segunda-feira, 14 de março de 2022

porque hoje é o dia da poesia


O meu lápis poeta


 O meu lápis hoje está arredio, se jogou entre os meus dedos,

Inspirou-me versos sobre luzes e escuridão.

Derramou entre os meus dedos, pétalas de letras,

Como se gotas de chuvas fossem, os meus encantos e desencantos, estendem-se desde o poente que me guia para doces inspirações,

Talvez sucedidas, as vezes calientes,

ou como a segunda aurora boreal, que faz reviver, entre beijos e

Abraços eternos, quê nunca haverá de nos separar.

O meu lápis é assim, me ativa, envolve-me em papiros essênios,

Cobrindo-me das inspirações que vêm de ti.

O meu lápis é poeta, tão somente poeta que até me faz poetizar.

 

Só de Gostar

 


Gostaria de passear em suas tempestades, sentir a sua força.

Como brisa arfante, em meu peito, carentes do seu afeto,

Que não se encerrará antes ou depois do beijo que quero de ti.

Gostaria de mergulhar em suas correntezas, beber de suas águas,

Afogando-me em seus braços, deixando-me morrer em ti, ressuscitando-me

Nos seus sonhos que sonham por mim.

Gostaria de invadir as escuridões das madrugadas, sentindo o brilho

De luz, no encantamento que sai de ti.

Gostaria de ouvir os seus segredos, nas noites que não estou

Em seus braços, mas pensando em ti.

Gostaria de um dia não morrer, mesmo que nos seus braços, vendo

Você sorrindo, exclamando não me deixes, pois não saberei viver sem ti.

Gostaria que você em êxtases, amorosa em orações, proclamando aos céus:

Não se vás, fica em meu colo, beijando-me loucamente,

Sugando a minha existência, como se fosse à primeira a procurar por mim.

Quando por amor juramos que gostaríamos que

Não chegássemos ao fim, do resto de nossas vidas... Sem vícios, Gostaríamos, sim,

Assim jamais nos deixaríamos, sem nós, esperando que fossemos assim, assim,

Sugando essências que tragamos em doces goles, amorosos, dentro de nós, dentro.

De mim.

De gosto, em tragos beberíamos, sim! Tchin, tchin.

 


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