quinta-feira, 28 de maio de 2020

apoesiadeclaudioluz


Os girassóis não nascem aqui

Os girassóis não nascem aqui, mas as papoulas são flores, não
As que produzem o ópio, ou das ilusões que emanam das essências Ilusionistas do quem sabe, e de quem.
Em tudo somos cobaias ou experimentadores de ilusões humanas,
Talvez dos efeitos quando não vivemos
Por nós mesmo.
Somos o sol, desafiamos os desafios apesar dos ritmos psicológicos que querem nos impor.
Não somos cobaias, somos girassóis que reverenciam o nascer de um novo dia,
Um novo viver, entretanto os girassóis não nascem aqui.


segunda-feira, 25 de maio de 2020


Porque sou poesia

 No principio criei palavras entre luares e estrelas

Que vinha dos seus olhos de Tigresa, musa primeira

Que me encanta, quando eu ainda te escrevo com ou

Sem motivos, fiz-me poeta.

Fiz-me lápis, me desnudando entre folhas de papéis,

Garatujando em papéis de sonhos e guardanapos de bar,

Vendo o sol nascer, sonhando letras e versos que

Talvez te agradassem, sei que contentou as sensibilidades

Que existem entre estações e espaços temporais ou atemporais

Quando não se adéqua a qualquer termo que não cabe

Em ti.
Sou notívago quando sonho entre madrugadas para versar uma

Nova inspiração pra esse coração aí, afinal os meus

Verso não bate, apanha, desde o principio fiz-me poeta por ti,

Letras que me fazem sonhar entre amores que vai e que vem

Dentro de mim.


apoesiadeclaudioluz - porquehojeesegunda


Só nos resta viver
Coletivo de mulheres distribui máscaras à quem não para no 1º de ... 
Só nos resta reviver depois do pôr-do-sol,
Amor meu grande amor, quando agora vivemos de suposições,
Do quem sabe, ou do talvez!
Só nos resta viver quando os picos e curvas acentuam-se,
Entre estatísticas e fórmulas que talvez salvem os nossos
Amores reclusos e escondidos entre máscaras.
Agora, somos alcoólatras usando álcool em gel, dito 70 graus,
Antes 51, uma boa ideia.
Como já dizia a canção: "Já sei namorar." Agora sem beijo de língua,
Talvez um respirador, sem leito de núpcias,
Mas, talvez um hospitalar.
Só nos resta apenas viver, talvez enquanto há tempo, aparente.        


domingo, 24 de maio de 2020

porquehojeédomingoapoesiadeclaudioluz


O que será

O que será que acontecerá quando o nosso amor não for mútuo, será, teremos coragens de
Olharmos-nos, olhos nos olhos, dispensando os momentos passados, felizes talvez.
Seremos saudades, talvez sonhadores
Guerreando para derrubar barreiras que
Agora nos separam, entre gritos e sussurros, opções sinceras, sem medo
De voltarmos a ser felizes, de novo, talvez.
O que será quando os sinos da matriz
Dobrarem, saudando eu e você de novo,
Em frente ao altar que nos espera em orações nunca professadas, entre Meas-culpas não confessadas, desde o último
Momento que nos beijamos e não professamos o amém.
Como será.
                              

sexta-feira, 22 de maio de 2020

apoesiadeclaudioluz


Sou náufrago

Sou náufrago, entre estrelas que não
Deixa-me te esquecer, adormeço entre estrelas inertes, continuo te amando demais.
Envio mensagens de SOS que te diz
Amar-te é tão bom, mesmos que as correntes sejam contrariadas, entre
Raios que nos deixam partidos num espelho d'água sem percursos aparentes.
Somos ondas e areias que se decifram no Ir e vir no mar azul somos saudades e felicidades, presenças que não voltam aqui.
Somos náufragos, então, entre futuros traiçoeiros e ruas aonde percorremos nas contramãos que nos afogam entre
Ventos e tempestades e luzes que não
Deixam-nos unir as nossas mãos embora
Os meus lábios te chamam de amante e mulher que invade os meus pensamentos bem devagar, devagarzinho
Tu és de chegar ao fundo dos meus olhos, como ondas do mar.


terça-feira, 19 de maio de 2020

apoesiadeclaudioluz


Boêmios em tempos de pandemia


As estrelas não são as mesmas, os boêmios antes notívagos são ausentes.
O céu de estrelas agora povoados de entes, nos compadece, a luz da lua já não invadem mais os nossos barracões de zinco pra nos iluminar, o fundo de quintal é a mesa familiar e boêmia nestes tempos de pandemias, omissões latentes, oficiais.
Despertamos vazias, as ressacas homéricas já não são pontuais pra enfrentarmos mais um dia.
A Dama de vermelho ausentou- se e também não freqüenta mais a Boate Azul, triste não posso pedir ao garçom que me deite no chão.
Pirangi o meu reduto, aonde busco a saideira, encontro portas fechada nas Maatin, matines et soirées, a saída francesa, volte amanhã, talvez.
Vou ser repetente no ABC da Noite, do Comendador Alencar Pereira, "Caboclo Alencar."
Agora o meu freezer kkkkk um a geladeira consul da década de 80,
Conseguiu ficar obesa, entre latas e quitutes previamente preparados antes do Covid-19 e da falta de um para formar o convidado 20.
Vumbora tomar uma?
Viva Pirangi!

