Amor não platônico
Os meus sentimentos são como nuvens, tão escuras e profundas,
Que noite após noite, foge furtivamente,
Acumulando-se em todos os meus sonhos de embriagues
Passageiras, cheias de lembranças que vagueiam de minuto a minuto,
Acendendo todas as luzes, como água do rio para o mar.
Desisto da noite fugindo para longe das tristezas,
Agarrando-me às suas lembranças, que me faz capitular
Por um novo dia, talvez melhor do que o ontem que
Desapareceu ante os sinais verticais, oriundos dos céus
Transparentes, que ascende em “LIBRA” signo dos poetas
Sonhadores, que campeiam o mundo que não é os dos imortais.
Pobres poetas imortais, que alinhava versos
Sonhados, admirando os seus olhares inoxidáveis, que permanece
Em minhas lembranças, provocando sensação única,
Em corpo e alma, esperando que você peça uma razão
Mais próxima da magia que eu senti, mesmo estando
Triste esperando que você estendesse sua mão para mim
Agradecer.
Embora na maior parte das vezes você tenha ido embora da
Mesma forma que um trem quando chega a uma estação para pegar ou
Desembarcar os passageiros, ao menos você decidiu não partir.
Afinal não somos (“Platonic Lovers”), onde o poeta afirma que o amor é a
Raiz de todas as virtudes e da verdade, e eu e você,
Afinal não estamos mentindo.
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