sexta-feira, 14 de agosto de 2020


Isso é o que eu quero

 

Vem dançar um velho

Rock, assistir uma Matinê no Cine Teatro Hage,

Que ofuscavam os nossos olhos cor de sonhos de valsas ou pelas pipocas, sorvetes nos

Jardins das praças.

Você Rita Hayourth eu Glen Ford, você Ingrid

Bergman eu Humphrey Bogart, no Rick

Bar, entre drinques, nos céus de Casablanca ao som da sétima cavalaria, fumando naguilé itajuipense, ao som de prelúdios que chegam A tiros de Jonh Wayne, vindo de

Algum lugar que não nos encontraremos.

Somos distantes, claro na luz da noite e no escuro do dia que nos alcançará.

Somos o que escrevemos, somos versos e

Poesias somos lápis e apontador nessa

Utopia, que nos faz alguém.

Somos letras ou sonhos, do que queremos e escrevemos.

Entre palavras, copos de cervejas e as

Nossas sobrancelhas que se encontra,

Somos deuses poéticos.

Será isso é o que queremos escrever ou viver?

 

Claudio Luz

 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

 Importância

 

Você me importa, pisando com os

Pés no chão, sandálias abandonadas

Ao léu.

Nessa terra vermelha, vamos,

Quisera que fosse aqui.

Importo-te vejo no almoço alfaces cultivado,

Nas sombras.

Vejo a prole, cerâmicas que se tornarão tijolos e telhas,

Talvez lares amorosos ao Deus dêem.

Na distância te curto, comento e compartilho entre gritos e sussurros.

O inverno persiste, a lua se esconde, as

Estrelas também.

Somos sonhos em noites que esperamos a

Primavera, prá vivermos sonhos de verão.

Somos invisíveis ou visíveis, entre o que tu

Grita e ecoa no meu grito, que nos inspiram nessa terra que você

pisa descalça.

Agora a importância do que ouvimos o silêncio entreposto

de ambos os lados, entre

Eu e você.

Você me convidou pra abraçar as estrelas,

Tomar um café poético no final da tarde.

Quem sabe se comparecerei.

 

Estrela entre águas

Agora penso na sua luz, entre

O tempo que brilha Estrela luz.

És Marina alvissareira de letras

E poesias, os meus versos te

Encobrem entre esquinas, sorrateiros

Sou.

Desejos desejos, sonho entre estrelas que

Você me traz e marinas que nos vão

Banhar.

Vamos ouvir agora Júlio Iglesias dentro

De uma casinha Branca, te direi Amor, que

Você não tenha medo da chuva e se agasalhar

No meu Amor que agora te versa.                               

Então a primavera, vem estão chegando


 

sábado, 8 de agosto de 2020

 

Oração aos  meus filhos 

Ao meu Pai Lafaiete Souza


 Caio e João Felipe


Eu tenho um pai que hoje mora nos altos céus,

Essa é a minha crença, enquanto peregrino aprendendo

As lições que ele deixou pra mim e que hoje como

Pai tento passar para os meus filhos e netos, bisnetos dele.

Neste dia que é dedicado aos pais,

Desde quando ele se foi para o repouso

Dos justos junto a minha Mãe Glorinha, e ao meu

Irmão Carlos Augusto, e a todos que

Pensamos que estão no aconchego do Pai Celestial,

Dobro os meus joelhos, orações e contemplações perenes,

Fortaleza de fé e certezas que são emanadas no Pai Nosso de

“Cada Dia”, que semeia o Deus Conosco.

Somos peregrinos, passageiros de uma nave que se chama

Terra de Santa Cruz, entre cruzes e espadas, bonança e

Tempestades, alegrias e dores, mas nada se iguala ao amor

De um Pai que dobra os joelhos orando por seus filhos, entre

Desejos e ternuras.

Filhos não se esqueçam do beijo na fronte dado

Por seu pai, do abraço e dos conselhos que te guiarão

Para enfrentar diuturnamente as batalhas que o Pai teve

Pra te fazer filho e amanhã você um Pai.

