Meu Mundo almadense
Meu mundo é o rio Almada, tão escuro
que escorre para o mar,
Noites após dias, vertendo águas de sangue
que jorra como
Furta-cor, embriagando o meu sono,
como
Fluxo contínuos me embriaga, fazendo-me
como
Simples passageiro eu fosse.
Furtivamente no silêncio dos meus
sonhos
Entre luzes opacas onde observo o seu
riso que transborda
Como águas do rio Almada, que
renasceu da hecatombe hídrica que
Não alimentou o mar para amar,
Boêmio nas noites que almejo que há de
vir,
Entre calçadas que vago, entre bares
e ruas,
Furtivamente ando silencioso nos meus
sonhos,
Da noite passada, entre neons
inexistentes,
Transbordando o teu riso que afoga
Como um rio de águas, para te abraçar.
Memórias, Ah!! Memórias.
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