O meu lápis poeta
O meu lápis hoje está arredio, se jogou entre os meus dedos,
Inspirou-me versos sobre luzes e
escuridão.
Derramou entre os meus dedos, pétalas
de letras,
Como se gotas de chuvas fossem, os
meus encantos e desencantos, estendem-se desde o poente que me guia para doces
inspirações,
Talvez sucedidas, as vezes calientes,
ou como a segunda aurora boreal, que
faz reviver, entre beijos e
Abraços eternos, quê nunca haverá de
nos separar.
O meu lápis é assim, me ativa,
envolve-me em papiros essênios,
Cobrindo-me das inspirações que vêm
de ti.
O meu lápis é poeta, tão somente poeta que até me faz poetizar.
Só de Gostar
Gostaria de passear em suas
tempestades, sentir a sua força.
Como brisa arfante, em meu peito,
carentes do seu afeto,
Que não se encerrará antes ou depois
do beijo que quero de ti.
Gostaria de mergulhar em suas
correntezas, beber de suas águas,
Afogando-me em seus braços,
deixando-me morrer em ti, ressuscitando-me
Nos seus sonhos que sonham por mim.
Gostaria de invadir as escuridões das
madrugadas, sentindo o brilho
De luz, no encantamento que sai de
ti.
Gostaria de ouvir os seus segredos,
nas noites que não estou
Em seus braços, mas pensando em ti.
Gostaria de um dia não morrer, mesmo
que nos seus braços, vendo
Você sorrindo, exclamando não me
deixes, pois não saberei viver sem ti.
Gostaria que você em êxtases, amorosa
em orações, proclamando aos céus:
Não se vás, fica em meu colo,
beijando-me loucamente,
Sugando a minha existência, como se
fosse à primeira a procurar por mim.
Quando por amor juramos que
gostaríamos que
Não chegássemos ao fim, do resto de
nossas vidas... Sem vícios, Gostaríamos, sim,
Assim jamais nos deixaríamos, sem
nós, esperando que fossemos assim, assim,
Sugando essências que tragamos em
doces goles, amorosos, dentro de nós, dentro.
De mim.
De gosto, em tragos beberíamos, sim!
Tchin, tchin.
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