sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Redescobrindo Itajuípe após 73 anos

Redescobrindo Itajuípe após 73 anos

 


Antes matas densas, chão calejado

Pelos pés dos jagunços, nome indígena

Antes: Pirangi "peixe-dourado de rabo vermelho"

ou "rio dos peixes"


Hoje: Itajuípe

Ita: "pedra" 

Ju: "espinho" 

Y: "água" 

Pè:  "caminho”,

Frutos dourados, adubos

Feitos de sangues, terra prometida

Para alguns.

 

O Almada, clama, os paralelepípedos agora

Coberto pelo ouro negro não respiram,

As águas de dezembro avizinham-se, Deus

Queira que não.

 

Muitas memórias perdidas, o

Progresso não contemplam a todos,

As feridas ainda não cicatrizadas

Latejam, o sol também se levanta,

Protestando, não sei, a lua é uma

Boa mediadora, as estrelas antes

Encantadas, estão em silêncio.

 

O progresso está lento, não vejo

Cansaços na minha septuagenária

Itajuípe, antes Pirangi, a vejo com

Aquele vigor juvenil, jogando na

Antiga desportiva entre bolas de

Panos, hoje sintéticas.

 

Parabéns Itajuípe, hoje o seu nato

Filho te saúda e te presenteia com

Uma bola de cristal, afinal: o futuro

A Deus pertence.

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