Redescobrindo Itajuípe após 73 anos
Antes matas densas, chão calejado
Pelos pés dos jagunços, nome indígena
Antes: Pirangi "peixe-dourado de rabo vermelho"
ou "rio dos peixes"
Hoje: Itajuípe
Ita: "pedra"
Ju: "espinho"
Y: "água"
Pè:
"caminho”,
Frutos
dourados, adubos
Feitos de
sangues, terra prometida
Para alguns.
O Almada, clama,
os paralelepípedos agora
Coberto pelo
ouro negro não respiram,
As águas de
dezembro avizinham-se, Deus
Queira que
não.
Muitas
memórias perdidas, o
Progresso não
contemplam a todos,
As feridas
ainda não cicatrizadas
Latejam, o sol
também se levanta,
Protestando,
não sei, a lua é uma
Boa mediadora,
as estrelas antes
Encantadas,
estão em silêncio.
O progresso
está lento, não vejo
Cansaços na
minha septuagenária
Itajuípe,
antes Pirangi, a vejo com
Aquele vigor
juvenil, jogando na
Antiga desportiva
entre bolas de
Panos, hoje
sintéticas.
Parabéns
Itajuípe, hoje o seu nato
Filho te saúda
e te presenteia com
Uma bola de
cristal, afinal: o futuro
A Deus pertence.







