corações sobrevivem.

Sinto que és real como uma águia dourada, pois

Eleva o meu amor acima de onde não nos pertence,

Quando tudo o que temos está aqui e agora,

Onde as águias não choram quando sobrevoam sobre

O mundo que ainda não conhecemos.

Por mais que tento esquecê-la

A minha alma não dá razão de andar por outras estradas,

Fugindo com um insensato coração ferido e abandonado

Sonhando você dizer para mim, meu amor,

Quanto amor e que dor nos restará?

Quando alguém se entrega por completo ah,

Como dói um coração machucado,

Mas não se esqueça, de como dói, um coração a esperar

De um amar sem ter você ao meu lado, amor.

Apenas paradigmas de querer te amar nos altos

Das montanhas, observando os rios desaguarem no oceano que

Banhará o seu corpo e o meu sonhar.



Cláudio Luz



Amor sobrenatural

Estou dançando a música que não toca no fundo d'alma,

Que não ouço e reflito quando danço no silêncio,

No silêncio que é teu.


O que será que existe?

Quando ouço músicas de partituras rasgadas,

Tristemente perante o ocaso que vem do seu quarto,

Entre colchões, travesseiros e lençóis que não te cobre,

Quando tão somente o meu corpo que sonha cobrir o seu.

Olhe nos olhos veja o amor que me nutre de forma sobrenatural,

Que assedia o seu agora, em pleno dia, esperando o novo anoitecer,

Em pleno dia, você chegando talvez, como tigresa,

Com olhos negros ou de outras cores que se chama íris ou outros nomes

 Talvez, pra me devorar.

Sobrenaturalmente eu vivo entre o seu ataque e armistícios,

Dos meus sonhos que agora mata o meu sonhar.

Cláudio Luz

Tempo The Time

Cada loucura tem o seu tempo, a minha por você é incenso

Que entorpece-me, fazendo te amar mansamente como se eu

 Atravessasse as cordilheiras que nos separam.

Ah, insensato tempo que não me deixa deitar no seu colo,

Afagar os seus cabelos, antes da cabeleireira.

De louco e andarilho eu me divido entre estrelas,

Sonhos e escritos que te endeusam ou te ferem,

Ou me faz prisioneiro sem câmara, ardente

Ilusões loucas que almejo quando não estou pensando no tempo.


Ah, tempo, The Time que me ilude quando eu tento pelo menos pensar em

 Você com tempo.

Cláudio Luz

Eu pensei num amor como o seu

Deixava-a sem sinal, amando você para complicar a realidade,

Entre madrugadas, perdido por você agora que você me deixa

No primeiro sinal vermelho.

Bem vinda com cautela o amarelo pisca entre estradas

que agora estamos estacionados, corações parados, pés nos freios, ou noshidráulicos.

O verde escureceu, entre as acelerações,

que pulsa em nossos corações quando partiremos

entre preferenciais, vias inversas, entre estradas

que não se cruzam e a minha realidade que você quercomo destino final.

Afinal não passei no teste.

Cláudio Luz

Quero morrer em qualquer instante

Será que estou apaixonado, por um instante penso que sim,

Estou? Eis a questão de não querer sofrer em profundidade,

Sem controle, pode ser que o meu coração aguente, será.

Sem rachaduras e sem o seu olhar a se entregar,

Desvendando madrugadas ou sempre será que

Incorretos de novo em erros, talvez,

Pode ser uma nova ilusão que terei que

Percorrer entre estradas, depois do ontem,

Quando te respondi com raiva, talvez.

Se eu te machuquei perdoe-me,

Talvez irei te encontrar e te pedir desculpa pelas palavras ditas

Fora do meu coração que não queria que você pertencesse a mim,

Mesmo doendo por não pensar no temporal agora que busco calmaria,

Agora que expirou o ontem eu te peço desculpa

 e te peço desculpas.

Já não quero morrer, agora por enquanto.

Cláudio Luz

Amor de horizontes perdidos

Queria te amar, dar a minha vida por ti na primeira esquina,

Aonde eu não te encontraria não te beijaria e nem sentiria que estava

Dando a minha vida por ti.

