terça-feira, 17 de janeiro de 2023

apoesiadosdias

Santa Prostituta


Venha com os seus santos planetas

Sol,

Lua,

Mercúrio,

Vênus,

Marte,

Júpiter

e Saturno

Venha como

No Evangelho copta dos egipicios e nos papiros mágicos

Gregos perante um céu invisivel

Que transborda nos meus pensamentos não senis

Venham como os 365 dias do ano que talvez nos modifique

E nos transforme em meros expectadores dos sete tronos

Que compõe os meus sonhos não material, que

Povoam os seus sonhos que não sãos os meus,

Trazendo os Santos anjos que povoa o segundo céu

Das nossas ilusões incontidas

Que venha a Santa prostituta entre os céus e a terra

Com o carinho que lhe é peculiar.

Venha Santa Prostituta!!!

 

Beija-me mais uma vez antes que eu morra

 

Sinto que o seu adeus não foi sincero,

Então me beija de novo antes que eu morra,

Não por falta de outro amor, mas, pra ficar

Com saudades dos seus lábios e do seu coração.

Arfante, se você sentir saudades de mim, mas antes beba o último gole.

Beija-me mansamente, pausadamente, antes

De perder-me entre caminhos estreitos e ruas desertas, Queixando-se da falta de luz nos postes, quando fazíamos amasso.

Beija-me como se fosse a última vez e diz como será

O gosto do último beijo que estou agora implorando de ti.

Beija-me como uma gata, diz entre paixões e

Um fundo de saudades do último beijo que você me deu, talvez na

Próxima primavera que talvez não venha.

Deixo a minha alma pra ti, antes essência

Da minha vida pra que não chore por mim.

Não fique triste, não morrerei sem o seu ultimo beijo,

Sem ouvir Love Hurts e Vivo Per Lei.

Dont cry, Não chore por mim, enquanto as acácias

Não florescerem e o Rio Almada não secar.

Te beijo pela última vez antes de morrer de saudades

E do tédio que o seu corpo não tem.

Afinal você não me conheceu como eu gostaria que me conhecesse,

Hasta la vista, "centi annis".

 

Quando dois

 

Te olho sinto que nós somos uns só, pensos

Na vida e no sol que nos queima quando estamos

Distantes fora da rota por assim dizer, caminhos difusos

Entre ruas pelas quais não nos encontramos.

Contigo não aprendi nas escuridões dos quantos

Tempos que vivemos, exigindo eu de você

E você de mim, sem pretensões,

Sem bebidas e ilusões causadas pelas

Ilusões peculiares que existiu entre mim e você.

Ouço Binha e Zito entre acordes,

Talvez no Beco do Fuxico entre histórias

Que até hoje me faz morrer por ti.

Bebo a nossa história entremeada

Na minha alma e tomo mais uma dose

Pra que eu não me deixe partir de ti.

 

O Último tango

 

Engraçados nunca dançamos um tango as margens do Rio Almada

Mas, sinto o seu corpo sinuoso mesmo distante

Dos acordes das violas e das marcações

Que bate em meu coração.

Já dizia a canção dois pra lá dois pra cá

Que deixava um frio na alma entre jardins e mar, frio na alma que embebedava a minha boca na sua, entre juras que morreríamos

Naquela hora, entre acordes e cordas nas quais

Não enforcaríamos os nossos sonhos entre silêncios

E quebrantos e encantos.

Dois pra lá dois pra cá.

 

Penso no teu corpo

 

Publique e cumpra, vista baby-dool, biquínis,

Que saudades da Twiggy e das explosões nas praias de Bikini,

Desculpe-me se os nomes estiverem errados, gostei do seu triângulo, cor Oncinha, olhos de coelhinha, cabelos de Amazonas, peitos de guerreira.

Intrépida do face, sensual desde a alma de ninfa que habita em ti.

Beija a minha alma, cega os meus olhos pra que eu só sinta prazer por ti.

Não digo utopias, canto o seu corpo de Valquíria nesta noite beijando sua nuca, sua alma que geme por minha ausência junto a ti.

Ouço agora Celina Dion, Ave Maria.

Deus seja louvado Ester.

 

Eu nunca escrevi pra você

 

Embora raios caiam, o meu amor foi pra você, acredito que sim entre você e Eu, mesmo que não, me enganei sim entre músicas, luzes que ofuscava os Meus pensamentos até eu beber o seu corpo num dia em tempos idos.

Sorrio, sorrio entre a livre opinião da música que agora toca e diz entre Fascinações e orações não benditas, que parte os nossos corpos em dois Entre canções e vontades de fazermos um corpo em um só.

 

Não penso

Logo existo, entre faltas e vontades do amanhã, quando me banho no não mais caudaloso Rio Almada, que afogam os meus sonhos, minha alma que caminha entre sonhos e irrealidade que me entorpece, entre os ocasos das estrelas que brilham em meus olhos.

Observo a sombra do teu corpo que desfila entre futuros destinos que nos guiará, entre efeitos não especiais, mas, como raios intransigentes que cai tentando nos unir, no calor da noite, em pleno verão que nos queima apesar do calor da lua que nos bronzeia quando estamos despidos de corpo e da alma que nos inebria em busca do amanhã.

Quando calienta el sol em compasso com os seus lábios ávidos pra eu te beijar.

 

 

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