Vou vaguear pelo seu solo sem fim
Promessas para minha terra natal
Vou vaguear pelo seu corpo
Diuturnamente, voando entre
As suas serras, nominadas de
Jussara, Vinháticos, não sinuosas
Como a do Marçal.
Alçarei voos entre precipícios,
Propícios, entre escolhas nadarei
No Rio Almada ("al-ma'dan"), ou nos
lagos, não morrerei
Na Água Sumida, pois não solverei mais
As águas ardentes daquele alambique da
União Queimada, deixadas de ser produzidas
Após Ermiro, ter ido, sem se despedir.
Vaguearei em direção a Sagrada Colina, andarei
Entre as artérias, de norte a sul, entre
BA’s e BR’s, buscando recordações, causos
E ocasos agora invisíveis.
Visitarei lapides, recordarei a antes
Altaneira, guiarei os meus olhares desde a nascente
Até o poente, num esgueirar, tentando me livrar
Das doces lembranças, para não
Vaticinar, o que será do amanhã,
Que se perdeu no final do ontem, onde a luz do
Túnel se apagou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário