quarta-feira, 4 de setembro de 2024

apoesiametafóricadeclaudioluz (Setembral)

Metáforas amorosas

Não sei se te amo mais do que o ontem!

Não tenho aquela força infantil,

Como na adolescência,

Talvez agora com um grande coração,

Agora metafórico, corroído pelo tempo, sem amarguras.

Por isso ainda posso amar como nos velhos

Tenros tempos, agora muito mais relativo

Do que outrora épicas, épocas quando o

Pulsar era mais forte ao te fitar.

Somos agora o tempo e o vento, ondas que

Vem e que voltam, riscando as areias, mareando os

Olhos, cabelos brancos despenteados, pétalas

Pratas, olhares a serem preenchidos,

redimidos em orações não renovadas.

Somos caminhos da mesma estrada, como metáforas,

Antes amorosas, agora entre olhares, ainda podemos

Sonhar em um novo porvir.

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