Mulheres pra quem eu faço poesias
Poetizo-te,
É mulher, não importa a poesia que faço, ou o que
Você representa nos meus versos, insones, insanos talvez, entre
Paginam brancas nos rabiscos que dedico a você:
É mulher, ninfeta, Lolita, balzaquiana, solteira, viúva, santa prostituta ou
Prostituta santa, esperançosa nessas
Noites invernais, aonde a poesia cabe em orações a Santa Maria Madalena, sou devoto, não atirei
a primeira pedra mesmo se tivesse razão.
a primeira pedra mesmo se tivesse razão.
Mulher vestida de veludos, sedas, jeans, corpo nu, maltrapilha, talvez.
Esguia, magra, ou aprazível pros olhos alheios, que te cobiça num
Final de tarde ou na praia vendo o seu corpo seminu.
É mulher, lábios limpos ou de batons, olhos com ou sem
Rimel, sombracelhas peludas, artificial que completam os cílios
Não postiços, que faz brilhar os seus olhos sombreados.
Cabelos amarrados ou soltos ao vento que traz você pra mim.
Nós fazemos o sol renascer, devaneios a parte, codinome nas noites
E nos versos, nas noites sem fim.
Agora sou Dom Quixote, de Cervantes, buscando Dulcinéia, num lugar que não existe chamado
longe, quando a poesia não alcançará o seu corpo que está a sombra dos moinhos que giram
levando o amor que tenho por ti.
longe, quando a poesia não alcançará o seu corpo que está a sombra dos moinhos que giram
levando o amor que tenho por ti.
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