Elegia para Minha Mãe Maria da Glória da Luz Souza (Glorinha)*
A madrugada calou-se, transformando-se numa
Manhã cinzenta, talvez bela.
O dia em lágrimas se desmancha!
A chuva agora é um Tributo de Deus por
Ter lhe chamado para não viver, mais entre nós.
Já não está mais aqui, agora é a sua aura espiritual
Que nos fortalece.
Choro como filho, como poeta, agora são
Pensamentos em adágio.
Relembro as lições de vida que me propôs, como se
Em viagens estivéssemos.
Agora as palavras são sufocadas pelo esquife que
Adorna o seu corpo, agora inerte.
És rosas perfumadas, deixando para nós
Um rastro de lembranças, és agora a
Esperança de Deus a nos consolar.
Deus é bom!
Deus é Pai
Deus agora é o amor
Que nos consolará.
Agora divago procurando entender o “Vigiai e Orai”,
pois não sabia que seria nesta madrugada e creio que
Ele te buscou, por que estava pronta para esta
Viagem infinita, que nos consola de um dia estarmos
Juntos!
Mãe, agora renascentes para Honra e Glória do
Nosso Senhor Jesus Cristo, que agora nos consola.
Em nome do Pai e do Espirito Santo. Amém!
Cláudio Luz – *Em 27 de outubro de 1992
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