Que sentido teria se o meu papo reto pensante de que você não acreditaria

Em mim, mesmo se uníssonos se você ou eu oportunamente nos

conheceríamos.

Não estou fora de você, não furei a fila para encontrá-la,

Sem ponto final como se estivéssemos entediados,

Por não sentarmos nas mesmas poltronas de um ônibus

Que me levaria ou lhe traria de ambos os destinos.

Estamos em pé, em busca de um sol perdido,

Entre pensamentos que mentiras que nos uniria,

Talvez num final de tarde quando Iluminados

Seriamos na noite que a Santa e Pura palavra dos últimos anjos

Tocando as últimas trombetas em cantos que encantaria o seu olhar de

Aparecida.

Ah, Arcanjos, Querubins, Serafins, sem fim, entre pedras e espinhos

Ajoelho-me em adoração, nos descaminhos que agora rege as separações,

Entre oferendas que não pertence nem a mim e bem a ti.

Agora o dia já declinou para o além dos horizontes perdidos

Que unimos num talvez, em sonhos primaveris que alcançarão as nossas

Vidas, curando-nos por amor.

Cláudio Luz

Sem predicados

Você, uma mulher que eu quero amar e que deve ser amada,

Sem limites ou promessas inúteis.

Talvez quando vejo o sol nascer sufocando a madrugada

Eu quero estar sobre o seu corpo que me possuirá entre luas,

Estrelas que já se foram.

É mulher que deve ser amada, sereia linda,

Talvez, onde guardei o meu amor que agora anseia por ti.

Quero o seu amor, agora como saber o gosto,

De afagar os seus cabelos, beijar os seus olhos e lábios,

Tentando decifrar o ontem ao ver uma estrela cadente,

Suplicando que eu fizesse um pedido para que você e eu sejamos vidas

Eternas, amor que um dia nós devoraremos sem razões, predicados talvez.

Cláudio Luz

Estou pensando em você

Entre no meu caminho, sinta o meu coração sobre os muros que antes nos separavam, entre não conhecimentos, conhecimentos agora.
Entre no meu caminho, ouça a música da
minha vida, pois, não preciso dizer a qual quando beijarei o seu batom, vermelho, talvez sim.
Estou pensando em você ouvindo a música que você admira e não sei a qual, não importa agora.
Já estava acostumado com o vinil preto, sem preconceito, mas, que embalavam os meus sonhos até ontem, quando você apareceu, nas chamadas mídias, sociais. Essências a parte, doses de vinhos que talvez nos digam que os nossos corações entre distâncias e o nosso encontrar. l

Cláudio Luz

Suave como a lua

Ouvir a sua voz, como em oração, senti a brisa advinda dos teus lábios,

Entre pétalas e brisas que vinha de dentro do seu coração.

Sentir os seus afagos, afetos que nunca se encerraria no meu peito que

Aguarda por um afago do seu.

Serei orvalho que invadirá a sua têmpora,

Acalmando os anseios que guardamos dentro em nós, pois,

Enfrentaremos as noites entre lençóis e fronhas que ficarão umedecidos,

 Nas longas declarações que invadirá as madrugadas e manhãs primaveris.

Agora somos dois corpos reais, apesar da distância, somos dois uníssonos em

Busca do nascer do sol quando iremos

Surfar, entre magias, momentos uno que já nos pertence e você não vai me

 Ensinar a te esquecer.

After all os springs nos nossos, corpos agora nus suaves como a lua.

Cláudio Luz

Insensato sunset

Abismos onde me retiro sem saber o que fazer,

Agora que te conheci, mais uma vez uma vida na minha vida

Que em solidões clamava aos céus uma dádiva de amor.

Peço se guarde para mim com alegrias,

Sem vontade de chorar, refeita entre luzes e organdi.

Se guarde para mim, pois sua ausência é um sofrimento que um dia findará,

De noite ou de dia quando te encontrar.

