sexta-feira, 30 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzaterraeazul

Penumbras siderais


Não posso sair correndo agora,

Observo a rendição das melancolias,

Quando os meus pensamentos são

Envolvidos pela atmosfera, entre

Cores suaves e uma sensação de

Mistério.

 

Observo o firmamento,

Introspectivo em pensamentos

Sinto o seu ser torna-se para

Mim, entre o crepúsculo e o concreto,

Sonhos abstratos, entre sorrisos,

Que sugere um eclipse parcial.

 

O ambiente as vezes se tornam sombrios,

Busco o Umbral/Purgatório, vejo sombras refletindo

Luzes siderais, divago palavras

De salvação, que ecoa sobre os céus,

Agora brilhante,

Sou Apoema,

 

Certeza,

Sou Iuri Gagarin,

exclamando: Vejo a Terra.

Ela é azul.

 

Busco por respostas em um mundo

Incerto e cheio de penumbras siderais.


quinta-feira, 29 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzandarilho

Vou vaguear pelo seu solo sem fim

 

Promessas para minha terra natal



Vou vaguear pelo seu corpo

Diuturnamente, voando entre

As suas serras, nominadas de

Jussara, Vinháticos, não sinuosas

Como a do Marçal.

Alçarei voos entre precipícios,

Propícios, entre escolhas nadarei

No Rio Almada ("al-ma'dan"), ou nos lagos, não morrerei

Na Água Sumida, pois não solverei mais

As águas ardentes daquele alambique da

União Queimada, deixadas de ser produzidas

Após Ermiro, ter ido, sem se despedir.

Vaguearei em direção a Sagrada Colina, andarei

Entre as artérias, de norte a sul, entre

BA’s e BR’s, buscando recordações, causos

E ocasos agora invisíveis.

Visitarei lapides, recordarei a antes

Altaneira, guiarei os meus olhares desde a nascente

Até o poente, num esgueirar, tentando me livrar

Das doces lembranças, para não

Vaticinar, o que será do amanhã, 

Que se perdeu no final do ontem, onde a luz do

Túnel se apagou.





quarta-feira, 28 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzO meu amor bucólico por você

O meu amor bucólico por você


Caminho ao encontro do vento, que

Afaga a minha face

ingênua, simples ou pura,

afago cada passo não arcadiano

que sou.

 

Ah! Natureza que me consome nas

Escuridões, nos repastos da vida,

Sem procriações, extensivas aos

Jardins não suspensos, onde o perfume

Das rosas não plantadas tem cheiro.

 

"Lumen gentium", luz do mundo, sal da terra

Não arada, alegria e esperança, sem entrechoques

Que querem se eternizar, nos escuros dos dias

Ou nas luzes das noites, que nos absorve, entre

Idas e vindas incontidas do nosso viver,

Dia após dias.

 

Entre conflitos caminhamos, somos paz, às vezes

Guerra, sem estratégias aparentes,

Mas como o sabor incomparável de

Superações presentes, que ensopa as nossas

Rubras faces em tempos de "Gaudium et spes",

Em tempos de armistícios incondicionais.

 

Cláudio Luz

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Eu te desejo

Eu te desejo



Te digo no silêncio, pureza d’alma

Que caminha incógnita entre luzes

Que não podem ser apagadas, enquanto

almas gêmeas somos.

 

Eu te desejo que singramos juntos

"embora pequena, a embarcação nos cabe,

Entre as águas caudalosas do Rio Almada

Que desagua na robustez do Atlântico"

Que te contempla mais do que eu.

 

Eu te desejo, agora mais do d’antes, que

No silêncio da noite ou em meu olhar...

Você continue me tendo como uma

Verdadeira paixão, entre reciprocas

Encantadoras, luares de maio que se finda,

Nuvens que irradia luzes, entre imagens

Distorcidas que tentamos decifrar, entre

Correntes de ar que enche de desejos

Os nossos sonhares.

 

Eu desejo... mais do que isso para nós

Dois navegar.


domingo, 25 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzinsensato

Insensatez em não te amar


Aprendi amar com o sol, embora estivesse

Frio,

Vi nas cores dos seus olhos a pureza do

Tempo,

Tentei aventuras, sonhar como Ícaro, voltei ao

Chão,

Tenho insistido: O amor é um milagre

Latente, que faz bater aceleradamente o

Meu coração, tergiverso, mas não evito

O real amor “não insensato” que habita

Em Mim.

