terça-feira, 31 de janeiro de 2023

apoesiaMinha alma

Minha alma

Visto a minha alma com o seu corpo agora nu,

Entrecorto os seus lábios que me devora

Sem me decifrar.

Não tenho medo, quando entranho em sua alma

Repleta de incondicionalidade, que nos levam

Entre percursos  que não corre para o mar,

Mas pra nossas correntes sanguíneas

Que nos queimam em prazeres d'alma,

Antes do por do sol.

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

apoesiaanímica

 O meu amor anímico por você


Nasce da minha alma anímica o que

Eu sinto por você.

Estou na estação veraneara, como

Onda faz o seu corpo sentir a

Minha presença, na tua presença espelhando

Os raios que brilham entre águas,

Como se fosse a minha boca na sua boca.

Às vezes penso que você não entende

Nada, não me consola este pensar.

Com os meus olhos pensei em devorar

Os seus pensamentos, que só Vênus

Dizia-me ao amanhece.

Retorno-me, devaneio como se

Bebesse a sua saliva misturada na minha.

Minha alma, que é essência enquanto os seus olhos

É a minha luz, que me queima entre

Brasas o sonho de te querer.

sábado, 28 de janeiro de 2023

apoesialanave

E La nave va


Viajo,

Como você já não me quer perto dos seus olhos,

Já que o meu amor não lhe interessa mais.

Sigo em um navio desmantelado,

Que transportam os exalantes, com os olhos cheios de lágrimas,

Que se esvai nas espumas flutuantes, que vai e que vem, no depois dos

Sonhos que percorriam as madrugadas, agora

Restritos a segunda classe dos devaneios,

Dos condenados, no silêncio insensível que agora

Governa-me com mãos firmes, como o martelo de Thor.

O universo, agora não me é adverso, apenas indiferente, do meu sonhar,

Que não me abandona nessa intensa viagem, que peregrino

Sozinho, entre o céu e a terra, esperando o beijo da noite

E o sacolejo de uma nova manhã.

Observa-me estou a dois passos de você,

Escute o silencio peculiar das escuridões sem fim.

Não se aniquile, vês que estou a dois passos

Do firmamento, que nos unirá mais uma vez...

Como você me quer!!!!

Salitre

Sinto o seu corpo envolto, precoce preto,

Sinto a sua pele pretensa branca, cor púrpura talvez.

Sinto o seu andar entre areias e praia, talvez.

Gosto dos teus lábios que não chegam a mim.

Em sonhos, entre sonhos e biquínis negros penso em ti,

Toda nua só pra mim, está noite eu quero te ver

Toda morena

Só pra mim.

Gata profana

Forma de pecados constantes, lábios endiabrados,

Curvas sinuosas, taças recheadas, cópula perfeita.

Beijo os seus olhos, dedilho as suas formas sem asas,

Dispo-me dos sonhos, pois, você é real aqui e agora.

Beijo o seu suor, bebo as lágrimas dos prazeres que você exala,

Sou você em mim e eu em você.

Gata profana, agora contrita e de joelhos beijo a sua fronte,

Com desejos contidos e orações que os anjos não pode ouvir.

Gata profana quem é você?

 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Contratempos


Estou em contratempos, compasso, esperas,

Incertezas que me corrói entre os segundos,

Minutos e quarto de horas.

O seu corpo baila sobre o asfalto negro, faixas me envolve

Entre sinais que indicam o seu chegar.

Estou na plataforma em ânsia dividida, entre o vai e vem

De passageiros e esperantista que sonham como eu.

Estou na plataforma de desembarque esperando você chegar,

Ou eu vou.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

apoesia

Amar pra quê


Ganhar perder, não te ver, isso acontece quando estou

Fora de mim e dentro de ti, não tente me fazer feliz,

Pois não serei o que está para acontecer no meu

Mundo infinito particular.

Sei que amar é bom demais, mas, mal ao sentir que nunca

 Envolver-te-ei entre seduções estáticas e rebeldias.

Estamos no verão, coisas da vida, sereia, está noite

Eu quero te ver.

Seduzi-la talvez, entre estrelas e lual, esta noite

Eu quero te ver se entregando só pra mim, desejando

Prazeres, de joelhos aos teus pés, deusa do altar

Dos meus sonhos infinitos, amar pra quê se não

Consegue te ver.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

apoesiadodia

Let me try again


Você não sonhou meus sonhos,

Tão pouco ouviu os sussurros de minha voz que dizia,

 Deixe de novo te abraçar.

No calor abrasante que nos dava prazer para amar,

Comer e rezar.

Corações a mesa, saudades a parte que se escondeu

Quando tudo terminou.

Te Deum, Lummen Gentium, orações que bebemos juntos,

Para nos redimir.

Somos o que somos, bebemos as mesmas bebidas com limão,

Coca Cola, talvez Pepsi, mastigando chicletes,

Comendo roupa velha, junto com Manhoso,

Depois do show com Os Brasas, no velho Bahia,

Que jaz em nossos corações.

Vamos a festa de novo, com o novo "Os Brasas"

A tocar, feche os olhos e sinta o gosto do beijo que não morreu,

Nunca morrerá.

Agora vamos tomar banho no Mar de Rosas, sentir que nada

É triste em nosso tenro viver

Help vem me ajudar, ou então esquecer mais uma vez,

Feche os olhos e sinta agora.

Pedaços entrecortados

Agora sou retalhos embebido nas escuridão,

Ouço Waldick Soriano com a voz de Frank Sinatra,

Cantando My Way, sonhando abraçado nos travesseiros,

Que não é o seu corpo.

Penso que penso e será por toda a minha vida,

Antes de vê as estrelas.

Penso, quando eu estava ali caído, quando você me abandonou,

Sofri pelas ausências diárias, pela dor final que você

Ainda não conseguiu matar.

Ontem amor eu revivi relendo cartas que eu não te escrevi,

Frases nuas, caminho das brumas, entre lembranças que

O meu corpo falta em ti.

Io Che amo solo tu

Não te quero mais, mesmo você passando não está comigo,

Pois, transparente agora és, estrela desnuda,

Coração que não bate nos meus sonhos infantis.

Io Che te amava entre nuvens e desencontros,

Que o tempo nos unia,

Entre ilusões senis e amores não rotos

Mesmo assim contigo aprendi a não capitular,

Mas, fugir entre alegrias, tristezas agora contidas

Em meu coração.

Io Che contigo aprendi, aprofundado Che contigo aprendi,

Io Che neste mundo penso, logo existo, sei que ainda te amo

E vivo per te.

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Tu vens

Tu vens


Nasci da sua alma, ressuscita-me em vida, vai.

Entre alegrias, mente e alma, solidões e descaminhos,

Embebidos, que ofusca a tinta contida em meu coração, que bate do lado esquerdo de mim, que habita em ti.

Bebo do cálice que não se afasta de mim, nem pedi ao pai

Que derramasse antes de eu beber.

Salgo os tira-gostos da vida que levo, com as lágrimas

Que ainda derramarei por ti.

De noite na cama eu fico pensando se você me ama ou não,

Quando ouço Taiguara cantando ressuscita-me em corpo e alma, pois

Sei que tu vens.

domingo, 22 de janeiro de 2023

apoesiadominical

Como andarilho


Arrancarei sem uma lágrima, sem um grito,

Distante dos teus olhos, do teu corpo, da tua voz,

Que baila a ressoar, diferentemente dos nossos

Dias que se perdeu no horizonte semi-azul

Do Oriente Eterno.

Viajo distante dos olhos, distante do coração,

Para não ti esquecer para sempre,

Dos seus braços, e abraços encalorados

E fértil.

Meu amor

Andarei sem uma lágrima, entre o brilho do ocaso,

Onde as estrelas caem no calor da noite,

Que ofusca os meus sonhos que divergem

Entre a sua presença, ou ausência sentida

Na solidão das estradas que percorro

Em busca necessária para o reencontro

Que me mata em silêncio, sem reencontrar a minha

Razão de viver.

Espero que no final da estrada, eu lhe reencontre,

Impulsionada que seja para os meus abraços

De andarilho que clama por ti.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

APOESIADOSEXTOUUUUUU

Entre escolhas

Escolhemos sonhar com todas as coisas necessárias,

Imobilizando reminiscências que conservamos na memória,

Entre erupções que afloravam como elos, dando sentido

Ao que passou.

Dançávamos pensando que o mundo não desabaria,

Éramos otimistas, certos de que seria

Da maneira que escolhemos, ocupando-nos, as vezes

Com o trivial, que não merecia lutas, e sim danças.

E como dançávamos, sonhando que nunca perderíamos a

Noção entre drinques, esperando os próximos acordes

Que norteariam o novo dia que estava por vir, cheio de estrelas

Continuas, sorrindo em duetos, pensando

Que as nossas escolhas nunca acabaria.

Ocupados continuávamos deslizando entre estrelas,

Desviando-nos do ocaso, entregando-nos, vagando incompletos,

Escolhendo que viveríamos a vida que escolhemos, onde

O amor seria amoral, nunca insano, dando continuidade a ilusões,

Sonhando como eram aquelas madrugadas, que não morríamos, e se

Morríamos, uma nova luta aflorava no espelho d’agua,

Entre gotículas que teimavam entre as bifurcações,

Que nos levou a outros caminhos, A outras escolhas,

Entre dias e noites insones, que não nos deixou perpetuar,

Deixando simplesmente escolhas Inacabadas no ar.

 

Love, amor

 

Love, amor que me fere,

Na calada da noite, que me desperta fazendo-a

Renascer da escuridão onde sua luz não está.

Sou amor vagabundo, triste entre estradas e percussão,

Acordes de violões e vozes

Empostadas que falam de amores que se foram

Suplico ao garçom, mais uma que trago de uma só vez.

Observo o seu vestido que

Não é vermelho, mas cor de luto quando você não mais me quer.

Percorro ruas, vestido do roto amor que você não

Quer mais me ofertar.

