E La nave va
Viajo,
Como você já não me quer perto dos
seus olhos,
Já que o meu amor não lhe interessa
mais.
Sigo em um navio desmantelado,
Que transportam os exalantes, com os
olhos cheios de lágrimas,
Que se esvai nas espumas flutuantes,
que vai e que vem, no depois dos
Sonhos que percorriam as madrugadas,
agora
Restritos a segunda classe dos
devaneios,
Dos condenados, no silêncio
insensível que agora
Governa-me com mãos firmes, como o
martelo de Thor.
O universo, agora não me é adverso,
apenas indiferente, do meu sonhar,
Que não me abandona nessa intensa
viagem, que peregrino
Sozinho, entre o céu e a terra,
esperando o beijo da noite
E o sacolejo de uma nova manhã.
Observa-me estou a dois passos de
você,
Escute o silencio peculiar das
escuridões sem fim.
Não se aniquile, vês que estou a dois
passos
Do firmamento, que nos unirá mais uma
vez...
Como você me quer!!!!
Salitre
Sinto o seu corpo envolto, precoce preto,
Sinto a sua pele pretensa branca, cor
púrpura talvez.
Sinto o seu andar entre areias e
praia, talvez.
Gosto dos teus lábios que não chegam
a mim.
Em sonhos, entre sonhos e biquínis
negros penso em ti,
Toda nua só pra mim, está noite eu
quero te ver
Toda morena
Só pra mim.
Gata profana
Forma de pecados constantes, lábios endiabrados,
Curvas sinuosas, taças recheadas,
cópula perfeita.
Beijo os seus olhos, dedilho as suas
formas sem asas,
Dispo-me dos sonhos, pois, você é
real aqui e agora.
Beijo o seu suor, bebo as lágrimas
dos prazeres que você exala,
Sou você em mim e eu em você.
Gata profana, agora contrita e de
joelhos beijo a sua fronte,
Com desejos contidos e orações que os
anjos não pode ouvir.
Gata profana quem é você?
Nenhum comentário:
Postar um comentário