Isto posto,

Tenho gostado de te amar, é um milagre”.

Quando não contraria tudo,

Quando contraria a lógica das coisas,

Mas, eu seria insensato em não te amar.

sábado, 24 de maio de 2025

apoesiasabadaldeclaudioluz

 

Quando eu preciso de vo

 


Para Maria Lúcia/Amorzinha

 

Quando eu preciso de você

Eu apenas sonho e tudo que

Eu te desejo flui do seu coração

Que ampara o meu.

 

Te aqueço, não te esqueço em nenhum

Momento, seja dia ou noite, manhã,

Tarde, madrugada, enfim sou sonho

Quando sinto as batidas do seu

Coração, que aquece-me tirando sono

Profundo, não perdido nas neblinas, que

Beira como um novo amanhecer atemporal,

Déjà Vú, em pleno inverno que tão

Quente se aproxima.

 

Beijo os teus olhos, sinto o gosto

De maçã nos seus lábios que molha os

Meus, num frenesi constante, quando

Toco as suas mãos que não as beijava,

Entre distâncias que agora não nos corrói,

Constrói abraços, entre o poente e o

Ocidente que agora percorremos, sem

Preocupações, pois não precisamos precisar,

Se estamos unidos num só sonhar.

 

Oh! My love!, grito quando eu preciso

De você.

 

Cláudio Luz

 

 

 

 

quarta-feira, 21 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzEu sei como te dizer

 

Eu sei como te dizer

 


Eu sei como te dizer que antevejo

Estrelas, com palavras ainda palavras, sempre palavras,

as mesmas palavras que não cessarei jamais de

falar que tu és esta bela história de amor, do

ontem e do amanhã e do hoje que

é lindo demais.

 

Continuarei dizendo entre palavras,

Não jogadas ao vento, sim entre as lembranças

Que nunca serão esquecidas, mas encontradas

Em cada momento que sorveremos doses

Homéricas de puro malte, pilsen, lager,

Quando alcançaremos altas temperaturas

Com pudor.

 

Então vamos amar o perfume das rosas,

Balbuciando palavras suaves, que aquecerá

Os nossos corações nunca gélidos, uno

Sussurros ao ar que não nos sufocará.

 

Não será apenas palavras, sim juramentos,

Para compreendermos o quanto o primeiro

Momento será eterno até o fim, nas

Ultimas palavras que não serão de adeus,

Mas de músicas, que não ficarão pendentes

No ar que respiramos, quando rodopiamos

No salão, entre acordes e letras que

Também contém palavras.

 

Eu sei que estaremos sempre flutuando além

Dos limites do mundo, num corpo só.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluz - Traduzida para o Russo

Ler ou beber, beber ou ler, eis a questão!

 

Parodiando William Shakespeare,

Que vaticinou o To be, or not tobe,

Ser ou não ser, eis a questão?

Refiro-me aos brindes prestimosos do

Meu Amigo, Irmão e Cronista Walmir Rosário, lá das

Plagas de Canavieiras, ou Cannes para

Os íntimos, um exemplar do livro, de sua autoria

E que narra a história do saudoso Tyrone

Perrucho, com o singular título:

“Tyrone Perrucho, O Homem que Colecionava

Amigos”, e um litro da preciosa cachaça

Fina “Caroá”, envelhecida dignamente num

Barril de Umburana.

Dito e feito, assim nasceu para mim o dilema de:

Ler e beber;

Beber ou ler;

Ou ler e depois beber

Ou beber e depois ler, eis a questão!

Alea jacta est ("A sorte está lançada")

 

Claudio Luz

 

A tradução do texto português para o russo é:

"Читать или пить, пить или читать, вот вопрос!

Пародируя Уильяма Шекспира,

Который предсказал Ser ou não ser,
Быть или не быть, вот вопрос?
Eu sou o chefe de família de muitos Druга
, Брата e Хрониста Walmir Rosário, оттуда из
Пляжей Канавиейрас, или Канны для
Близких, экземпляр книги, авторства
Которого
И который рассказывает историю покойного Tyrone Перручо
, com уникальным названием:
«Tyrone Perrucho, Человек, который коллекционировал
Друзей», e литр драгоценного кашачо
«Caroá», выдержанного достойно в
Бочке из Umburana.
Сказано сделано, так возник для меня дилемма:
Читать и пить;
Пить или читать;
Ou é, e é isso,
ou é, é, é, você vai!
Alea jacta est ("Счастье брошено")

Cláudio Luz

Ler ou beber, beber ou ler, eis a questão!

