sábado, 23 de novembro de 2019

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Músicas que vem do universo do teu corpo


Músicas que vem harmonicamente do teu corpo,

Entre chamas que dançam como num frenesi sexual,

Sem nenhuma culpa.
Apesar dos beijos roubados, entre letras musicais,

Harmonias que invadem as nossas mentes,

Ainda que conscientes envoltas em utopias,

Realidades que o mundo nos mostrará no calor matinal.
Te quero, querendo te amar, infinitamente entre músicas,

Espinhos que sussurram talvez dores, frutos dos que não

Querem ousar por culpa de não amar.
Quero ouvir a sua música, entre anjos ou demônios talvez,

Entre nuvens que sibilam raios emanados dos seus olhos,

Que o atento poeta te canta, entre versos que compõe

Letras e canções vindas de ti.
Ouvirei sua canção, dançarei, não vulgarmente,

Mas com doces ouvidos e realidades que o seu corpo convém. 
Receba as minhas oferendas de te amar ouvindo a música

Que o tempo não me fará esquecer o um pra lá dois pra cá,

Sentindo frio em nossas almas que agora dançam com músicas

 Da terra e dos céus que vem do universo do teu corpo.



Os meus versos estão...

Os meus versos não escritos na flor de sua pele,

Cor de ébano, brilho da lua, orvalho da manhã que banha

O seu corpo, entre estratosfera, músicas que não ouço quando

Você não está.
Os meus versos são declamados entre
Ruas desertas, alcovas vazias, luz tênues,

Cumplicidades com o brilho das estrelas que brilham

Quando convém.
Os meus versos não escrevo e nem declamo nas artérias

Que percorro, nos becos do universo, por onde você navega

Com objetivos de viver os meus versos talvez.
Os meus versos que escrevo agora, plantando sementes

Que fará nascerem outros versos que te identificará,

Escolho entre pétalas, corpo nus, perfumes que inalo dos seus versos me trará a luz.
Acordei, eu sei onde estão os meus versos que os seus lábios sussurram

Em busca de mim.

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