Amor de insensatez
Quando o amor me doía, fruto da insensatez,
Troquei você por noites boemias, na escuridão,
Nas desilusões que hoje chora por ti.
Se existisse perdão vindo de você, que acalmasse o meu coração,
Que sofre fruto das incoerências achadas em coisas lindas,
Reencontradas na próxima esquina, quando o seu
Corpo bailava lindamente, entre contrapontos,
Rotineiros, naturais e precisos, quando despia o seu corpo,
Não freneticamente, como se fosse
O meu Primeiro e único amor, descomplicado, como
Se estivéssemos farreando, entre juras,
Amando-nos eternamente, sobrevivendo, entre coisas lindas
entre
O nascer e o por sol, após, trazendo escuridões, breus
Sobre festas dos últimos dias,
Solvendo tragos homéricos, sussurrando entre lençóis,
Recitando as ultimas estrofe do poema de despedida
Que escrevi, com as tintas do Schminkideen, idealizando
A cor do coração que sonhei em te dar, na madrugada,
Nas ruas desertas, que perambule, em noites boemias, quando eu
voltava
Para os teus braços insones de tanto me esperar.
Agora sofro, entre lençóis, solitário, na noite, onde
O seu corpo não está!
Ah! Insensato amor, fruto da insensatez que não merece
Perdão pelas noites boemias que troquei por ti.
Cláudio Luz
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