Idade das
trevas
Não visualizo luz no fim do túnel, entre fogo,
Água e ar e o que não está em mim
Mas te fere com o luto que grassa a cada
Momento como carrasco impiedoso que escolhe as suas vítimas.
Somos agora amargos, o inicio, o meio e
O fim de uma estrada que não iniciamos o
primeiro passo.
Vimos o Cristo sendo crucificado entre espelhos e espirais ascendente,
Acima do altar que agora nos imola de forma invisível.
Não podemos, agora não faremos as nossas camas nas varandas
e nem olhar as estrelas que pigmenta os nossos céus.
Idade das trevas, agora toque de recolher sem o toque do Silêncio,
Embutido num clarim.
Somos apenas mascarados nesse baile macabro que não nos renovam
E sim pé ante pé fugir
Amar-te
É você vim feliz para os meus braços e somos felizes.
Danças quando a gente não conversa entre noites e verões,
Entre os seus movimentos, então te toco, não como distração,
Arranho-te sem preguiça, madrugadas enquanto não vou ir-me.
Arranho-te, com manha, porque o amor não é distração,
Como você é menina querendo está aqui.
É cedo,
Os seus olhos
Os seus olhos, caras e bocas, entre risos harmônicos
Que me arrebatam das estrelas, busco a sua íris,
Sinto os batimentos do seu coração.
Sinto a seiva do seu batom, gosto indecifrável,
Rímel talvez.
Desculpe-me se tento
Conhecer o seu íntimo que agora ecoa
entre pensamentos e frases que agora chamam a ti.
Tu és desejos, eu apenas um admirador que te coloca
Nos meus sonhos, agora apenas sonhos!
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