sexta-feira, 8 de setembro de 2017


Amor não platônico


 


Os meus sentimentos são como nuvens, tão escuras e profundas,

Que noite após noite, foge furtivamente,

Acumulando-se em todos os meus sonhos de embriagues

Passageiras, cheias de lembranças que vagueiam de minuto a minuto,

Acendendo todas as luzes, como água do rio para o mar.

Desisto da noite fugindo para longe das tristezas,

Agarrando-me às suas lembranças, que me faz capitular

Por um novo dia, talvez melhor do que o ontem que

Desapareceu ante os sinais verticais, oriundos dos céus

Transparentes, que ascende em “LIBRA” signo dos poetas

Sonhadores, que campeiam o mundo que não é os dos imortais.

Pobres poetas imortais, que alinhava versos

Sonhados, admirando os seus olhares inoxidáveis, que permanece

Em minhas lembranças, provocando sensação única,

Em corpo e alma, esperando que você peça uma razão

Mais próxima da magia que eu senti, mesmo estando

Triste esperando que você estendesse sua mão para mim

Agradecer.

Embora na maior parte das vezes você tenha ido embora da

Mesma forma que um trem quando chega a uma estação para pegar ou

Desembarcar os passageiros, ao menos você decidiu não partir.

Afinal não somos (“Platonic Lovers”), onde o poeta afirma que o amor é a

Raiz de todas as virtudes e da verdade, e eu e você,

Afinal não estamos mentindo.




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