Quando sinto saudades eu vou aí
Não importa se sou segunda ou sábado,
outro dia talvez eu vá,
Quilômetros a parte suor, no corpo,
mente ávida cheio de abraços
Em todas as direções, não seculares em busca do natal
Que se aproxima, entre semblantes que talvez os encontre
Entre ruas, becos e vielas, vidas indissonantes, entre
Acordes e abraços que eu espero ter.
Sou surpresa, trago o canto do uirapuru que silencia a floresta.
Encontro me, não em encontros ou efemérides,
momentos que sonho em tê-los nos meus braços,
abraços enquanto sou vida,
Cheio de lembranças que trago no peito, fotos perdidas,
livros entreabertos
E poesias que já não falam por mim.
Saudades, quando eu sinto, vão aí.
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