quinta-feira, 29 de maio de 2025

apoesiadeclaudioluzandarilho

Vou vaguear pelo seu solo sem fim

 

Promessas para minha terra natal



Vou vaguear pelo seu corpo

Diuturnamente, voando entre

As suas serras, nominadas de

Jussara, Vinháticos, não sinuosas

Como a do Marçal.

Alçarei voos entre precipícios,

Propícios, entre escolhas nadarei

No Rio Almada ("al-ma'dan"), ou nos lagos, não morrerei

Na Água Sumida, pois não solverei mais

As águas ardentes daquele alambique da

União Queimada, deixadas de ser produzidas

Após Ermiro, ter ido, sem se despedir.

Vaguearei em direção a Sagrada Colina, andarei

Entre as artérias, de norte a sul, entre

BA’s e BR’s, buscando recordações, causos

E ocasos agora invisíveis.

Visitarei lapides, recordarei a antes

Altaneira, guiarei os meus olhares desde a nascente

Até o poente, num esgueirar, tentando me livrar

Das doces lembranças, para não

Vaticinar, o que será do amanhã, 

Que se perdeu no final do ontem, onde a luz do

Túnel se apagou.





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