 

 

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

apoesiadosdias

Santa Prostituta


Venha com os seus santos planetas

Sol,

Lua,

Mercúrio,

Vênus,

Marte,

Júpiter

e Saturno

Venha como

No Evangelho copta dos egipicios e nos papiros mágicos

Gregos perante um céu invisivel

Que transborda nos meus pensamentos não senis

Venham como os 365 dias do ano que talvez nos modifique

E nos transforme em meros expectadores dos sete tronos

Que compõe os meus sonhos não material, que

Povoam os seus sonhos que não sãos os meus,

Trazendo os Santos anjos que povoa o segundo céu

Das nossas ilusões incontidas

Que venha a Santa prostituta entre os céus e a terra

Com o carinho que lhe é peculiar.

Venha Santa Prostituta!!!

 

Beija-me mais uma vez antes que eu morra

 

Sinto que o seu adeus não foi sincero,

Então me beija de novo antes que eu morra,

Não por falta de outro amor, mas, pra ficar

Com saudades dos seus lábios e do seu coração.

Arfante, se você sentir saudades de mim, mas antes beba o último gole.

Beija-me mansamente, pausadamente, antes

De perder-me entre caminhos estreitos e ruas desertas, Queixando-se da falta de luz nos postes, quando fazíamos amasso.

Beija-me como se fosse a última vez e diz como será

O gosto do último beijo que estou agora implorando de ti.

Beija-me como uma gata, diz entre paixões e

Um fundo de saudades do último beijo que você me deu, talvez na

Próxima primavera que talvez não venha.

Deixo a minha alma pra ti, antes essência

Da minha vida pra que não chore por mim.

Não fique triste, não morrerei sem o seu ultimo beijo,

Sem ouvir Love Hurts e Vivo Per Lei.

Dont cry, Não chore por mim, enquanto as acácias

Não florescerem e o Rio Almada não secar.

Te beijo pela última vez antes de morrer de saudades

E do tédio que o seu corpo não tem.

Afinal você não me conheceu como eu gostaria que me conhecesse,

Hasta la vista, "centi annis".

 

Quando dois

 

Te olho sinto que nós somos uns só, pensos

Na vida e no sol que nos queima quando estamos

Distantes fora da rota por assim dizer, caminhos difusos

Entre ruas pelas quais não nos encontramos.

Contigo não aprendi nas escuridões dos quantos

Tempos que vivemos, exigindo eu de você

E você de mim, sem pretensões,

Sem bebidas e ilusões causadas pelas

Ilusões peculiares que existiu entre mim e você.

Ouço Binha e Zito entre acordes,

Talvez no Beco do Fuxico entre histórias

Que até hoje me faz morrer por ti.

Bebo a nossa história entremeada

Na minha alma e tomo mais uma dose

Pra que eu não me deixe partir de ti.

 

O Último tango

 

Engraçados nunca dançamos um tango as margens do Rio Almada

Mas, sinto o seu corpo sinuoso mesmo distante

Dos acordes das violas e das marcações

Que bate em meu coração.

Já dizia a canção dois pra lá dois pra cá

Que deixava um frio na alma entre jardins e mar, frio na alma que embebedava a minha boca na sua, entre juras que morreríamos

Naquela hora, entre acordes e cordas nas quais

Não enforcaríamos os nossos sonhos entre silêncios

E quebrantos e encantos.

Dois pra lá dois pra cá.

 

Penso no teu corpo

 

Publique e cumpra, vista baby-dool, biquínis,

Que saudades da Twiggy e das explosões nas praias de Bikini,

Desculpe-me se os nomes estiverem errados, gostei do seu triângulo, cor Oncinha, olhos de coelhinha, cabelos de Amazonas, peitos de guerreira.

Intrépida do face, sensual desde a alma de ninfa que habita em ti.

Beija a minha alma, cega os meus olhos pra que eu só sinta prazer por ti.

Não digo utopias, canto o seu corpo de Valquíria nesta noite beijando sua nuca, sua alma que geme por minha ausência junto a ti.

Ouço agora Celina Dion, Ave Maria.

Deus seja louvado Ester.

 

Eu nunca escrevi pra você

 

Embora raios caiam, o meu amor foi pra você, acredito que sim entre você e Eu, mesmo que não, me enganei sim entre músicas, luzes que ofuscava os Meus pensamentos até eu beber o seu corpo num dia em tempos idos.

Sorrio, sorrio entre a livre opinião da música que agora toca e diz entre Fascinações e orações não benditas, que parte os nossos corpos em dois Entre canções e vontades de fazermos um corpo em um só.

 

Não penso

Logo existo, entre faltas e vontades do amanhã, quando me banho no não mais caudaloso Rio Almada, que afogam os meus sonhos, minha alma que caminha entre sonhos e irrealidade que me entorpece, entre os ocasos das estrelas que brilham em meus olhos.

Observo a sombra do teu corpo que desfila entre futuros destinos que nos guiará, entre efeitos não especiais, mas, como raios intransigentes que cai tentando nos unir, no calor da noite, em pleno verão que nos queima apesar do calor da lua que nos bronzeia quando estamos despidos de corpo e da alma que nos inebria em busca do amanhã.

Quando calienta el sol em compasso com os seus lábios ávidos pra eu te beijar.