Voo, absinto
Bebo-te, solvendo anis que vem da
deusa Artemis,
Que
destilou iosna no meu corpo pra te amar,
Somos ervas
entre composições poéticas, acaricio-te.
O seu corpo
que te copo indefinidamente, quando
Você treme
e sente-se amada.
Sou Ícaro, asas
de cera, ilusões de voo absoluto,
Entre a
terra e os céus, sou voo absoluto ,
Voo livre, entre o que atormenta-me, a sua
ausência
Que me Faz
cair das alturas, não como um anjo
Decaído para
as sombras da vida eterna, mas pra
Superar a
distância que nos separaram.
Purgo
pecados por amar-te e não ter como te
Abraçar, terço
palavras somente, acalantos e orações
Diárias que
Deus não responde e não trás você pra mim.
Tomo um
absinto, fruto de Artemis, gosto de iosna, anis que
Imagino que
os seus lábios e corpo têm.
Voo agora
absoluto entre as distâncias que nos separam e o caos
Que não nos faz ser o que queremos, então vai voando
Entre sonhos para encontrar o meu corpo que espera por ti.
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