Ah, pedras de Una onde estavas esse tempo todo em que vivi,

Sem viver, sem os seus beijos e abraços,

Carícias minhas que guardei para ti.

Ergo os olhos, sinto os seis sussurros agora latentes,

Entre espaços imaginários até o dia que o destino nos unirá.

Agora canção em forma de poesia,

o meu beijo em teus olhos já que agora imagina o que guardei para ti.

Você envolveu-, parou nas cordilheiras sem empatar o tráfego.

Ah, insensato por-do-sol

Cláudio Luz

Good My love

Adeus meu amor, vou mais volto entre estrelas e mirabolantes, pensamentos, uníssono, talvez como as linhas das palmas de minhas mãos

 Onde você leu o meu destino.

Não é tarde, entre o inverno que finda e a primavera que se achega,

Antes nos seus pensamentos.

Lá vem o sol, te amarei com ternura, desfragmentando-a,

Entre carícias calientes, entre chamas que não corroem o meu corpo,

Quando te possuo.

Garota prometo que não haverá Adeus,

Mas um frenesi de corpos ávidos que não se apagará talvez,

Entre nuvens de espumas flutuantes que se movimentará entre ondas,

Afinal viver é preciso e navegar no seu amor também.

Cláudio Luz

Lágrimas que não cai

Lágrimas que não cai dos seus lábios, ascendentes pro seus olhos que me inflamam antes da primavera que está entre portas entreabertas do meu coração que apanha por ti.
Doce doce amor, nunca perdoe você, mesmo eu não sabendo aonde andas, ou se teremos o nosso primeiro encontro antes de nos conhecermos afinal, longe é um lugar que não existe onde não posso te encontrar, talvez te encontre nas próximas esquinas concretas.
Não sei de partirei do Alpha ou do Ômega, sim, tu me dirás entre linhas imaginárias, tratados, ou pensamentos utópicos, senis talvez, com uma taça na mão para brindar com a sua, entre mídias e encontros virtuais que um dia tornar-se-á em um sonho realizado, talvez.
Agora amparo as lágrimas que escorre no meu rosto, entre ausências sentidas enquanto o seu corpo não encontra o meu e nem o meu o seu
Oh, baby a gente nem começou.

Cláudio Luz

Deveras o equinócio aproxima-se

O equinócio aproxima-se como esferas glaciais,

Sem remorsos só quero me lembrar do que em mim para sempre é amor.
Só quero lembrar-me entre os céus e as estrelas,

Entre ondas que navegam no meu coração agora solitário,

Não só nesta noite pois, sei que nada mais será como antes,

Ou será?

Não desejo novas aparências, essências talvez importem nesta noite quando

As estrelas prenunciam um novo Horizonte,

 Ascendentes talvez.

Somos mutantes, esquecemos que nos esquecemos de nos esquecer quando

Esquecemos que o sol brilhará mais uma vez amanhã.

É início de madrugada, o meu coração não dorme esperando você chegar,

Um coração que já bate pouco quando você não vem,

Solidão talvez, com os seus olhos de tigresa que sonda

Os meus pensamentos, afogando-me quando caio como anjo alado,

Dos altos céus para o seu peito ofegante,

Sinto o seu toque, sou altar entre lençóis onde você deposita-se como

 Oferenda, fazendo-me sentir um só corpo,

Entre realidades e sonhos nunca D'antes navegados,

Entre saudades, não me diga que não.

Setembro se se aproxima, deveras,

O equinócio já está desnudando as tristezas, só por amor que somos sempre

Filial.

Cláudio Luz

Só sei ti amar assim

Os sonhos se perdem entre pensamentos neblinados,

Entre estrelas platinadas que povoam os altos céus.

O fogo agora me consome entre pensamentos que vai e vem,

Tento entender o próximo verso que virá na primavera que se aproxima.

Talvez equinócios me entendam, caleidoscópios,

Tarô, talvez.

Aproxima-se de mim, possui-me entre luzes tênues,

 Paredes brancas sem neons.

Posso senti-la agora, mesmo ausente eu só sei ti amar assim.

Cláudio Luz

 

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