Ler ou beber, beber ou ler, eis a questão!


Parodiando William Shakespeare,

Que vaticinou o To be, or not tobe,

Ser ou não ser, eis a questão?

Refiro-me aos brindes prestimosos do

Meu Amigo, Irmão e Cronista Walmir Rosário, lá das

Plagas de Canavieiras, ou Cannes para

Os íntimos, um exemplar do livro, de sua autoria

E que narra a história do saudoso Tyrone

Perrucho, com o singular título:

“Tyrone Perrucho, O Homem que Colecionava

Amigos”, e um litro da preciosa cachaça

Fina “Caroá”, envelhecida dignamente num

Barril de Umburana.

Dito e feito, assim nasceu para mim o dilema de:

Ler e beber;

Beber ou ler;

Ou ler e depois beber

Ou beber e depois ler, eis a questão!

Alea jacta est ("A sorte está lançada")

 

Claudio Luz


terça-feira, 13 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzcomestilosmusicais

Entre sonatas dissonantes


Não queremos ser dissonantes, por mais

Que não queiramos, somos "Sonata" em

Todas as quatros estações, que nos rodeiam,

As vezes nos aplaudindo, ou nos

Abandonando na alcova após a "Overture".  

 

Tentamos não sermos dissonantes,

Sou despreocupado, quando esqueço as

Partituras, sinto o seu valor, Lutando

contra o ontem, fico a teu lado sempre.

 

Te abordo para obter uma reação que

As vezes se perde nos labirintos,

Como monólogos, com um fundo musical

Que nos invade, quando fazemos duetos.

 

Como se eu fosse o Maestro e você

A Maestrina de uma orquestra Sinfônica,

Entre Cantatas, em Prelúdios, que nunca

Será uma Ópera Mambembe.

 

Cláudio Luz

sábado, 10 de maio de 2025

Doces Lembranças


Quando a noite se faz escuro

Vejo a sua silhueta entre minhas

Lembranças e um novo porvir, como

Uma nova aurora que nascerá como

Uma rosa cheia de perfumes.

Ainda me encantam os seus acalantos,

Nas noites febris, abraços que eram

Seus, Mãe! Hoje são sonhos.

Gotas de chuvas continuam caindo

Sobre a minha cabeça, ensopando os

Meus olhos, agora cálidos.

Intensifico a minha fé, buscando nas

Orações de agradecimentos e benevolências,

Entre o altar e o seu colo que ainda

Habita em mim.

Saudades Mãe!

 

Cláudio Luz   

10.05.2025

sábado, 3 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzontherock

O meu coração “On the rock”


O meu amor por você nunca

Estará “On the rock”, sempre

Será a go go, sempre em festas,

Literalmente.

Sinto os nossos pensamentos de forma

Efervescentes, firme como uma

Rocha vulcânica, que repousa no

Rio Almada, caudaloso sempre,

Sem diluições.

Antevejo os espaços do tempo

Que não conspira, simplesmente nos

Abrasa, como doses de Royal Salute,

Que nos faz dançar na noite, que nos

Encanta, entre brilhos espaçosos, ouvindo

Aquela musica do Roupa Nova, que nos

Deleita quando dançamos de rostos

Colados, entre sussurros que refletem

O rolar da lua, entre estrelas, quando

Começamos brilhar.

 

Cláudio Luz

sexta-feira, 2 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluz

Sinopse do meu amor por ti

 

Dedicado a você Amorzinha

 


Sempre sou feliz quando verso,

Entre a imaginação e o meu sempre sonhar,

Em sinopses, mas o que me convém, é

Em tudo te amar.

 

Não estamos num jogo de imaginações,

Apenas somos sonhos concretos,

Sem obstáculos, atravessando os

Dias, impávidos, como se ofertássemos

Flores concebidas, em dias de chuvas

Torrenciais.

 

Transformamos pétalas, dando respostas

Ao vento, que perplexo nos segue em

Buscas de respostas além da imaginação.

 

Acostumamos a nos amar de forma

Não infantil, cheio de poesias, nuvens

Infinitas, que nos cobre quando nos

Abraçamos em êxtase, sem agonia

Explicitas, apenas destilamos amor,

As vezes pueris.

 

Somos momentos amorosos, como uma sinopse

De um filme não escrito, que por certo

Teria o título “O meu amor por ti”

 

Cláudio Luz