segunda-feira, 18 de maio de 2020

apoesiadeclaudioluz

Acontecimentos


Somos poesias indissolúveis quando fazemos os nossos destinos,
Entre mistérios, levando a vida, entre o firmamento que
Acolhe-nos envoltos que estamos entre lençóis aonde sacamos
Tudo.
Tudo nos acontece, entre Canções, paixões que nos envolve,
Entre juras, amor de perdição, certamente somos mais felizes.
Somos vidas, sem as almas dos amores desesperados que
Só pensam em morrer.
Isso acontece entre encontros e despedidas, ainda mais sabendo
Que anos luz nunca serão motivos de acontecimentos
Quando escrevo o seu nome nas poesias, só o seu nome de incógnita
Que não quero mais declamar.
Acontece só com você, entre ruas e becos, só com você.

domingo, 17 de maio de 2020

poesiasdedomingo


Idade das trevas
Não visualizo luz no fim do túnel, entre fogo,
Água e ar e o que não está em mim
Mas te fere com o luto que grassa a cada
Momento como carrasco impiedoso que escolhe as suas vítimas.
Somos agora amargos, o inicio, o meio e
O fim de uma estrada que não iniciamos o  primeiro passo.
Vimos o Cristo sendo crucificado entre espelhos e espirais ascendente,
Acima do altar que agora nos imola de forma invisível.
Não podemos, agora não faremos as nossas camas nas varandas
e nem olhar as estrelas que pigmenta os nossos céus.
Idade das trevas, agora toque de recolher sem o toque do Silêncio,
Embutido num clarim.
Somos apenas mascarados nesse baile macabro que não nos renovam
E sim pé ante pé fugir

Amar-te

É você vim feliz para os meus braços e somos felizes.
Danças quando a gente não conversa entre noites e verões,
Entre os seus movimentos, então te toco, não como distração,
Arranho-te sem preguiça, madrugadas enquanto não vou ir-me.
Arranho-te, com manha, porque o amor não é distração,
Como você é menina querendo está aqui.
É cedo,      


Os seus olhos

Os seus olhos, caras e bocas, entre risos harmônicos
Que me arrebatam das estrelas, busco a sua íris,
Sinto os batimentos do seu coração.
Sinto a seiva do seu batom, gosto indecifrável,
Rímel talvez.
Desculpe-me se tento
Conhecer o seu íntimo que agora ecoa
entre pensamentos e frases que agora chamam a ti.
Tu és desejos, eu apenas um admirador que te coloca
Nos meus sonhos, agora apenas sonhos!



sexta-feira, 15 de maio de 2020

apoesiadeclaudioluz


Jane Birkin  


Quoi de novo quando você envolve-me em sua canção,
Pés descalços, suados talvez.
Lábios molhados, bizarros, talvez.
Toi et  moi, Quoi ao despertar-me sem tu.
Senil talvez entre Quoi ou uma canção que me diz: moi et toi.
La Decadanse, Jane, Je t'aime moi no plus.        


quinta-feira, 14 de maio de 2020

apoesiadeclaudioluz


Amorosa mulher

Amorosa, não quero tirar você da minha vida enquanto perdurar o que sinto
Por ti.           
És amorosa, agora que penso em alto som que silencioso medito, sonhando
Contigo, entre as densas madrugadas,
Onde colho todas as orquídeas, num jardim inexistente que os seus olhos mira.
Colho espinhos que entranha nos meus
Olhos, que agora não te vê, nuvens que
Passam, miragens desertas que colhem
Lágrimas que vem do meu coração que
Chora e não te encontra.
Beijo-te, entre estrelas e neblinas que choram em derredor da amorosidade certa que habita em ti.
Sou silêncio amoroso, entre bagunças e
Arrumações que procura te encontrar, no
Calor da noite que invade a sua ausência silenciosa que não busca me encontrar.
Somos apenas promessas de um dia que
Talvez nos encontrará numa esquina
Qualquer, talvez de novo no Skina Bar.
Amorosa, talvez um dia você possa renascer do silêncio imposto ao nosso amor que um dia nos fará encontrar.
Maktub, entre encontros perfeitos, nosso
Amor, entre o côncavo e o convexo.