 

Cláudio Luz

sexta-feira, 31 de julho de 2020




Voo, absinto
 Ibaneis precisa governar e saber que Ícaro morreu | Notibras       

Bebo-te, solvendo anis que vem da deusa Artemis,
Que destilou iosna no meu corpo pra te amar,
Somos ervas entre composições poéticas, acaricio-te.
O seu corpo que te copo indefinidamente, quando
Você treme e sente-se amada.
Sou Ícaro, asas de cera, ilusões de voo absoluto,
Entre a terra e os céus, sou voo absoluto ,
Voo  livre, entre o que atormenta-me, a sua ausência
Que me Faz cair das alturas, não como um anjo
Decaído para as sombras da vida eterna, mas pra
Superar a distância que nos separaram.
Purgo pecados por amar-te e não ter como te
Abraçar, terço palavras somente, acalantos e orações
Diárias que Deus não responde e não trás você pra mim.
Tomo um absinto, fruto de Artemis, gosto de iosna, anis que
Imagino que os seus lábios e corpo têm.
Voo agora absoluto entre as distâncias que nos separam e o caos
Que não nos faz ser o que queremos, então vai voando
Entre sonhos para encontrar o meu corpo que espera por ti.



domingo, 26 de julho de 2020


Nirvana em seu corpo
Nirvana - Conceito, o que é, Significado
Calmarias aparentes, coração inflamado de noite
Ou de dia, num mundo novo te envolvo você e eu e você e eu
Entre momentos de nirvanas, entre ondas que nos banham,
Quando nos amamos, quando cavalgamos açoitando o amor que
Vem entre nuvens, que nãos nos proibiram de amar sem fim.
O tempo para, os raios do céu infinito caem entre o Maramor,
Entre o céu e o amar, Maramor.
Você é musa, poesias que falam de ti e destino que nos encontrará,
Entre calmarias, longe do Porto das Solidões, deixa-me
Abraçar-te entre trovões, escuridões e tempestades, entre
Arquipélagos, ilhas e praias, navios que não aportam e peixes
Que não nadam nas águas dos meus olhos que perguntam:
Onde está você agora, que não trás o nirvana para eu te amar.

Cláudio Luz


apoesiade claudioluzdomingou


Antes de amar
SALVADOR DALÍ - Cults e Raridades 

Não se ama antes do tempo,
Não se beija buscando um adeus indeterminado
Antes dos encontros dos lábios, marcas de batons.
O Presente é agora, esperanças uniformes, abraços cor de anil.
Tudo é tenro, amor que nasce nas pupilas dos seus olhos,
Iris azul.
Escrevo-te entre utopias e fantasias que um dia renascerá,
Aonde nunca nasceu, Beijo-te agora, sinta os meus lábios,
Agora longe dos seus. Continuamos poesias entre
E ações que pensamos um dia.
Somos apenas letras que um dia vai se encontrar.

Cláudio Luz

terça-feira, 21 de julho de 2020

Mulheres pra quem eu faço poesias
Quem foi Maria Madalena? - Opus Dei
Poetizo-te,

É mulher, não importa a poesia que faço, ou o que
Você representa nos meus versos, insones, insanos talvez, entre
Paginam brancas nos rabiscos que dedico a você:
É mulher, ninfeta, Lolita, balzaquiana, solteira, viúva, santa prostituta ou
Prostituta santa, esperançosa nessas
Noites invernais, aonde a poesia cabe em orações a Santa Maria Madalena, sou devoto, não atirei

a primeira pedra mesmo se tivesse razão.
Mulher vestida de veludos, sedas, jeans, corpo nu, maltrapilha, talvez.
Esguia, magra, ou aprazível pros olhos alheios, que te cobiça num
Final de tarde ou na praia vendo o seu corpo seminu.
É mulher, lábios limpos ou de batons, olhos com ou sem
Rimel, sombracelhas peludas, artificial que completam os cílios
Não postiços, que faz brilhar os seus olhos sombreados.
Cabelos amarrados ou soltos ao vento que traz você pra mim.
Nós fazemos o sol renascer, devaneios a parte, codinome nas noites
E nos versos, nas noites sem fim.
Agora sou Dom Quixote, de Cervantes, buscando Dulcinéia, num lugar que não existe chamado

longe, quando a poesia não alcançará o seu corpo que está a sombra dos moinhos que giram

levando o amor que tenho por ti.