Amor lúdico amor    

Mundo novo que eu quero mais,
Entre mistérios.
Acho que você faz charme quando
Digo-te que te amo entre meias verdades quando me imolo em um mundo mais
Louco aos seus pés,
Temos os nossos castelos.
Espero, só aqui mesmo sabendo que você não me compreende quando estamos longe, mesmo distante de mim.
Como posso nesses momentos
Não deixar de te amar, entre luares
E orações que só nos deixam saudades
Represadas de felicidades, quando você
Não resisti ao amor lúdico que nos envolve.
Não quero, mesmo querendo sugar o seu
Leite, antes de o ciúme chegar.
Amada, espero que você chegue antes do luar lúdico que nos mostrará a direção do sigamos, entre charmes quando nos diremos não me digas não.



quarta-feira, 13 de maio de 2020

apoesiadeclaudioluz


Não teremos


Não teremos Larissa, Lara filha que eu queria
ter contigo.
Apenas sonhos, pensava em beijar a sua barriga prenha,
apenas sonhei.
Distâncias que nos separam, somos apenas passageiros
que sonha por um fruto que não, talvez teremos no limiar
de uma aurora que não virão antes de Julho,
Julia talvez entre dores de parto nós fará.
Larissa, Lara, Julia, July.
Beijo o seu ventre, agora entre luas e estrelas, será.



Os teus seios

Os teus seios me absorvem, sou Deus entre as suas taças,
Louco quando te digo.
Sou anjo entre os seus peitos, imaginando o seu ventre
Angelical.
Sou profano entre os seus pelos, agora lisos que não penetram
Nos meus dentes.
Sou língua, sou você quando você em orgasmos me ganha.
Sou você entre seios e o altar que te possuo por detrás.


segunda-feira, 11 de maio de 2020

apoesiadeclaudioluz - egoismo a parte


Estou egoísta

Estou egoísta, não te beijo de língua e nem percorro o seu corpo,
Estamos em quarentena nesses dias de mascarados.
Estou egoísta, coloquei travesseiros entre nós,
Lençóis individualizados, juras de amor entre máscaras,
Toalhas de banhos, também.
Estou egoísta, nem tanto, quando te quero em pensamentos,
Você simplesmente me diz: "Vamos nos contaminar."
Entretanto no calor da noite já não somos mais egoístas, 
somos amantes pra viver ou morrer,
Como loucos, nos amores que talvez nos sepultem
Ou talvez nos façam viver.
Como loucos vamos viver o perigo perigosos talvez.
De ponta a cabeça!






sábado, 9 de maio de 2020

Feliz Dia das Mães apoesiadeclaudioluz


Mãe
Mãe vem me beijar de novo como se fosse de novo à última vez,
Beija-me muito como no dia do parto, entre paredes,
Cúmplices foram às primeiras horas da vida que me deste.
Beija-me Mãe Glória, agora alternadamente aos altos céus,
Envolta entre estrelas, como os seus olhos que brilhavam
Quando me amamentava, entre acalantos e cantigas
Que hoje eu durmo só em escutar.
Aqueles olhos que ainda brilham a Sombra do Altíssimo
a nos abençoar.
Querida Mãe Glória, não sei em que momentos eu estarei
Junto a você e novamente queria que me amamentasse,
Entre beijos e abraços.
Deus haverá de nos Eternizar, entre auroras e o pôr do sol
E luares a brilhar.
Mamãe, desde que você partiu fez morada em mim.

Ame-me

Palavras, palavras entre vírgulas, sem ponto final,
 Afinal o amor que me condena é latente entre os seus risos,
Mentiras talvez, bombons e chocolates,
Um copo de cerveja, palavras palavras que nos despem,
Entre noites prometidas e futuros incertos.
Agora balbuciou, me ame me ame, por favor.
Afinal o meu coração agora, predestina-me se eu não for
O seu amanhã, estarei disperso nas estrelas suplicando,
Somente me ame.

Restrições, quem sabe iníquas

Já não posso sentar-me na mesa do meu botequim preferido,
Deleitava-me antes com o quebra gelo, para depois agarrar
Aquela loira suada e suga-la em goles intermináveis e escalas,
Entre uma batida e outra.
Nunca imaginei de ter portas abertas em farmácias,
Mercados e essenciais, menos a do ABC da Noite,
Se cuide Caboclo Alencar.
Não sou mais transportado, transporto-me pelo ocaso do dia,
Agora mascarado sou, perambulo entre logradouros
A procura de um gole, como se transgressor eu fosse.
Afinal, beber e comer tira-gosto em casa,
Não tem o gosto dos servidos nos botequins com as presenças
dos hoje transgressores também.
Valha-me, qualquer dia desse eu abrirei todos os redutos boêmios
Dizendo: Quem manda sou eu, e daí!
Viva a Confraria de O' berimbau, de Canavieiras e a Academia Álcool, em Pirangi.